O irmão Branham ensinava que Melquisedeque era a Pessoa de Deus em uma forma humana; mais tarde então Deus descerá na forma de Jesus Cristo, que havia abandonado a glória que possuía no princípio com o Pai a fim de assumir um corpo de carne. O Logos que era o Filho que saiu de Deus no princípio, era na verdade o próprio Deus tornando-Se visível, porque este Filho era na realidade uma reprodução exata de Sua própria essência, o que não O torna um segundo deus ou um deus menor, ou muito menos um ser co-igual com Deus, mas uma cópia perfeita da Sua Pessoa e que traz Consigo toda a Sua carga genética.
Desta forma, Jesus alegou ter tido uma pré-existência ao estar com o Seu Pai antes da fundação do mundo em um corpo teofânico ou corpo-Palavra. Deus compartilhava com este Filho da mesma glória que Ele possuía, e por intermédio desse mesmo Filho Deus criou todas as coisas. E assim como antes da criação Deus compartilhou de Sua glória com o Seu Filho, ao fazer-Se semelhante aos homens, este mesmo Filho compartilhou do Seu corpo de carne também com Deus, para que ao habitar Nele em plenitude, pudesse reconciliar o mundo Consigo mesmo.
Além do Seu Filho primogênito, Deus possui ainda muitos outros filhos e filhas que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, e nem da vontade do homem, mas de Deus, uma vez que eles possuem os mesmos genes espirituais do Pai, sendo da mesma espécie que Ele e da Sua mesma família divina, formando assim uma raça, a raça de Deus. Quando Cristo esteve com Deus no princípio, Seu Pai Lhe usou como um agente de Sua criação, e assim ambos, Deus e o Seu Filho, fizeram um homem segundo à Sua própria imagem e semelhança, com o mesmo código genético que Eles possuíam. A esposa de Adão, Eva, levou consigo os mesmos genes de seu marido, uma vez que ela foi formada de seu próprio corpo. E da mesma forma como Cristo levava Consigo as características de Seu Pai por ter saído Dele, assim, toda a raça de Deus leva consigo os Seus genes porque estavam Nele desde o princípio em Deus na forma de atributos.
Mas embora esses filhos venham de uma mesma origem que o Unigênito de Deus, eles vieram por um caminho diferente e ocupam uma posição diferente que a do seu irmão mais velho, não obstante seja um caminho e uma posição que satisfaça plenamente os propósitos que foram de antemão estabelecidos pelo Pai. Porém essa raça de Deus sofreu em sua carne uma dramática mudança quando ocorreu a miscigenação ou mistura com a raça da serpente.
Convinha então que Jesus deixasse a Sua glória que tinha junto ao Pai para estar conosco para apresentar um sacrifício vicário como o Cordeiro de Deus, e agora os que foram redimidos, deixarão este corpo nascido em corrupção para viver na glória com o Pai. Sendo assim, essa família de Deus é liderada por um Ser humano do mais alto calibre que é o Filho de Deus, que é um Filho de uma maneira que nenhuma outra pessoa é um filho, pois o Filho de Deus não precisou passar por um novo nascimento e tampouco precisava de salvação, mas Ele mesmo Se tornou o Príncipe da salvação de Seus irmãos.
Somente agora por intermédio do Filho de Deus é que os demais filhos podem obter uma revelação do Pai, pois depois que as sementes se misturaram, somente Deus poderia traçar a Sua linhagem e tirar dentre todos os habitantes que estiveram sobre a terra, aqueles que pertencem à Sua raça eleita.