Por que Sou Contra a Religião Organizada (11/11/1962) – Jeffersonville, Indiana, EUA.
Apesar deste culto ter sido uma aula de escola dominical, ela não foi ministrada pela parte da manhã como de costume, mas sim à noite, pois pela manhã, o irmão Branham se dirigira à Elizabethtown, Kentucky, para um serviço de dedicação naquela cidade. Porém o irmão Branham insistiu em converter o culto de logo mais à noite numa escola dominical em vista do teor da mensagem que ardia em seu coração e que achou por bem apresentá-lo na forma de estudo.
Ele estava ansioso para pregar esta mensagem porque ele queria dar uma resposta há vários ministros denominacionais que estavam duramente lhe criticando não apenas pela sua posição ríspida que passou a tomar frente às igrejas organizadas, mas também ao seu ensino sobre o batismo nas águas, a semente da serpente, o ministério babilônico, a impossibilidade da existência de um inferno eterno, etc. Ele também desejava dar uma resposta a algumas acusações que lhe haviam sido dirigidas como a de estar supostamente unido à organização ‘Só Jesus’ e de uma possível aprovação ao que se chamou de “amor livre”.
Pouco antes de iniciar o culto, ele se encontrava em reunião com a junta administrativa da igreja para acertar os últimos detalhes acerca da grande reforma pela qual o Tabernáculo Branham estava por passar, aumentando suas dependências para acomodar uma audiência maior. Os administradores lhe pediram conselhos, uma vez que ele não se encontraria presente durante estas reformas.
Este foi um período bastante difícil em seu ministério, pois tantas críticas e perseguições fizeram com que ele pensasse seriamente em abandonar o ministério e de se reclusar em algum lugar deserto ou numa floresta distante, longe de qualquer civilização. Ele simplesmente não conseguia evitar de falar as coisas que dizia. As personificações do seu ministério de cura Divina, os dogmas e tradições que eram ensinadas no lugar da Palavra, a conivência dos ministros frente ao paganismo e a imoralidade que cada vez mais grassava nas denominações, lhe causava tanta repulsa e indignação que nada mais sentia em seu coração senão de denunciar a tudo isso.
Em virtude das suas duras mensagens por condenar o pecado dentro das igrejas, muitos ministros o abandonaram, e por conseqüência, perdera o apoio necessário para dar continuidade às campanhas de Fé-Cura. William Branham se sentia cada vez mais sozinho, e as críticas sofridas causavam profundas mágoas em seu coração, como ele mesmo confessaria mais tarde. Mal sabia ele que Deus estava lhe reservando algo muito especial.
Pouco mais de um mês depois, ele tem uma de suas maiores visões, onde pôde contemplar sete anjos vindo em sua direção no deserto do Arizona e uma Voz lhe dizendo: “Vá para o Oeste”.
Em meio a tantas críticas e perseguições, Deus mostraria ao Seu profeta que Ele não o abandonaria, mas que pelo contrário, estaria do seu lado vindicando a cada palavra que estava sendo pronunciada e que estava preparando-o para uma nova etapa em seu ministério.