Tudo é Possível Ao Que Crê (22/07/1956) – Shreveport, Louisiana, EUA.
Esta é a sua segunda visita feita à Shreveport naquele ano, sendo mais longa do que a anterior ocorrida no mês de março. Esta é a mensagem de abertura de uma campanha de fé-cura realizada no tabernáculo do irmão Jack Moore que durou onze dias. Após esta visita, William Branham irá à Carolina do Sul, após passar rapidamente por Jeffersonville e depois seguirá para Los Angeles onde participará das celebrações do jubileu do movimento pentecostal na Rua Azusa.
1956 foi o ano em o irmão Branham passou a dar mais ênfase ao estudo da Palavra e de combater, ainda que cautelosamente, aqueles que resistiam ao ministério bíblico da cura divina. Logo no começo, ele argumenta que a obra da expiação além de garantir ao pecador convertido a salvação da sua alma, também lhe confere a cura para as enfermidades do corpo. Uma vez que as enfermidades são atributos do pecado, logo não é possível tratar deste, sem considerar aqueles. Se a obra vicária concede a expiação dos pecados cometidos, por conseqüência também concederá ao pecador remido a cura para o seu corpo. Este, aliás, foi um dos temas abordados pelo irmão F. F. Bosworth em seu livro Cristo, Aquele Que Cura, escrito nos anos vinte. Ele assim escreveu: “Ora, se a enfermidade entrou no mundo pelo pecado, seu verdadeiro remédio deve ser encontrado na obra redentora de Cristo (...) Cristo levou em seu corpo todas as conseqüências físicas do pecado. Portanto, nosso corpo é liberado judicialmente das enfermidades. Por meio da obra redentora de Cristo, todos nós podemos como parte do penhor da nossa herança, que se manifesta em nossa carne mortal, suplementar a natureza até que a obra esteja terminada. Da mesma maneira que recebemos as primícias da nossa salvação espiritual, podemos receber as primícias da nossa salvação física”.
Contudo, os benefícios da cruz somente poderão ser sentidos na sua plenitude se o pecador confesso tão somente crer nesta promessa. Daí o tema desta mensagem, Tudo é Possível Ao Que Crê.
Satanás, portanto, fará de tudo para suscitar dúvidas na Palavra de Deus, como fez com Eva no jardim do Éden. Esta é a sua maior arma utilizada por ele, enquanto que a do crente dever ser a mesma que Cristo utilizou no deserto quando foi tentado: a Escritura. O irmão Branham apela para a “mente do coração” que funciona como um facilitador para a mente carnal que não pode aceitar as coisas do Espírito, fazendo-nos lembrar das palavras de Blaise Pascal: “O coração possui razões, que a razão desconhece”.
Ainda que a nuvem fosse pequena, Elias creu que ela traria uma abundante chuva. Ainda que os discípulos tenham falhado em expulsar o demônio da epilepsia em um garoto, seu pai creu que Jesus o faria, ao se aproximar dEle com reverência, suplicando por misericórdia. Esta é a arma que vence o mundo: a nossa fé.