O Significado da Palavra "Kosher"

10/09/2011 16:31

Em algumas festividades religiosas do povo judeu quando havia a ministração de pão ou mesmo quando o israelita ofertava no tabernáculo, este pão na maioria das vezes deveria ser ázimo, ou seja, sem fermento. Na noite em que Jesus ceou com os Seus discípulos, Ele estabeleceu a ordenança da Ceia fazendo uso de um pão ázimo para representar o Seu corpo que seria entregue pelo pecado na cruz. Este pão sem fermento ou levedura ministrado na Páscoa e em diversas outras festividades judaicas é chamado de matzá. Entretanto, quando o irmão Branham ministrava a comunhão no tabernáculo Branham, ao referir-se ao pão ázimo e sem levedura, que é o pão apropriado para o culto da ceia, ele o chamava de “kosher”, conforme podemos observar em algumas referências citadas abaixo:

A CHAVE PARA A PORTA

07 de outubro de 1962 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO

148     A Bíblia diz quando Ele partiu o pão e o abençoou, disse, “Tomai e comei, este é o Meu Corpo que é partido por vós. Fazei isto em memória de mim”. E quando tomamos estas pequenas porções de pão, do “kosher”, o qual é feito sem levedo.

COMUNHÃO - 04/02/1962

04 de de fevereiro de 1962 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: EUA

134     Estas pequenas porções são pão kosher feito sem gordura, tempero, e assim por diante, que representa o corpo do Senhor.  Não é redondo, é todo partido em pedaços. É porque significa Seu corpo partido que foi partido por nós. E que Deus conceda Suas bênçãos a cada um que o come. Agora, isso não é o corpo, só representa o corpo.

HEBREUS VII - PARTE II

22 de setembro de 1957 (Noite) - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO

108     E aqui está Ele. E nesta noite, quando nós tomarmos a comunhão, nós quebramos o pão kosher, pois é o corpo de Cristo.

LEMBRANDO-NOS DO SENHOR

09 de dezembro de 1962 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: EUA

27       Poderíamos, claro, começar com a mesa do Senhor, porque esse é um bom lugar que todos nós lembramos. Lembrando do Senhor à mesa Dele, o que, na realidade, o texto se refere a isso. Mas, isso é, Paulo disse que é para tomarmos o cálice e - e beber o - o sangue, e comer o pão kosher, em memória, para lembrarmos o que Ele fez por nós.

MUDOU DEUS, ALGUMA VEZ, O SEU PARECER ACÊRCA DE SUA PALAVRA?

18 de abril de 1965 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO

182     O pregador disse... Eu mesmo conheço um pregador Pentecostal... Agora todos eles começaram distribuindo um kosher redondo, que significa Astarote, o deus da lua, uma hóstia, kosher, digamos: “Feche os seus olhos e tome isto, se isto fere a sua consciência”. Fechar seus olhos? Uma hóstia redonda? O que significa isto? Estamos tomando um corpo partido, Jesus Cristo quebrado, não um deus lua redondo, Astarote, que Maria tomou o lugar de (e o kosher romano continua redondo)... Pois o deus lua - deusa, não deus. Nós temos um kosher partido. Certamente. Oh!

O CONSOLADOR

01 de outubro de 1961 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO

182     Estamos preparando, em poucos minutos, para partir o pão, aquele pão “kosher” o qual representa a Palavra.

O TEMPO DA COLHEITA

12 de Dezembro de 1964 - PHOENIX - ARIZONA - E.U.A. - Tradução: GO

57       Jesus uma vez disse, em São João 6: 48, eu creio que isto é certo, como eu anotei isto nesta manhã, “Eu sou o Pão da Vida”. Isto foi na festa da Páscoa, quando os Judeus estavam - estavam comendo seu ‘kosher’ em comemoração do maná que caía no deserto,

ORDENAÇÃO

04 de novembro de 1962 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO

77   Enquanto eu seguro, esta noite, nesta pequena travessa aqui, é o pão que representa a carne de nosso Senhor, porquanto foi feito pão kosher [Preparado sem fermento - Trad.] por mãos cristãs. E agora ele vem a nós, como um símbolo do corpo partido de nosso Senhor.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE HEBREUS - 3ª PARTE

06 de Outubro de 1957 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO

194     A Igreja Católica ensina: “A santa eucaristia, a qual é o corpo de Cristo, que quando você recebe este pão e kosher, é o Espírito Santo, o Espírito Santo, a santa eucaristia.” Vêem?

