Um Biógrafo Responde aos Críticos de William Branham

09/02/2014 02:33

Por Owen Jorgensen

 

Meu nome é Owen Jorgensen. Alguns de vocês podem me conhecer como o autor de “O Sobrenatural: A Vida de William Branham”. Levei 25 anos para pesquisar e escrever essa biografia, então você sabe que eu passei muito tempo pensando sobre a vida do irmão Branham. Aqui estão alguns pensamentos que podem ser úteis para aqueles que possam estar questionando o seu ministério.

 

Brian Tracy, um famoso palestrante motivacional, diz sobre a natureza humana: Suas crenças atuam como um conjunto de filtros que selecionam a informação que está inconsistente com eles. Você não precisa necessariamente acreditar no que você vê, mas você vê o que você já acredita. Você rejeita a informação que contradiz o que você já tiver decidido a acreditar, ou se não, suas crenças, seus preconceitos, são baseados em fatos ou fantasia”.

 

Eu concordo. É preciso esforço para ser honesto e objetivo. O caminho fácil para as pessoas é filtrar quaisquer fatos que contradizem suas teorias e, em seguida, eles sempre acham que estão certos. Eu acho que esta é uma razão para as pessoas rejeitarem a Mensagem da hora.

 

Pode-se ir a muitas direções ao explicar a vida extraordinária de William Branham, incluindo a forma como ele se encaixa em dezenas de Escrituras. Mas aqui eu gostaria de apresentar uma ideia muito básica. Nicodemos disse a Jesus: “Sabemos que Tu és um mestre enviado por Deus, porque nenhum homem poderia fazer estas coisas a menos que Deus estivesse com ele”. Se isso era verdade para Jesus, por que não seria verdade para alguém que fez milagres semelhantes em nome de Jesus?

 

Considere por um momento o dom miraculoso de discernimento de William Branham. Vou pegar um caso particular para este exemplo porque isso aconteceu com Minnie Peterson, que é uma amiga pessoal minha. Ela era uma estranha para o irmão Branham, quando ela esteve diante dele em uma fila de oração em 1955. Ele disse a ela sete coisas...

(1) Você está em pé aqui por alguém;

(2) é a sua meia-irmã,

(3) que está doente com febre reumática;

(4) e a sua filha está doente,

(5) com febre;

(6) e o seu filho está doente;

(7) e os seus dentes precisam de cura.

(Você pode ouvir o que o irmão Branham disse a Minnie no sermão “Doutor Moisés” 14/01/1955, § 55, pelo www.Branham.org)

 

Minnie Peterson me disse que cada uma dessas coisas era verdade. “Mas espere”, o crítico poderia dizer, “Branham estava errado quando ele começou dizendo ‘você está aqui de pé por alguém’, porque ela queria oração por seus próprios dentes”. Não, seu discernimento estava correto. Minnie me disse que seus dentes estavam machucados no início da semana, e ela tinha orado sobre isso no início da semana... mas quando ela estava na fila de oração, ela não estava pensando em seus dentes porque ela estava tão preocupada com a sua meia-irmã de nove anos de idade que havia de repente ficado paralisada com uma febre alta.

 

Esse é o meu primeiro ponto... os críticos não conhecem todos os fatos. Ninguém sabe todos os fatos. Alguns dos críticos nos dias de Jesus disseram que Ele não podia ser o Messias porque Ele veio de Nazaré, e diz a Escritura que o Messias viria de Belém. Eles fizeram o seu julgamento com base em informações incompletas.

 

Mas o meu segundo ponto é mais forte. Quais são as chances de um homem dizendo a uma estranha sete fatos sobre ela, e esse homem estar correto em todos os sete? As probabilidades estatísticas são tão astronômicas quanto a ser praticamente zero. O irmão Branham nunca tinha visto Minnie antes ou ouviu falar dela. Como ele sabia que ela tinha uma irmã, e muito menos uma meia-irmã? Como ele sabia que ela tinha filhos? E como é que ele sabia que ela tinha orado sobre os dentes antes daquela semana? Mas isso aconteceu. Ele sabia.

