Deidade – Parte 5 – 5/02/2000
O apóstolo Paulo afirmou que nos últimos dias viriam tempos perigosos. Apenas uma única vez em toda a Sagrada Escritura se fez menção a uma era futura nestes termos. E esta é justamente a era em que agora estamos vivendo. Os homens seriam amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, ingratos, cruéis, sem afeição natural, irreconciliáveis, traidores, precipitados, orgulhosos, mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de piedade, mas negando o seu poder. Estes tais não suportarão a sã doutrina, mas seguirão as suas próprias concupiscências amontoando mestres para si mesmos por terem comichão em seus ouvidos.
E o apóstolo Pedro também alertou contra estes falsos mestres que dissimuladamente ensinariam doutrinas destruidoras que desviariam da verdade os ouvidos de muitos, voltando-se às fábulas, enganando e sendo enganados. Eles tomarão conhecimento de Deus e da Sua justiça, mas devido a sua insistência em não se sujeitar à verdade, Deus mesmo os entregará a desejos pervertidos para que a sua insensatez seja manifestada. E em meio a tantos perigos da era atual, ao eleito caberá apenas um único recurso de refúgio e abrigo contra tais seduções, que é submeter-se inteiramente à Palavra vindicada sem tirar ou acrescentar-lhe nada. Contudo, como nos dias de Moisés quando o seu ministério foi vindicado perante o faraó e resistido por homens como Janes e Jambres, assim também estes se fariam presentes nestes tempos de perigo para resistirem à verdade e atraírem discípulos para si. Entretanto, não pode haver os Janes e Jambres, sem haver primeiro alguém como Moisés a quem eles possam resistir, com um ministério semelhante ao dele vindicado escrituristicamente. A vinda portanto, nesta última era, de um ministério como o de William Branham, provou estarmos vivendo nos dias dos quais o apóstolo Paulo se referiu.
Como nos dias de Moisés, o ministério do irmão Branham teve como propósito declarar que Deus está aqui, neste momento que, aliás, é tão crucial para a Noiva, uma vez que diante de tantos perigos e enganos, sem a Sua Presença nem os próprios eleitos permaneceriam de pé. A história tem provado que uma má compreensão da Palavra e da doutrina tem afastado vidas do único Deus verdadeiro. E este é o grande perigo que ronda os filhos de Deus, pois aqueles que dão ouvidos aos falsos ensinos que conduzem à idolatria e com isso afastam-se da verdadeira adoração e do ministério vindicado, desprezam igualmente o Deus que o vindicou. Paulo disse que Deus seria desprezado nos últimos dias. E assim como é necessário que surja um Moisés para que os Janes e Jambres resistam, da mesma forma também tem que haver a manifestação da Presença de Deus para que ela possa ser desprezada. E esta Presença não tem habitado entre os grupos denominacionais e organizados da era laodiceiana, mas sim entre aqueles a quem a Palavra fora restaurada. E se é entre estes que Deus tem Se revelado, será exatamente aí que ocorrerá o perigo de uma rejeição. Paulo também nos alertou de que a rejeição à Deus nestes dias não se daria somente por aqueles que O ignorassem, mas sim por aqueles que negassem o verdadeiro conhecimento de Quem Ele realmente é. Um falso entendimento sobre a Deidade também resultará numa rejeição.
Somente a doutrina pode corrigir o falso entendimento sobre Deus que é motivado por aqueles que não conseguem crer na Mensagem exatamente como ela foi pregada pelo profeta. Quando Deus se defronta com aqueles que rejeitam o verdadeiro conhecimento de Si Mesmo, substituindo a doutrina por rudimentos e tradições de homens, por conseqüência, Ele Mesmo os entrega a uma mente réproba a fim de que colham aquilo que eles mesmos tem semeado.
Mas para aqueles que amam a Sua Presença o Senhor os guardará e guiará por todo o caminho rumo à jornada do Reino aonde todos O adorarão e servirão como o Seu povo justo e fiel.