O Aperto – 18/05/1986
Todos aqueles que querem piedosamente seguir a Cristo, padecerão perseguição, porém os que com Ele sofrerem, também com Ele serão glorificados. O apóstolo Paulo afirmava que a Igreja é perseguida como resultado de sua fidelidade a Deus a fim de que ela possa também ser digna do Reino. Aqueles que o desejam devem igualmente sofrer por ele. E o livramento de tais aflições e provas somente virá quando o Filho retornar nos ares para buscar a Sua herança.
Esta perseguição não implica que o crente necessariamente tenha que ser morto, embora isto seja possível, mas se o eleito guardar consigo a Verdade eterna de Deus e por ela viver, isso despertará o ódio e os ciúmes de Satanás que tem perseguido o povo de Deus desde a primeira vez em que Sua semente foi posta sobre a terra. O diabo é o verdadeiro perseguidor da Igreja e ele o tem sido em todas as eras. Ele perpetrou a sua primeira perseguição fazendo uso do poder político da Roma pagã por meio de seus imperadores. Mais tarde, ele fez uso do poder religioso representado pelo papado e a Santa Inquisição. Porém agora nestes últimos dias, Satanás tem reservado ao povo de Deus uma perseguição e aflição tal como jamais foi experimentada e vivenciada em toda a sua história, abrangendo juntos todos os poderes civil, religioso e militar em um grande concílio ecumênico mundial. O panorama de um mundo globalizado envolvendo o sistema monetário internacional, as políticas de unificação das grandes potências e uma dissimulada mensagem de amor e paz ecumênica unindo a fé católica e protestante, tem conduzido para este caminho que resultará em um governo ímpio e mundial dirigido pelo próprio diabo, quando este for definitivamente precipitado à terra e estiver encarnado em um homem.
Entretanto, apesar do espírito do Anticristo sempre ter oprimido e assolado a Igreja, ele até agora nunca pôde governar plenamente, pois algo o tem detido. Embora os eleitos possam ser perseguidos e oprimidos eles não poderão passar pela tribulação. Assim como o Anticristo tem reunido o seu joio com uma falsa mensagem, Deus Mesmo neste instante tem reunido o Seu povo com uma Mensagem pura e restauradora. Ele ainda está reunindo o Seus santos, os vasos de honra preparados de antemão e que não foram destinados à ira. Este é o povo que tem seguido a Coluna de Fogo que os conduzirá ao Milênio, e como o irmão Branham disse, somente após a Noiva ter sido arrebatada é que Satanás poderá descer e golpear a terra, onde nela estarão, além de um remanescente judeu que também deverá ser salvo, as virgens néscias e todos os escarnecedores que blasfemaram contra os santos e à Mensagem que eles proferiram.
Mas embora a grande tribulação ainda não aconteça, as nações serão afligidas por várias guerras, fomes e catástrofes naturais identificados por Jesus como “o princípio das dores”, e mesmo que a Noiva seja poupada das grandes aflições que advirá, ela sofrerá uma espécie de aperto ou pressão espiritual motivada por uma falsa unção que se levantará nos últimos dias com a pretensão de enganar os eleitos e de destruir o vaso em que o Espírito de Deus habita. Este aperto antecede a grande tribulação. Este falso ministério será o “Judas espiritual”, formado por crentes manufaturados que suscitarão o ódio e que tentarão personificar e afrontar o ministério do Filho do homem com grandes sinais e maravilhas, porém sem qualquer vindicação. Eles demonstrarão possuir dons, porém não o Doador. E a razão do ódio da falsa vinha é porque a Noiva conduzirá a inadulterável Palavra de Deus.
A Noiva passará primeiro por uma pressão espiritual e interna até que ela se torne física e externa. Estes ungidos que se recusaram a aceitar a revelação da hora tem se unido à confederação das igrejas mundanas que um dia haverá de perseguir os cristãos fiéis e que os impedirá de pregar a Mensagem, e só então quando o concílio ecumênico perseguir a Noiva é que a terceira puxada estará plenamente em operação e a ressurreição e o Rapto ocorrerá.
E então naquele dia, a Noiva terá o ASSIM DIZ O SENHOR e poderá dizer: “Eu e o Pai somos um”.