 

Esta então é a primeira pergunta importante que um cético deve perguntar sobre o ministério incomum de William Branham: como que ele fez isso? Como ele sabia esses 7 fatos sobre a vida de Minnie Peterson? Esta é uma questão grave, que requer uma consulta honesta. Que possíveis explicações poderia haver para uma coisa tão fantástica acontecer? Aqui estão as opções como eu as vejo...

 

Teoria nº. 1: Ele fez um palpite de sorte.

 

Minha resposta: Uma ou duas vezes, talvez, mas ele mostrou este cuidadoso discernimento dezenas de milhares de vezes. Assim, a teoria do “golpe de sorte” é estatisticamente impossível.

 

Teoria nº. 2: Ele podia ler mentes.

 

Minha resposta: Os cientistas têm feito muitos experimentos duplo-cegos tentando descobrir se existe tal coisa como a percepção extra-sensorial, e todas essas experiências não conseguiram provar que a PES existe. Exatamente como funcionaria a leitura da mente de qualquer maneira, quero dizer, que ciência estaria por trás disso? Não, o irmão Branham não podia ler mentes. Ninguém pode.

 

Teoria nº. 3: Era tudo uma farsa. Ele plantou pessoas.

 

Minha resposta: Por mais de 17 anos, o irmão Branham orou por 100.000 pessoas, pessoalmente, em todo o mundo, e em todo esse tempo nunca ninguém veio à frente e disse que eles foram pagos para mentir, ou qualquer coisa assim. Não, não era uma farsa. Ele discernia pessoas com cartões de oração; ele discernia pessoas sem cartões de oração. Muitas vezes ele dizia para estranhos seus nomes e endereços. Ele teve um número de diferentes administradores de campanha ao longo dos anos. Nenhum deles alegou algum delito. Não houve truques envolvidos. Lembre-se que os microfones da década de 1950 eram do tamanho de cachorros-quentes e que os menores alto-falantes eram do tamanho de bolas de beisebol. Você não pode esconder um alto-falante em seu ouvido como você pode hoje. Tanto quanto posso dizer, isso exclui as possibilidades naturais, deixando-nos apenas com teorias sobrenaturais para considerar.

 

Teoria nº. 4: Talvez ele obteve o seu discernimento diretamente de Satanás.

 

Minha resposta: O irmão Branham usava o seu dom de discernimento para aumentar a fé das pessoas o suficiente para aceitarem a Jesus Cristo como seu curador. Ele deu todo o crédito a Jesus Cristo. Isso não é algo que Satanás iria sancionar. Quando Jesus esteve na terra, os demônios com que Ele chegou perto gritavam, pedindo-Lhe para deixá-los sozinhos. Não há exemplo na Bíblia de uma pessoa de inspiração demoníaca usando um dom de discernimento em conjunto com a cura divina. Nenhum. Em contraste, Jesus definitivamente tinha o dom de discernimento e o dom da cura divina. Por isso, seria um erro atribuir o dom do irmão Branham às forças satânicas, quando não há referências bíblicas para apoiar tal afirmação.

 

Teoria nº. 5: O irmão Branham foi um dos falsos profetas contra  os quais Jesus nos advertiu em Mateus 24:24... “Cuidado com os falsos profetas, que farão grandes sinais e prodígios e enganarão a muitos”.

 

Minha Resposta: O que Jesus disse é verdade... cuidado, porque os falsos profetas estão por aí e eles estão ocupados enganando. Mas note, Jesus não nos disse o que seriam esses grandes sinais e prodígios. Por que aqueles “sinais e maravilhas” seriam “discernimento e cura” – que são as mesmas coisas que Jesus fez quando andou na terra? Por que “discernimento e cura” seria bom há 2000 anos atrás mas ruim agora? Não seria isso, é claro. Hebreus 13:8 diz que Jesus Cristo é o mesmo hoje como Ele foi ontem. Então o irmão Branham não se encaixa com os falsos profetas de Mateus 24:24. Além disso, se você ler o versículo 27, ele te leva direto para a profecia da “vinda do Filho do Homem”, que é Jesus em Sua forma profética, chegando ao fim dos tempos de forma tão abertamente visível como um relâmpago. O ministério de William Branham foi aberto ao mundo – e ainda está.