Nota: Todas estas referências foram extraídas do programa “Busca” da Palavra Original.

 

O leitor deve ter observado nestas referências que em todas as ocasiões em que o irmão Branham fazia menção à palavra kosher, ele aludia unicamente ao pão sem levedura ministrado na comunhão. No entanto, esta palavra é utilizada mais propriamente na cultura judaica para se referir a tudo aquilo que é puro, o que conseqüentemente não se limitava somente a um pão ou algum outro alimento, mas também a utensílios e práticas do dia-a-dia. Todo o alimento puro é chamado de kosher, enquanto que o impuro é chamado de treifá.

A fim de que você possa compreender melhor esse assunto, extraímos algumas explicações encontradas em dois livros, e que lhe auxiliarão a adquirir um maior esclarecimento.

 

KOSHER — REGRAS ALIMENTARES ESTRITAS

Os judeus têm regras detalhadas para a alimentação, normas cujas origens se encontram na Bíblia. Os alimentos que podem ser comidos são chamados kosher, palavra que originalmente significava "adequado" ou "permitido". A carne só pode provir de animais que ruminam e têm o casco partido, o que exclui o porco, o camelo, a lebre, o coelho e outros. Das aves, podem-se comer as não-predatórias. Dos peixes, são kosher apenas os que possuem escamas e barbatanas; logo, estão eliminados polvos, lagostas, mariscos, caranguejos, camarões etc. Os animais e as aves que não podem ser comidos são denominados impuros; tampouco se podem comer seus ovos ou beber seu leite. Toda comida feita de sangue também é proibida, já que a vida está no sangue. Assim, é importante que ao abater os animais, seja extraído deles o máximo de sangue possível. O restante é retirado com água e sal. Os animais devem ser abatidos por um especialista, sob superintendência rabínica, da maneira mais rápida e indolor. É proibido comer qualquer carne que não tenha sido obtida de um animal abatido segundo as regras. As frutas e verduras são todas kosher, bem como a maioria das bebidas alcoólicas e não alcoólicas. A exceção são as bebidas feitas de uva (vinho e conhaque), que devem vir de produtores judeus e ser cuidadosamente rotuladas. Além dessas regras, os judeus têm um costume especial que proíbe comer derivados de leite juntamente com derivados de carne. Se o cardápio contém bife, o molho não deve conter manteiga, nem se deve terminar a refeição com café com leite, creme ou sorvete. Para garantir que esses dois tipos de alimentos não se misturem, os judeus ortodoxos usam dois conjuntos de utensílios de cozinha, um para leite e outro para carne. Eles devem ser lavados em bacias separadas e enxutos com diferentes panos e toalhas. Algumas pessoas chegam a ter duas geladeiras e duas lavadoras de louça.

Fonte: O Livro das  Religiões.

 

Qual a base para as leis dietéticas a que os judeus obedecem?

Um alimento proibido é treifá, “impróprio”. A designação kosher empregada em relação a um alimento indica ser este ritualmente correto; usa-se para qualificar não apenas alimentos como também qualquer objeto que preencha os requisitos rituais. Originariamente, a palavra treifá significa que a carne era obtida causando-se sofrimento a um animal. Até a carne de animais que causam dor a outros é proibida; nenhum animal carnívoro é Kosher. A carne proveniente da caçada esportiva constitui também tabu, pois o Judaísmo proíbe a matança pelo prazer do esporte. Os judeus que hoje observam as leis dietéticas não encontram dificuldades nem se sentem prejudicados. Eles consideram as práticas kosher símbolo de sua herança distintiva, uma lição cotidiana de auto-disciplina e um lembrete constante de que o humano deve sentir piedade por todas as coisas vivas.

