Uma Entrevista Com Jack Vissing

10/04/2015 12:42

Algum tempo atrás nós publicamos aqui uma entrevista concedida por Jack Vissing, intitulada: Testemunho de Um Advogado de Jeffersonville sobre William Branham, que é um advogado local de destaque em Jeffersonville e que conheceu pessoalmente William Branham. Tempos depois, em 2014, Vissing concedeu uma outra entrevista à Gravações “A Voz de Deus” sobre suas experiências com o irmão Branham e sobre a Segunda Ponte Street em Jeffersonville, a qual passaremos também a publicar. Jack Vissing não é apenas um advogado talentoso, mas também um membro altamente respeitado da comunidade de Jeffersonville. Seus familiares foram líderes comunitários ao longo de décadas. Seu pai, Richard L. Vissing, foi o prefeito que por mais tempo permaneceu na história de Jeffersonville (20 anos), e também um amigo pessoal de William Branham. Jack não segue os ensinamentos de William Branham ou freqüenta alguma igreja afiliada; ele é um membro leal e ativo da Igreja local chamada Igreja de Cristo de São Lucas.

 

Uma Entrevista Com Jack Vissing

 

 

Bem, bom dia, eu sou Jack Vissing. John é o meu nome correto, mas ninguém nunca me chamou assim então é assim que nós sabemos que os estranhos me conhecem. Eles perguntam por “John” ao invés de “Jack”.

 

E eu sou o filho de Richard L. Vissing e eu sou por um longo tempo residente em Jeffersonville, Indiana, e eu fui um professor de escola, já trabalhei em estaleiros e eu agora sou um advogado e tenho sido um advogado desde 1976.

 

Embora eu esteja com 65 anos, não parece certo, sinto que estou falando do meu pai, quando eu falo em estar com 65!

 

Uma Entrevista Com Jack VissingSabe, eu tive a sorte de ser criado por um homem bem estabelecido e seguro que não possuía problemas de identidade. Meu pai, Richard Vissing, embora ele fosse prefeito por 20 anos – o qual é um dos mais longos períodos consecutivos de serviço que alguém já teve na cidade de Jeffersonville, e que foi oferecido o cargo de substituto governamental para ser exercido durante parte daquele tempo – começou como mecânico em uma garagem da família aqui em Jeffersonville.

 

Parte do tempo a família do meu pai possuía muitas pessoas que comiam da mesma cesta, então nos mudamos para o Jeffersonville Hotel que ele construiu. E isso foi... pelo menos nossa casa estava lá. A sala da família era o escritório e tínhamos um amistoso relacionamento um tanto informal com alguém que viesse. Uma das pessoas que vieram com uma certa frequência era o Rev. Branham.

 

Agora, nós nunca o conhecíamos como “Rev. Branham”; nós sempre o chamávamos de Billy e ele e o meu pai eram os melhores amigos. Creio que ele era alguns anos mais velho que o meu pai, mas não muito. E eles eram amigos.

 

Lembro-me sentado no chão, em frente à TV. Sentado, com esses dois companheiros atrás de mim bebendo uma xícara de café ou uma coca, contando histórias sobre como as coisas eram. Eles foram amigos por toda a vida.

 

Um dia meu pai me contou, ele disse: “Sabe, Billy Branham alimentava as pessoas”, disse ele. “Muita gente já teria morrido de fome na depressão, mas Billy carregava uma 22 com ele quando ele estava andando nas linhas de trem e atirava nos esquilos e coelhos e os trazia de volta e alimentava as pessoas”. Ele disse: “Nunca pensava duas vezes sobre isso”.

 

Agora, uma das questões que vocês trouxeram até a mim foi sobre a ponte George Rogers Clark e do fato de que as pessoas caíram e foram envolvidas no... elas ainda estão lá, elas estão dentro da coluna!

 

Agora, na verdade isso não foi amplamente divulgado. Ela foi inaugurada em 1929. Meu pai tinha 14 anos naquela época. Eles haviam tirado um carro da garagem e sentaram-se na linha onde a fita estava, durante a noite toda para serem os primeiros a passarem por cima com seu primo, e ele recebeu um pequeno medalhão de bronze que eles estavam dando para as pessoas na ponte naquele dia. Então, isso teria sido há um ano e meio a dois anos antes, quando eles estavam construindo aquela coluna. Minha avó, Maud, e uma outra senhora, Dorothy Phillips, que também eram membros do São Lucas, eram as pessoas mais jovens. Dorothy era da idade de meu pai e estava de pé sobre o banco e me contou esta história, de que ela assistiu ao desmoronamento dos andaimes, e que havia pessoas que caíram dentro da coluna, operários.

 

Uma Entrevista Com Jack Vissing

 

Agora, o cimento continuava chegando por cima deles e eles não puderam parar o despejamento, porque você tinha que continuar, você destruiria toda a coluna. Então, esses sujeitos estão lá até hoje...