 

No entanto, alguns cristãos dizem que foi a sua doutrina que fez dele um falso profeta. Acho que por isso eles querem dizer que a sua doutrina veio de Satanás.

 

Minha resposta: O que William Branham ensinou que prejudicaria a alma de alguém? Resposta: Nada do que ele ensinou faria mal a ninguém. Ele ensinou que as pessoas devem se arrepender e serem batizadas em nome de Jesus, e que então Deus lhes daria o Espírito Santo, que é a vida eterna. (Hmm... essa é a mesma coisa que Pedro pregou em Atos 2:38). O irmão Branham ensinou que devemos nos amar uns aos outros, e perdoar uns aos outros, e fazer coisas boas para cada um que podemos. (Existem queixas sobre isso?) Sim, ele disse algumas coisas que ofenderam algumas pessoas. Assim fez Elias, Eliseu e João Batista, e assim o fez Jesus com relação a este assunto. O irmão Branham está em boa companhia aí.

 

“Espere um minuto”, diz o crítico, “William Branham ensinou contra a Santíssima Trindade. Isso bem aí é o suficiente para fazer dele um falso profeta”.

 

Minha resposta: Isso não é exatamente verdade. O irmão Branham acreditava no Pai, no Filho e no Espírito Santo, mas não como “um Deus em três pessoas” do jeito que é tantas vezes ensinado. (Olhe, até mesmo aquelas pessoas que acreditam na doutrina de “um Deus em três pessoas”, até mesmo eles admitem que isso não faz qualquer sentido.) O irmão Branham ensinou que Deus, o Pai é um Espírito (o Espírito Santo) e que não podemos conhecer um Espírito. Então, Deus Se fez carne e habitou entre nós por um tempo. Isso foi Jesus Cristo, que nós chamamos de o Filho de Deus. (Isto é exatamente o que João capítulo 1 diz. Nenhuma falsa doutrina aí.) Depois que Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou, Ele voltou para o Pai, e então Ele enviou de volta o Seu Espírito para habitar em Seus filhos. Pai, Filho e Espírito Santo, exatamente como o Novo Testamento ensina. Além disso, onde na Bíblia diz que você tem que crer em “Trindade” para ser salvo? Ela não disse isso. O Novo Testamento diz que você tem que crer em Jesus Cristo para ser salvo. E surpresa... isso é o que o irmão Branham ensinou também.

 

Teoria nº. 6: Seu dom era de Deus, mas William Branham agiu errado quando ensinou doutrina. Se ele tivesse só orado pelo enfermo estaria tudo bem.

 

Minha resposta: Você já refletiu nessa ideia completamente? Você está dizendo que Deus foi míope e que pegou o homem errado para dar um dom sobrenatural tão monumental para quê? Ou você está dizendo que Deus propositadamente deu a William Branham este grande dom sobrenatural sabendo que ele iria acabar ensinando errado? Qual seria o propósito disso? Nenhuma dessas respostas corresponde ao Deus onipotente e onisciente da Bíblia. O que você realmente pode estar dizendo é: “Ele não ensinou o que eu acredito, por isso ele deve ser do mal”. (Releia o comentário de Brian Tracy sobre a natureza humana.) Bem, se estamos corretos em nossa doutrina, Deus não teria necessidade de enviar um profeta de modo algum, estaria? Mas Jesus disse: “Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas”, então aparentemente Elias deve aparecer em algum momento, em algum lugar, e fazer alguma restauração. Se você fosse Deus, como você vindicaria um tal Elias dos dias modernos?

 

Teoria nº. 7: O dom surpreendente de William Branham de discernimento veio de Deus com o propósito de vindicá-lo como um verdadeiro servo de Deus.

