Ser Como Crianças

Ser Como Crianças

Ser Como Crianças – 2/12/2000

 

 

Esta pequena mensagem contendo alguns breves comentários do Rev. Lee Vayle, antecedeu ao sermão que seria pregado naquela noite, intitulado “Perguntas e Respostas Sobre a Deidade Nº. 5”, e que também serviria como uma introdução ao culto de Comunhão que seria ministrado logo mais.

 Na noite em que o Senhor Jesus Cristo tomou a Sua última ceia com os Seus discípulos, entre eles encontrava-se também Judas, aquele que naquela mesma noite Lhe trairia. Após ter se retirado para ir de encontro às autoridades para as quais ele O entregaria, Jesus então pôde compartilhar a sós com os Seus apóstolos as Suas últimas prescrições, pouco antes de se dirigirem para o Getsêmani. Entre elas houve uma importante declaração proferida pelo Filho de Deus que foi: “Vós sois Meus amigos, se fazeis o que Eu vos ordeno”.

Obviamente que Judas não era o Seu amigo, mesmo embora tivesse passado uma boa parte de tempo ao Seu lado, cumprindo com algum compromisso formal. Entretanto a mesa de companheirismo com Deus somente deve ser compartilhada com aqueles que resolutamente aceitam cumprir os Seus mandamentos. É na abnegada disposição em obedecer aos preceitos de Deus que se verifica uma verdadeira amizade e um genuíno companheirismo com Ele. Nossa amizade com o mundo ou com qualquer sistema ou doutrina que esteja fora de Sua Palavra é inimizade contra Deus, pois como disse o irmão Branham: “Uma Palavra fora do lugar é o reino de Satanás”.

Satanás neste instante está conduzindo o mundo religioso na adoração a Deus, porém totalmente fora de Sua Palavra e sem nenhum respeito à Suas ordenanças, produzindo assim uma falsa comunhão com o Deus Criador. Há aqueles porém que obedecem a Deus com motivos errados e sem conhecer qual é a Sua soberana vontade. Tal adoração torna-se infrutífera, pois é necessária que ela seja feita em espírito e em verdade. Entretanto, não pode haver uma obediência à Palavra de Deus a menos que Ela seja conhecida. Para isso Deus nos enviou o Seu profeta a fim de corrigir a todo erro e por a Sua Igreja em ordem através da revelação de Sua Palavra. Todo o adorador fiel precisa servir a Deus andando na luz de Sua Palavra a fim de refletir em sua vida as marcas do caráter do Seu Filho. E está se aproximando o tempo em que aquilo que o Senhor Jesus Cristo nos prometeu se cumprirá, quando na ocasião em que Ele estiver Se manifestando na Sua gloriosa vinda, nós O veremos e seremos como Ele é.

Os verdadeiros filhos de Deus estão sendo estabelecidos por Ele mesmo em Sua Presença e o que os caracterizam como filhos é a sua submissão e um íntimo senso de dependência a Deus, da mesma forma como uma criança sente de seu pai. Nos dias de Jesus alguns discípulos disputavam para saber quais deles seria o maior no reino do céu, e ao apresentar-lhes uma criança Ele disse: “aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus”. Uma criança sabe que precisa aprender, e como elas, temos que ser constantemente ensinados, dar ouvidos a voz do Pai, ir direto a Ele, dar a Deus a preeminência e deixar Jesus ter o Seu caminho em nossas vidas. Como uma criança, precisamos ser humildes para remover de nossas mentes aquilo que julgávamos ser a verdade e no qual colocávamos toda a nossa confiança; deixarmos de lado a velha doutrina, os credos decorados, os dogmas dos homens, estarmos dispostos a aceitar a correção de Deus, fazer renúncias e permitir que nossas mentes sejam controladas pela Palavra do Deus vivo.

Para ser um filho de Deus é necessário ser como uma criança, e ser como criança é estar sempre disposto a aprender mais e humildemente servir ao seu próximo, sem desejar ser superior ou tirar alguma vantagem sobre alguém, como muito bem resumiu o Rev. Lee Vayle nestas palavras:

“Quando eu estudo as mensagens e ouço o irmão Branham, eu só tenho uma coisa em mente: eu quero aprender. Eu tenho que aprender se eu quiser ensinar e ajudar a você, o qual talvez eu não possa. Talvez eu nem mesmo esteja fazendo isso e nunca tenha feito. Mas eu estou dizendo a você o meu desejo. O meu desejo não é saber algo com o objetivo de saber algo que eu possa ter como uma vantagem sobre alguém, para que eu possa ser alguém que eu não sou; de nenhuma maneira, meio e forma. Eu realmente desejo saber. Eu realmente quero saber. Eu creio que sou um dos filhos de Deus”.