 

O entrevistador: Dentro da coluna?

 

Jack Vissing: Dentro da coluna. Creio que de fato isso nunca foi amplamente divulgado na mídia, mas a minha avó me garantiu que isso era verdade e eu sei que Dorothy, que já faleceu faz tempo, disse que ela estava lá e viu isso.

 

Agora, essas são coisas que na verdade ninguém tinha essa comunicação instantânea como temos hoje, onde você é bombardeado “ad nauseum” por meio de entrevistas e repórteres, mas eu creio que não há absolutamente nenhuma dúvida em minha mente quanto ao que ocorreu.

 

O Entrevistador: Sua avó...

 

Jack Vissing: Sim e a Srª. Phillips

 

O Entrevistador: ...e a Srª. Phillips... elas testemunharam?

 

Jack Vissing: Sei que a Srª. Phillips testemunhou isso, porque ela continuou por um longo tempo me explicando sobre como ela tinha visto o andaime e viu aquelas pessoas lá em cima e que havia algum tipo de aparelho onde eles estavam despejando um monte de cimento dentro daquela coluna. E ela disse que de repente o andaime simplesmente veio aos pedaços e os homens simplesmente caíram no despejamento e que eles continuaram a despejar.

 

O Entrevistador: Ela não sabia quantos?

 

Jack Vissing: Não... Ela não se lembrava de uma contagem, mas foi um número de homens e eu não sei se haveria alguma maneira de se lembrar quantos realmente entraram, mas foi mais do que 1 ou 2 ou 3, foram... sabe, ela era uma criança, então ela estava em pânico no lado do rio observando isso. Então, sabe, poderia ter sido uma dúzia, poderia ter sido mais, mas foi um número significativo de pessoas, que, de repente, perderam o seu piso, o andaime desmoronou e o concreto continuava chegando.

 

O Entrevistador: E um monte de gente sabia disso naquela época?

 

Jack Vissing: Oh sim, naquela época. Agora, ninguém queria parar a ponte. A ponte precisava ser feita e eu acho que as pessoas tinham, bem, olharam em volta, disseram: “Bem, sabe, nós realmente teríamos que partir essa coluna e começar tudo de novo, agora, que tipo de atraso seria esse?”. E este é simplesmente um risco que aqueles companheiros assumiram por aceitar aquele tipo de trabalho.

 

É significativo notar que depois que essa ponte foi concluída, ela foi uma ponte de pedágio e a Segunda Guerra Mundial chegou e a fábrica de Munições do Exército de Indiana veio, e eles liquidaram isso, quase levou um curto espaço de tempo, porque as pessoas que trabalhavam na fábrica estavam usando essa ponte e realmente não houve por lá outra ponte nova que fosse construída até por volta do início dos anos 1960. Deste modo, ela foi a última de um época promissora de grandes construções. Seguridade social: não havia nenhum seguro de saúde, não havia preocupação com o bem-estar do pequeno trabalhador. Os trabalhadores estavam, sabe, sujeitos.

 

Esta é a época em que os sindicatos foram sendo iniciados por causa das condições horríveis para a pessoa que trabalhava. Então não... não havia nenhum pensamento, não havia ninguém que se importasse, não havia um representante de sindicato para vir e relatar isso. As pessoas estavam simplesmente lá e algumas delas eram de fora da cidade; tenho certeza que alguns deles pertenciam ao local. E a empresa de construção civil que construiu a ponte não teria sido de uma empresa local, teria sido um empreiteiro especializado e estas são pessoas que provavelmente trabalhavam regularmente para aquelas pessoas.

 

Uma Entrevista Com Jack Vissing

 

O Entrevistador: Será que elas ouviram alguma coisa sobre o irmão Branham dando essa profecia? Ou será que elas estavam enroladas por lá, tanto quanto para frequentar sua igreja?

 

Jack Vissing: Bem, elas nunca participaram de qualquer das igrejas de Billy, elas sempre estiveram na de São Lucas aqui fora; então nós nunca fizemos parte lá da congregação do irmão Branham; embora em ocasiões especiais estivéssemos presentes em funções que ele tinha, mas eu não me recordo de nenhuma delas me contando diretamente. Agora, eu sei que o meu pai disse que o irmão Billy tinha um dom de psique e um dom de... sabe... ele era vidente em um monte de coisas. E eu sei que no hotel... lembre-se que isso foi nos anos cinquenta, quando morávamos lá, vários (...?...) do irmão Branham, ou de amigos ou pessoas que vinham até ele para a cura ficavam conosco e eles alugavam um quarto, e eu me lembro que o meu pai em um domingo à tarde me levou para o lado e disse: “Vê aquele sujeito ali?”. Eu disse: “Sim”. Ele disse: “Ele veio aqui, de muletas ou em cadeira de rodas, e ele está saindo daqui hoje”. Ele disse: “O irmão Branham o curou”.