 

Minha resposta: Esta é a única teoria que corresponde a todos os fatos físicos, espirituais e bíblicos. É por essa razão que eu creio nisso desta maneira. O irmão Branham nunca disse que tinha o espírito de Elias, mas ele apontou muitas das Escrituras deste tempo do fim que Elias cumpriria – e adivinhem: a vida do irmão Branham foi compatível com todas essas Escrituras. Eu lhe direi ao menos uma coisa que ele obviamente restaurou: ele restaurou a prova visível de que Jesus Cristo é real. Jesus disse: “Aquele que crê em Mim, as obras que Eu faço ele também as fará; ainda maiores do que estas fará, porque Eu vou para junto do Pai”. Ninguém cumpriu esta passagem da Escritura mais completamente do que o pequeno e humilde William Branham.

 

Para aqueles que são céticos, antes de rejeitar o ministério de William Branham, dê alguma consideração séria a esta pergunta: Como ele fez isso? Não pule esta pergunta. Você precisa se estabelecer numa resposta sensata e honesta. Se você chegar à mesma conclusão a que eu cheguei, então a sua próxima pergunta deve ser: O que isso significa para mim?

 

Um dos meus acontecimentos favoritos ao pesquisar a vida do irmão Branham foi quando eu o ouvi dizer a uma mulher que estava sentada na platéia durante uma de suas reuniões de 1957, em Edmonton, Canadá. “Aqui, bem ali paira essa Luz sobre uma mulher. Ela está sofrendo com pressão arterial elevada. Fique de pé. O nome dela é Sra. Fishbrook. Você é desta cidade. Você mora na Rua 125. O número de sua casa é 13104. Isto é exatamente correto. Se isto estiver certo, levante a mão. Tudo bem, vá para casa. Você está curada, senhora. Jesus Cristo te torna sã”. (Deus Projetando o Seu Amor, 6/08/1957, § 52)

 

Agora, quais são as probabilidades estatísticas de William Branham adivinhar isso?

 

Owen Jorgensen, 2014

 

Texto original: A Biographer Answers Critics of William Branham

 

Sobre o autor:

Owen Jorgensen, ou “irmão Owen”, como é carinhosamente chamado pelos amigos, nasceu da segunda geração de dinamarqueses americanos produtores de trigo, perto da pequena cidade de Coulee City, Washington, em 1952. Como um menino de escola, ele desenvolveu um amor e aptidão pela escrita, e quando chegou como um jovem adulto a aceitar o ministério de William Branham, ele imediatamente começou a sentir um grande desejo de narrar sua história de vida notável. Escreveu vários tratados no final dos anos 70, incluindo “Um Verdadeiro Profeta Para a Nossa Geração?” e “Um Profeta Ordenado Por Deus”, ambos os quais já foram amplamente distribuídos em vários idiomas em todo o mundo. O irmão Owen continuou a servir ao Senhor pastoreando uma pequena igreja em sua cidade natal e criando quatro filhos, bem como de se aventurar em diversas missões em viagens internacionais. Mas, não foi até anos mais tarde, em 1986, que o seu chamado freqüentemente lembrado para escrever esta biografia começou a se materializar.

 

Durante vários anos ele diligentemente escutou a cada sermão de William Branham pregado em ordem cronológica, indexando e organizando cada evento e fazendo milhares de páginas de anotações, até que finalmente começou a escrever a história! Seu fardo desde o início foi retratar as pessoas do mundo, especialmente os jovens cristãos, a realidade soberana do ministério que Deus havia enviado em nossa geração – de que Jesus Cristo está vivo hoje e que é o mesmo ontem, hoje e eternamente. O impressionante projeto consumiu milhares de horas de pesquisa, entrevistas e escritos, e Satanás se enfureceu contra ele de diversas maneiras. Mas à medida que cada livro saía, ele era fortalecido pela tremenda resposta e o encorajamento dos cristãos agradecidos que foram tão edificados pelo trabalho. Agora que este projeto está concluído, o irmão Owen continua a trabalhar em sua fazenda, apreciando os seus muitos netos, e serve ao Senhor Jesus Cristo não importa quando e sempre que a oportunidade possa vir.

Fonte: Supernatural Christian Books

 

Tradução: Diógenes Dornelles

 

        

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