Perguntas e Respostas N. 7 - 5/04/1992
Nós entraremos em algumas Perguntas e Respostas esta manhã e não estou certo de que seremos capazes de concluir esta pergunta que temos perante nós neste tempo em particular, mas talvez nós entremos nelas no próximo domingo. Agora, eu tenho algumas perguntas de um irmão estrangeiro e uma pergunta que é muito longa. Mas é longa pelo fato de que ao fazer a pergunta ele explica o seu ponto de vista a fim de que ele possa obter o meu ponto de vista nisso. E ele como um ministro entende do mesmo jeito como eu entendo, e especialmente como um mestre de que não é certo crer que as pessoas estão entendendo tudo o que você diz baseado na sua compreensão sobre o que você está falando, porque todos nós possuímos uma educação anterior, uma compreensão anterior da Escritura. E é claro, estamos pensando e ouvindo pelo nosso raciocínio de entendimento da Escritura que nos foi dado, ao invés de sermos capazes de simplesmente clarear a mente e ouvir o que a pessoa está dizendo que está fazendo a pregação, ou o ensino.
Agora, você sabe que eu expliquei isso a você algum tempo atrás de como que eu cheguei a um ponto com o irmão Branham em que eu entendi que eu não estava ouvindo ele dizer o que ele estava dizendo em virtude de que o meu entendimento não era o entendimento que ele possuía quando ele estava dando as respostas e dando-nos a doutrina. E assim foi por essa razão que eu fui escrupuloso em ir a ele quando eu estava escrevendo para ele, sua própria doutrina, porque... embora eu tenha sido criticado e acusado de que eu ensinasse doutrina para o irmão Branham. Essa é a coisa mais estúpida sob o alto céu, porque na verdade existem muitas coisas que ele ensinava da qual eu não tinha o conhecimento real. Na verdade eu não estava sequer interessado, embora eu tivesse captado pequenos vislumbres de alguns dos assuntos, porque o irmão Branham não veio nos trazer algo de novo. Ele veio corrigir o que já era antes de nós, e depois conduzir tudo a uma perfeita reconciliação e harmonia.
Então o irmão é muito, muito bom e essa vai ser uma longa pergunta com muitas ramificações no sentido de que ele quer que eu entenda exatamente de onde ele está vindo. Então tudo bem, considerando uma pergunta que eu já tinha submetido a vocês.
Um jovem e uma moça prometeram se casar um com o outro. Depois a moça durante um culto aceitou a Mensagem, converteu-se a Cristo e foi batizada em Seu Nome. Permita-me ser mais preciso: o jovem e a moça não eram cristãos quando eles ficaram noivos. E a moça se converteu depois dos votos. Sua resposta foi de que ela não está casada apesar do voto dela, porque a Palavra é contra isso. Mas meu querido irmão, isto é muito sério. O que podemos pensar de todas as pessoas que se casaram quando elas ainda não eram cristãs? Será que o casamento só é válido se foi estabelecido de acordo com as condições de Deus, de acordo com a Palavra? Isto é, entre dois crentes autênticos e celebrado na presença de um ministro? Você diz que a promessa de casamento da jovem não é válida porque ela ficou noiva quando ela ainda não era uma cristã. E que o voto se tornou nulo tão logo ela se converteu. De acordo com você, ela não deve levar o seu voto em consideração porque ela ainda não era convertida quando ela noivou. Mas como pode isso concordar com o que foi dito por Paulo em 1 Coríntios 7:12 e 13: “Uma mulher que tem um marido incrédulo e que consente em habitar com ela, que ela não deixe o seu marido”? Isso mostra que Paulo admite o casamento, mesmo quando é entre incrédulos. Pois aqui é uma pergunta de dois crentes que se casaram, e a mulher se converteu posteriormente. E Paulo declara que a mulher que se tornou uma crente não deve repudiar o seu marido que é um incrédulo. E o irmão Branham relacionado a isto disse que a promessa é equivalente ao casamento.
Agora, nós queremos enfatizar isso, porque esta é a conjuntura que o irmão está trazendo neste ponto em particular. Veja, eu não concordaria com o seu entendimento sobre isto, vamos entrar nisso.
Quando Paulo declara que a mulher que se torna uma crente não deve repudiar o seu marido, isso mostra que ele reconhece esse casamento dela, mesmo se os dois foram incrédulos quando eles se casaram, e se um deles se converte o casamento ainda assim é válido, não pode ser anulado. Paulo nunca disse que o homem crente ou a mulher, poderia se casar de novo se o incrédulo decidisse se separar do outro. Então de acordo com Paulo, se dois incrédulos se casam um com o outro o casamento é válido. O que você acha disso meu querido irmão? Talvez exista algo aí que eu não entenda muito bem. Pois como que você pode dizer que uma moça que ficou noiva de um jovem, enquanto os dois não eram ainda convertidos pode posteriormente anular o seu voto quando ela se converte a Cristo? Eles não estavam casados tão logo eles prometeram se casar um com o outro? Eles não estavam no mesmo caso como em 1 Coríntios 7:13?
Agora, eu achei melhor ler isso completamente, porque nós queremos saber exatamente o que ele está dizendo neste instante em particular aqui e onde eu veria exatamente o que ele está vendo, ou talvez não ver o que ele está vendo. Tudo bem.
“E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe”. De acordo com você, existe alguma diferença entre a promessa de casamento e a consumação do casamento? É claro que aqui não é uma questão de uma moça, uma crente que noivaria com um incrédulo. Eu sei que tal promessa não poderia ser válida e que o casamento não poderia acontecer, sendo contrário à Palavra. (E ele vai para 2 Coríntios 6:14, o qual nós falamos sobre os incrédulos) “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; porque que companheirismo tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”.
(...)