Elias e Eliseu

Elias e Eliseu

Elias e Eliseu (4/03/1954) – Phoenix, Arizona, EUA. 

     

William Branham estava se preparando para uma viagem além mar rumo à Europa, África e passando por países como Israel e Índia prevista para o dia 23 de fevereiro de 1954. Contudo esta viagem fora cancelada em virtude de alguns alertas que o Senhor lhe havia comunicado.

Para começar, o Comitê Nacional estava irresoluto em novamente apoiar uma campanha Branham na África do Sul, alegando dissimuladamente que o seu ministério poderia atrapalhar os pastores, diminuindo a influência destes nos povoados locais. Por conseguinte o itinerário que envolveria aquele país fora cancelado.

 Entretanto a razão maior que motivou o irmão Branham a suspender temporariamente esta viagem além-mar, foram alguns sonhos e visões que ele tivera, avisando-lhe que ele não deveria fazê-lo. Ao receber em sua casa alguns pacientes que acabaram de descer de um carro para lhe pedir oração, ao acomodá-los, observou que um ainda continuava na porta. Porém seus trajes lembravam aos dos nativos como os vistos em Durban, na África. Este homem lhe disse: “Irmão Branham, não vá além-mar até setembro”. E subitamente ele desapareceu. William Branham compreendeu que se tratara de uma visão. Em seguida ele comunicou seus administradores que por hora suspendessem a viagem no exterior.

Este foi um sermão pregado numa campanha de oito dias realizada na cidade de Phoenix, Arizona, no mês de março como parte de um reagendamento das campanhas Branham pelos Estados Unidos.

Este também foi um ano em que o irmão Branham começou a fazer algumas experiências na ministração da Palavra. Até então ele se limitava a dar aos ouvintes os fundamentos bíblicos necessários para a fé em cura Divina e para as visões que o Senhor lhe dava. Porém ele queria aproveitar a influência dos sinais em seu ministério para trazer ao povo cristão outras particularidades da Palavra, como por exemplo, as três etapas da salvação: justificação, santificação e batismo do Espírito Santo. Os tipos passariam a ser uma ótima ferramenta para comunicar tais ensinos, como veremos neste sermão. Ele compara as vidas de Elias e Eliseu com a de Cristo e da Sua Igreja. Após seu mestre ascender aos céus numa carruagem de fogo, Eliseu recebeu uma porção dobrada do Espírito que estava em Elias, fazendo igualmente o dobro de milagres que este fez. Da mesma forma, após a ascensão de Jesus Cristo de volta ao trono celestial, a Igreja na festa de Pentecostes, recebe o batismo do Espírito Santo, passando a operar maiores sinais que o Seu Mestre, como Ele mesmo dissera: “As obras que eu faço, vós também as fareis, e as fareis maiores ainda porque vou para o Pai”.

Os sinais no ministério de William Branham comprovavam a fidelidade de Jesus ao continuar cumprindo com Sua promessa. Todavia ele pondera no fato de muitos se mostrarem indiferentes a estes sinais nos Estados Unidos, quando nos países estrangeiros os mesmos sinais produzidos conduziam milhares ao arrependimento. Rejeitar tais sinais, seria rejeitar o próprio Deus.

E a nação americana estava próxima de fazer isso...