Não Fui Desobediente à Visão Celestial

Não Fui Desobediente à Visão Celestial
Não Fui Desobediente à Visão Celestial - (18/07/1949) - Zion, Illinois, EUA.

 

Há pouco mais de três anos após ter recebido a visita de um Anjo enviado da Presença de Deus dizendo-lhe que levaria um dom de cura divina para os povos do mundo, William Branham estava sendo requisitado por todos os estados a promover suas campanhas de fé-cura. Mais impressionante que as curas que aconteciam nestas reuniões, eram os dois sinais em seu ministério que o reivindicavam como um enviado de Deus.

Ao pegar a mão direita de alguém doente com sua esquerda, vibrações eram sentidas por todo o seu braço chegando até o seu coração. Imediatamente sua mão mudava de cor e pequenas bolinhas brancas se formavam em sua mão seguindo um padrão para cada tipo de enfermidade. Ao proferir sua cura e se o doente a recebesse com fé, as vibrações imediatamente cessavam e sua saúde era publicamente restabelecida. Coxos voltavam a andar, cegos enxergavam, mudos falavam, os surdos ouviam. O segundo sinal era algo sem par. Através das visões podia discernir os pensamentos dos corações e assim diagnosticar as doenças previamente sem ter falhado uma só vez.

Em 1949, as campanhas Branham eram agendadas e organizadas pelo seu administrador canadense Ern Baxter. Muitas vezes nesta época era Baxter quem pregava, para logo mais então, Billy subir a plataforma e imediatamente iniciar a fila de oração. Mais tarde o evangelista F. F. Bosworth se unirá à comitiva Branham auxiliando Baxter na administração das campanhas.

Esta mensagem é um pequeno registro de uma campanha que o irmão Branham realizou justamente na cidade onde Bosworth dera início à sua vida ministerial. Zion era uma jovem cidade fundada há apenas 48 anos atrás por um evangelista escocês vindo da Austrália em 1888, chamado Alexander Dowie. Lá em Chicago, em meio a muitos descrentes, promovera campanhas de cura divina até adquirir notoriedade fundando a Igreja Apostólica Católica Cristã. Zion (Sião) foi uma cidade totalmente planejada por ele fundada em Julho de 1901, onde esperava ajuntar um povo livre das influências malignas da sociedade moderna. Bosworth fora por um tempo seu diretor da banda de música. Por influência de alguns que o viam como um profeta, Dowie convenceu-se de que era o Elias restaurador, que prepararia a segunda vinda do Messias. Porém seus últimos anos de vida foram muito conturbados. Envolveu-se em sucessivos escândalos incluindo o alcoolismo, sendo mais tarde abandonado pela própria família e amigos até perder sua mente e morrer em estado miserável em 1907.

Porém na noite anterior a este culto, uma irmã que se dirigira ao hotel onde o irmão Branham estava hospedado, pediu que lhe entregassem uma antiga profecia deixada por Dowie, onde dizia que 40 anos após sua morte haveria um grande reavivamento em Zion. Esta senhora ao ver este ministério sem igual de cura divina, acreditava agora estar vendo a profecia se cumprir. O irmão Branham lê a profecia para a audiência e demonstra respeito à memória de seu fundador ao visitar seu monumento.

Porém se alguns cidadãos de Zion ainda tinham Dowie como um Elias, William Branham certamente estava sendo visto como um Eliseu, que como tal apresentava a unção do Espírito Santo em um nível até então jamais visto. Porém o que eles não sabiam é que este era de fato o Elias que tinha que vir...