 

O Entrevistador: E isso foi no Jeffersonville Hotel?

 

Jack Vissing: Jeffersonville Hotel. Papai o construía um pouco de cada vez e começou com 12 unidades pequenas; depois ele construiu outra seção, o que colocou a nossa casa na mesma. Por isso, na verdade, eram uma parte da... nós vivíamos lá e o escritório do hotel era na verdade a nossa sala familiar. Então quando as pessoas vinham para se registrar elas de certa maneira passavam pela TV. E tínhamos um contador lá atrás para eles e a cozinha de nossa casa ficava ao lado. Então mamãe frequentemente servia café e refeições para as pessoas lá. Era difícil dizer o que era trabalho e o que era social. O irmão Billy estava lá com frequência e, sabe, ele tomava uma xícara de café com papai e, por vezes, sentava-se à mesa ou, por vezes, na porta ou na sala da família, o escritório.

 

Era um visitante assíduo. E o seu povo sempre estava feliz e eles estavam sempre satisfeitos por estarem lá e agradecidos e, sabe, nós tínhamos um bom relacionamento com ele. Existem boas histórias.

 

Uma Entrevista Com Jack VissingUm dia ele entrou com um pacote de papel pardo e disse: “Edna, venha cá, trouxe algo para você”. Eram bifes de urso. Ele atirou em um urso e ele teve que cortá-lo em bifes. “Eu aposto que vocês nunca tiveram bifes de urso”. E ela disse: “Bem, você está certo, eu nunca tive bifes de urso!”. E houve um desafio para ela descobrir como cozinhá-los! Mas foi um acontecimento. Toda a família teve que participar e isso se estendia à família também. Sendo assim, a única vez que eu já tive um urso foi dele.

 

Eu nunca entendia realmente como ele era importante, porque ele e o meu pai eram apenas homens em mangas de camisa, apenas amigos. Não eram alguém importante: “Estamos fazendo algo aqui com um propósito, para melhorar a minha imagem ou melhorar a minha credibilidade na comunidade”. ...Esses sujeitos simplesmente viviam.

 

Meu pai passava o tempo acompanhando as ocorrências pela garagem, até mesmo depois que ele teve o hotel, e ele saía e recuperava carros durante a noite e se houvesse um destruído ou alguém fraturado ou um ato criminoso e eles levassem embora um veículo, meu pai fazia uma chamada, e eu saía com ele um monte de vezes, como um simples sujeito. E era divertido.

 

Um ano ele fraturou suas costas e ficou incapacitado e eu me lembro do irmão Billy vindo para vê-lo, enquanto ele estava nesse aparelho; ele percorreu todo o caminho em volta por baixo desde os seus quadris até os ombros e amarrado. E... creio que Armand Fisher juntou isso para ele por volta de 1957.

 

Em 1958 eu tive febre reumática, e eu me acordei numa manhã e eu tinha uma infecção no ouvido. Eles não tinham tubos de ouvidos para crianças naquela época. E minhas mãos estavam fechadas assim e minhas costas estavam torcidas e eu não podia me mover. Então, mamãe, é claro, estava em pânico e então todo o dia foi gasto em me levar direto para o médico e depois direto para o Hospital St. Edward, em New Albany, onde passei as próximas três semanas com febre reumática. Eles descobriram que eu tinha um sopro no coração e ficaram aterrorizados. Eles ficaram praticamente preocupados de que esta poderia ser uma experiência fatal para uma criança de 10 anos. Lembro-me do irmão Billy chegando e me vendo quando eu cheguei em casa, e dizendo: “Não se preocupe, você vai ficar bem”.

 

Bem, eu ainda tenho o sopro no coração, mas aqui estou eu. Estou com 65 anos de idade. Isso não me matou e ele deu aos meus pais um grande conforto e, sabe, eu não sou perfeito em qualquer trecho da imaginação, mas eu continuo indo.

 

Eu poderia me sentar em torno do irmão Billy e contar histórias o dia todo. Ele era uma espécie de homem modelo, sabe. Ele não se preocupava sobre a forma como as pessoas o viam, ele simplesmente era quem ele era, muito parecido com o meu pai. Quero dizer, eles não têm uma imagem pública e uma imagem pessoal. Eles eram os mesmos 24 horas por dia. E sabe, é como o meu pai disse, eu sempre pensava muito nele porque ele alimentou as pessoas que estavam com fome. Ele nunca disse nada sobre isso, nunca disse a ninguém sobre isso; ele simplesmente fez isso. E é assim como os homens fazem. Há uma grande quantidade de pessoas que são do sexo masculino, mas realmente não são o que eu chamo de um “homem”.

 

Então, eu tive sorte. Fui criado por um grupo de sujeitos que realmente não tinham auto-estima, questionamentos, eles sabiam quem eles eram. O irmão Billy era um desse tipo de pessoa. Eu tive sorte de ter estado em torno dele.

 

Fonte: www.branham.org

       

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