Testemunho de Um Advogado de Jeffersonville Sobre William Branham

08/02/2014 06:29

 O testemunho a seguir, é uma declaração de John “Jack” Vissing, filho do falecido Richard Vissing, ex-prefeito de Jeffersonville.

 

Minhas Lembranças do irmão Billy Branham

 

Lembro-me do irmão Billy Branham como sendo um bom amigo do meu pai. Eu o conheci em 1950, quando minha família estava administrando o Jefferson Villa Motel. Meu pai construiu uma hospedaria de 12 dormitórios em 43, antes que ele o vendesse em 1960. Nós morávamos em nossa casa que ficava ao lado do escritório do hotel. Era administrado por mamãe e papai, e nós mesmos tomávamos conta. Nosso escritório era ao lado da cozinha de mamãe, e era um lugar amigável. Nós tínhamos uma televisão lá, e um sofá e ele na verdade servia como um quarto familiar para nós. Lembro-me do irmão Billy frequentemente sentado na sala com o meu pai enquanto os dois tomavam uma xícara de café juntos e contando histórias de tempos passados. O irmão Billy, assim como meu pai, era residente da parte central de Jeffersonville e viveu toda a sua vida sem muitos bens materiais. Meu pai o amava porque ele disse que o irmão Billy possuía um trabalho onde ele andava ao longo das linhas da ferrovia e atirava em coelhos e os dava para pessoas que passavam fome na comunidade. O irmão Billy compartilhava histórias com papai, e o meu pai compartilhava de volta, e os dois eram os melhores amigos.

 

Meu pai sempre falou sobre o irmão Billy ter “discernimentos e o dom da visão”. Eu não me lembro especificamente do tempo do próprio irmão Billy profetizando sobre a queda do andaime, durante a construção da ponte George Rogers Clark, que foi algo que teria ocorrido quando os dois eram jovens rapazes. Meu pai tinha 14 anos quando a ponte foi inaugurada em 1929, e estava sentado no carro com o seu primo por 12 horas esperando pela fita ser cortada para que eles pudessem ser os primeiros a atravessarem a ponte que ligava Jeffersonville a Louisville, Kentucky. Meu pai recebeu um medalhão de bronze naquele dia na cerimônia por comemorar a abertura da ponte. Eu ainda tenho esse medalhão.

 

A ponte George Rogers Clark Memorial, que liga Jeffersonville a Louisville, foi inaugurada no dia 31 de outubro de 1929, pelo presidente Herbert Hoover.

 

A história do desmoronamento da ponte não foi dada a mim por meu pai ou pelo irmão Billy, mas por minha avó, Maud, e por uma senhora chamada Dorothy Phillips. Ela era quase da idade de meu pai e ia à igreja conosco na Igreja Unida de Cristo de São Lucas. Ela estava me dizendo sobre ser uma menina observando a construção da margem do rio. Lembre-se, embora a depressão não tivesse “oficialmente” começado, as coisas não estavam indo muito bem economicamente em Jeffersonville naquela época. Muitas pessoas não tinham diversões, e passavam o tempo observando a construção desta ponte, como estou certo que o irmão Billy e meu pai também fizeram. Dorothy se lembrava de ter visto os andaimes em volta de um pilar, no primeiro pilar sobre a água, e ela recordava disso desmoronando, quando houve um grande derramamento de cimento e viu homens caindo no cimento os quais nunca foram removidos. Foi uma tragédia naquela época, e muitas pessoas ficaram horrorizadas.

 

Meu pai sempre me contava que havia pessoas lá dentro naquele primeiro pilar da ponte. Eu nunca me lembro dele me dizendo que havia 16. Agora, apesar de eu não me lembrar da história de Billy profetizando que isso iria ocorrer, ele profetizou outras coisas das quais o meu pai me informou. Lembro também que ele trazia pessoas para o Jefferson Villa Motel, que vinham por cura. Eles alugavam um quarto e visitavam o irmão Branham. Eles chegavam de muletas e iam embora andando. Não é uma ocorrência comum, mas não era uma ocorrência rara. Isso acontecia várias vezes. Estou certo de que meu pai acreditava na capacidade do irmão Billy de profecia, bem como para curar.

 

Nós havíamos trabalhado como uma família operária no negócio de garagem. Em 1954, meu pai mudou-se para criar um hotel porque havia demasiados membros da família para ter uma boa vida com o negócio de garagem dos Vissing, então ele saiu por conta própria. Em 1960, ele vendeu o hotel e, em 1963, ele concorreu e foi eleito prefeito de Jeffersonville. Ele serviu como prefeito por 20 anos consecutivos, o que é um recorde de longa data por ser o tempo mais longo de serviço contínuo para a nossa comunidade.

 

Richard Vissing (1919-1987), amigo pessoal do irmão Branham, foi o prefeito de Jeffersonville que por mais tempo ocupou esse cargo em toda a história daquela cidade, de 1964 a 1983.

 

Durante este tempo, o irmão Billy e  papai ainda eram amigos. Nós havíamos nos mudado para uma nova casa e nós o víamos com menos freqüência do que tínhamos anteriormente. Ele ainda era um dos convidados à mesa de minha mãe. Um dia ele chegou com um pacote embrulhado em papel pardo. Ele disse: “Aqui, Edna, isto é para você”. Ele tinha provavelmente 10 quilos de bifes de urso. Mamãe nunca tinha cozinhado urso, mas ficou emocionada com a oportunidade. Lembro-me de termos uma reunião em família, onde todas as pessoas compartilharam da carne do urso, cortesia do irmão Billy.

 

No dia em que o irmão Billy foi morto no acidente de carro, eu estava em casa e o telefone tocou e eu creio que foi Billy Paul perguntando por papai para contar-lhe a terrível notícia. Lembro-me de dar o telefone para o meu pai, e vi o seu rosto quando ele entendeu os detalhes. Lembro-me dele ir para fora com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Durante o funeral, meu pai teve um lugar de destaque dentro da igreja. Ele tinha uma linha de visão para fora de uma das janelas laterais para o chefe adjunto da polícia, Edgar Branham, para ter certeza de que se alguma coisa acontecesse ele estaria lá para lidar com qualquer interrupção. Houve alguma crença entre muitos de que o irmão Billy pudesse ressuscitar. Meu pai não estava convencido de qualquer forma, mas não duvidaria disso de modo algum.

 

Serviço fúnebre no Tabernáculo Branham

 

Lembro-me da profecia do desmoronamento da ponte sendo mencionada por meu pai, mas eu não tenho um contexto específico. Isso teria sido após a morte do irmão Billy. Minha opinião é de que o irmão Billy era autêntico. Ele não era uma farsa. Ele curava as pessoas e tinha visões que eram divinas.

 

Em 1958, fiquei de repente com uma infecção por estreptococos que se transformou em febre reumática. Eu fiquei hospitalizado por um verão inteiro, e eu tenho um permanente estado de más articulações em meu corpo e tenho um sopro no coração que eu ainda carrego comigo. Havia, em 1958, uma preocupação substancial por minha própria sobrevivência. Eu me lembro do irmão Billy me dando orações e me dizendo que eu ia ficar bem. Eu creio no irmão Billy.

 

John R. Vissing

27 de dezembro de 2013.

 

Tradução: Diógenes Dornelles


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