Fonte: Guia do Judaísmo

 

Creio que estas explicações devem ser satisfatórias para que o leitor compreenda em definitivo que a palavra kosher não se refere somente ao pão ázimo ou sem fermento, mas sim a tudo aquilo que é considerado puro, santo ou o mais apropriado para uma determinada ocasião. Havia algumas festividades, como por exemplo no Pentecostes, em que o israelita deveria ofertar pão com fermento no santuário (Levítico 23:15-17). Se algum ofertante oferecesse pão ázimo, ou seja, sem levedura, ele não poderia ser admitido pelo sacerdote porque tal pão não seria considerado kosher para aquela ocasião ou festividade por não ser ritualmente correto.

A irmã Rebekah Smith, tratando talvez de corrigir algum mal entendido deixado pela maneira como o irmão Branham se referia à palavra kosher, publicou uma matéria na Revista Only Believe sobre os elementos da comunhão explicando o significado da palavra kosher, dando ao pão da ceia o seu nome correto:

“Pão Kosher”. No tempo do êxodo dos israelitas desde o Egito, as Escrituras nos contam que eles tiveram que tomar a “sua massa antes que levedasse”. Êxodo 12:34. Desde aquele dia, este evento tem sido comemorado durante a festividade judaica da Páscoa com o comer do Matzá, pão não levedado. A palavra “kosher” refere-se ao alimento que tem sido preparado de acordo com a receita tradicional judaica.

Fonte: Revista Only Believe Vl 2, nº 2.

 

COMO PREPARAR UM MATZÁ:

Matzá é uma bolacha ou pão, não-fermentado, feito de farinha de trigo e água. O processo de fabricação é cuidadosamente controlado, e o tempo total de preparo não deve exceder 18 minutos (em casa pode variar conforme o forno), a fim de garantir que não tenha início a fermentação da massa. O matzá possui vários furinhos, feitos na massa antes de ir ao forno para impedir a formação de bolhas de ar e o conseqüente crescimento da massa. Depois de assado, o matzá não corre mais o risco de fermentação, e pode ser triturado e utilizado como farinha no preparo de bolos, pães e outros pratos.

RECEITA PARA UMA CEIA DE 30 PESSOAS:

Ingredientes:

125 g de farinha sem fermento

½ colher de chá de sal

Uma colher de sopa de manteiga

Uma colher de sopa de óleo vegetal

75 ml de água

Uma gema de ovo

Modo de preparo:

a. Separe um recipiente de tamanho médio (exemplo: tigela ou bacia)

b. Peneirar a farinha sem fermento, sobre este recipiente (tigela ou bacia).

c. Misture o sal à farinha.

d. Derreta (tem que ficar líquida) a manteiga, e a derrame sobre a farinha, misturando tudo muito bem com os dedos.

e. Coloque a gema em um copo (ou qualquer recipiente) e acrescente junto, o óleo vegetal e a água, misturando com o uso de um garfo estes itens no copo.

f. Deite esta mistura (gema, óleo e água) na farinha já misturada com a manteiga e misture tudo com uma espátula, faca ou colher de pau.

g. Amasse bem a massa gerada na mistura acima, parta em bocados (normalmente 2, para esta quantidade) e estenda a massa com o rolo até ficar bem fina.

h. Com um garfo, fure toda a massa para que ela não cresça.

i. Coloque-a num tabuleiro ou forma circular, não untado (preferencialmente com tefal), a massa já esticada com o rolo.

j. Leve ao forno durante uns 12 minutos (pode variar conforme o tipo de forno).

Observação:

O forno já deve estar pré-aquecido a uma temperatura de 200°. Quando você perceber que a massa já assou (ela tem que ficar consistente e sequinha), retire-a do forno deixando-a esfriar naturalmente. “O pão está pronto”.

O tempo de preparo do pão no forno pode variar para além dos 12 minutos ou para menos, se você tiver deixado o forno ligado a uma temperatura acima dos 200°. Mas se você fizer tudo certinho, o tempo da massa no forno, não deverá exceder 18 minutos jamais, pois já deverá estar queimando.

Conservação:

Este pão por não levar fermento e por não crescer, se conserva por um bom tempo, bastando colocá-lo depois de pronto em uma sacola ou recipiente plástico, e guardá-lo em algum local que não bata sol (dentro do armário) fazendo isso, ele pode durar até mais de três semanas tranquilamente.

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