Dons

Dons

Dons (7/12/1956) – Brooklyn, Nova York, EUA.

 

Esta campanha de quatro dias realizada na Igreja Maranata de Nova York foi a última realizada por William Branham no ano de 1956, que para ele, foi um ano bastante complicado em se tratando de evangelismo. Algo muito estranho estava acontecendo. Vários movimentos fanáticos que se diziam pentecostais estavam surgindo vindo a atrair a atenção de inúmeras pessoas promovendo falsos ensinamentos com base em sinais duvidosos. Muitos líderes estavam perdendo seus membros por conta dos novos ventos de doutrinas que surgiam.

William Branham se esforçava para se manter numa posição equilibrada entre o formalismo e o fanatismo, o intelectual e o emocional, porém alguns líderes o repreenderam por tal atitude alegando que ele deveria assumir um dos lados. Entretanto, firmado em sua posição, ele prosseguiu promovendo a mensagem de união e amor fraternal entre os irmãos independente de suas diferenças teológicas, ao mesmo tempo em que rechaçava todo ensinamento ou doutrina que segundo ele, contribuía para apagar este amor e despertar a inveja entre as igrejas. Porém estas diferenças o frustravam, e algumas vezes ele se omitia a responder a alguns convites para realização de campanhas, preferindo se ausentar ou limitando-se a fazer visitas em domicílios, esperando por uma direção de Deus para onde seguir.

Apesar da grande influência que seu ministério possuía, em momento algum ele a utilizou para engrandecer a nenhum outro que não fosse o Senhor Jesus Cristo. Porém não era o que ele estava vendo em meio ao povo pentecostal que arduamente se esforçava em busca dos dons espirituais sem prestar a merecida honra ao Doador dos dons.

Nesta mensagem ao fazer uso de tipos, ele tenta explicar a audiência qual a íntima relação existente entre Deus e os dons espirituais. Ele compara cada dom divino a pequenas pedras de diamantes que irradiam raios de luz, mas que não existem por si mesmas, sendo na verdade pedras lapidadas de um diamante maior e principal que é Deus. Os dons espirituais devem nos servir como sinais de que Jesus Cristo ainda vive e reina em nosso meio, refletindo sobre nós a Luz de Seu Espírito, como o brilho das estrelas da noite que fazem o rouxinol cantar por lembrá-lo que em algum lugar o Sol ainda continua vivo e brilhando. De Deus provêm todos os dons; é Ele Quem faz a Luz brilhar e a fonte borbulhar. Portanto tudo deve ser feito por Ele e para Ele.

Por este motivo que Moisés, apesar de ter nascido um profeta, fracassou na sua primeira tentativa de libertar Israel após ter matado o egípcio, por não ter respeitado o programa de Deus. Se ele o conseguisse naquelas condições a glória seria sua e não do Senhor Deus de Israel.

Ele ensinará que não basta apenas ter um espírito renovado para viver uma vida justa e correta, mas que é necessário ter o Espírito de Cristo para vivê-la com poder. Poder este que os discípulos de Jesus tiveram, mas que não impediu de torná-los inoperantes frente a um garoto possesso, por causa de sua incredulidade; mostrando que para o crente não há necessidade pela busca de mais poder, mas sim de fé para vivificar o que já lhe foi dado.

Porém nestes últimos dias um dom especial foi dado por Deus para aperfeiçoar a Noiva de Cristo, que o verá por si mesma e será por ela reconhecido.