As Escrituras Sagradas revelam que Deus sempre fez uso de um homem para falar com o Seu povo. Desde o dia em que Israel não suportou a ouvir diretamente a Voz de Deus no monte Sinai, o Senhor prometeu que doravante somente falaria com os Seus filhos através de um profeta. Um profeta é alguém que ouve diretamente a Voz de Deus; todos os seus pensamentos na verdade são de Deus, e ao revelar os Seus desígnios, ele passa a ser portanto um porta-voz e ao mesmo tempo Deus para o povo.
Um profeta-mensageiro é uma porta-voz de Deus para o seu dia, uma autoridade vindicada e autorizada por Deus, uma espécie de vigário para Cristo. Um homem morre quando ele se recusa a aceitar a Sua maneira de Deus lidar com ele, através do princípio de Deuteronômio 18. Esta é a maneira que Deus usa para Se comunicar, o princípio Alfa e Ômega; e como um Deus imutável, Ele tem feito uso desse Seu recurso ainda em nossos dias, ao vindicar um profeta-mensageiro para falar conosco. Porém muitos não compreenderam e nem aceitaram essa forma simples de Deus tratar com o Seu povo. É por isso que em todas as eras em que Deus usou profetas para falar, tem havido escarnecedores e desprezadores de Seus profetas e de Sua Palavra, que não creem nas obras de Deus ainda que alguém vindicado por Ele esteja presente para declará-las. Eles desprezam a bondade de Deus tornando-se sábios aos seus próprios olhos.
Nesta era Deus usou um profeta-mensageiro para nos falar, porém este ministério tem sido rejeitado exatamente como foi o de Paulo e de outros que o Senhor enviou à Sua Igreja, simplesmente porque as pessoas ficam fora da sintonia de Deus, ao não compreender a maneira como Deus opera, que foi sempre por meio de um homem e não por um grupo ou uma denominação. Deus sempre usou um homem para Se revelar e manifestar-Se ao Seu povo, porém as pessoas sempre têm rejeitado essa Sua maneira por ser uma forma muito simples.
Deus usou William Branham com um poderoso ministério de cura divina; porém sempre que um ministério de cura é manifestado, consecutivamente é acompanhado também por uma nova mensagem, e não somente por um remendo novo em uma roupa velha. Os milagres em seu ministério, portanto, foram na realidade indicadores de algo ainda maior que estava prestes a vir, a saber, uma Mensagem que prepararia a Igreja para o Arrebatamento e que A introduziria ao Milênio. Por conseguinte, neste seu ministério, o Senhor Jesus Cristo teve muito mais proveito agora do que Ele mesmo teve em Seu próprio, nos Seus dias na carne há dois milênios atrás.
Nesta palestra ministrada a um grupo de irmãos canadenses, o Rev. Lee Vayle fará um pequeno resumo de seu ministério e dos anos de companheirismo vividos ao lado do irmão Branham. Eles se conheceram pessoalmente pela primeira vez em 1953, quando o irmão Vayle o procurou para uma entrevista numa manhã de domingo, no Tabernáculo Branham. Sendo o irmão Branham um profeta infalível, percebeu desde o início por revelação de que Deus estava enviando-lhe alguém que lhe auxiliaria muito em seu ministério, tanto em vida como também após a sua partida. Por essa razão, após cinco anos de convivência juntos, o profeta de Deus requisitou ao irmão Vayle que largasse a igreja onde ele pastoreava, em Spencerville, Ohio, para auxiliá-lo como um administrador de suas campanhas, o qual o irmão Vayle concordou plenamente, e desde então, passou a dedicar a maior parte de seu tempo rendendo o seu ministério para dar-lhe assistência a qualquer tipo de trabalho que o irmão Branham requisitasse. Ambos sempre desfrutavam de um companheirismo muito sincero e respeitoso. Eles eram mais do que simplesmente companheiros de ministério. Eles eram amigos com laços que se aprofundavam cada vez mais à medida que os anos passavam.
Ler esse testemunho ajudará ao leitor a conhecer não somente um pouco mais a respeito do ministério do irmão Branham, mas também de um homem em quem ele depositou sua total confiança.