Um Absoluto (4/03/1963) - Houston, Texas, EUA.
Em janeiro de 1950, o Dr W. E. Best, um ministro da igreja batista, propôs um debate no Coliseu Sam Houston a fim de tentar desmascarar William Branham como um impostor e falso curador divino. Para tal, ele contratou dois fotógrafos do estúdio Douglas, o Sr. James Ayers e Ted Kipperman a fim de cobrirem o evento. Na ocasião, F. F. Bosworth aceitou o desafio em defesa do Evangelho e do ministério de cura divina do irmão Branham. Após o debate ter sido encerrado, com a visível derrota do Dr Best, o irmão Branham subiu até a plataforma e testemunhou da Coluna de Fogo que sempre lhe acompanhara desde o seu nascimento. Ayers e Kipperman que haviam tirado algumas fotos naquela noite, inclusive do irmão Branham, mais tarde foram surpreendidos ao verem a mesma Coluna de Fogo aparecer em uma das fotos reveladas. A pedido de Gordon Lindsay, um dos administradores das campanhas Branham, foi requisitado os serviços de um perito e agente do FBI, George J. Lacy, para examinar o negativo da foto, o qual declarou ser autêntico.
Quatorze anos mais tarde, um dos sobrinhos de Ted Kipperman, que era de família judia, se envolve em um crime e acaba sendo sentenciado a pena capital. William Branham é chamado às pressas, inclusive pelo próprio Dr Best e sua esposa, por meio de um telegrama de três páginas relatando-lhe o incidente e pedindo que interviesse junto ao juiz em favor do rapaz e de outra moça a fim de que suas vidas fossem poupadas. É nestas circunstâncias em que ele retorna a Houston após tanto tempo e prega esta mensagem, incentivando as famílias presentes a confiarem na defesa de Deus que poderia livrá-los da morte, mudando o coração do juiz, exatamente como fizera com Paulo quando perseguia os cristãos em Damasco. O que sabemos, é que os jovens não foram condenados, conforme ele mesmo relata na mensagem pregada em Shreveport, “Tentando Fazer Um Serviço Para Deus Sem Ser da Vontade de Deus” (§§ 60-62).
Conforme esta mesma referida mensagem, pouco antes desta reunião em Houston, ele se encontrava no Cânion Sabino, onde lá obteve a resposta de Deus da razão dele ter sido enviado por uma visão a Tucson. Na ocasião ele viu uma espada ser colocada em suas mãos e uma Voz que lhe dizia: “Esta é a espada do Rei. Não tenhas medo. Você não irá morrer. A Palavra foi colocada na tua mão, é o teu ministério” (Tentando Fazer Um Serviço... § 58). Após a reunião de Houston, ele retorna às montanhas para caçar javalis (§ 63) e então no Monte Pôr-do-Sol ele tem um encontro com Sete Anjos que lhe ordenam a voltar a Jeffersonville para pregar sobre a abertura dos Sete Selos.
Este encontro com os Anjos foi acompanhado por um outro evento anterior ocorrido quatro dias antes da reunião em Houston, quando no dia 28 de fevereiro, no estado do Arizona, uma alta nuvem foi registrada por inúmeras câmeras fotográficas tornando-se matéria de várias revistas.
Apesar de tudo indicar que estes dois eventos, o do aparecimento dos Anjos ao profeta e da foto da nuvem, terem ocorrido em datas diferentes, o irmão Branham defendia que esta nuvem fora formada pelos mesmos anjos que lhe apareceram, todavia relatando-os como um fato único. Alguns críticos afirmam, portanto que ele teria mentido ao ter tomado conhecimento da nuvem antes das fotos serem publicadas, a fim de forjar méritos para o seu ministério, uma vez que ele não fez menção dela nesta mensagem. Contudo na mensagem “Vem e Segue-me” (§ 7) o irmão Branham afirmou que a nuvem poderia ter aparecido dias antes ou depois dele ter estado lá quando os Anjos lhe apareceram. Por conseguinte, ainda que isolados, tratavam-se de eventos de mesma natureza.