Deidade – Parte 2 – 6/10/1999
Dando continuidade ao estudo do dia anterior sobre o tema da Deidade, o irmão Lee Vayle prosseguirá em seus esclarecimentos sobre os vários tópicos que envolvem este assunto baseando-se nas Escrituras e nas mensagens pregadas pelo irmão Branham. Aqui ele interrompe os seus apontamentos expostos no culto anterior sobre o Logos, o qual será retomado na próxima aula, para tratar sobre o nascimento virginal do Filho de Deus, fazendo uso de uma série de citações do profeta que foi quem nos prestou maiores esclarecimentos sobre de que maneira o Filho formou-se no ventre de Maria e veio ao mundo.
Ao fazer as citações, o irmão Vayle chama a atenção da audiência para algumas colocações do profeta que uma vez mal compreendidas tem resultado em uma interpretação extremamente contrária do pensamento exposto pelo irmão Branham, vindo a formular uma concepção puramente unicista de Deus, fruto, é claro, de uma mente destreinada para compreender o que de fato foi ensinado. Ninguém estará apto para entender de maneira correta e precisa o que o profeta disse em seus sermões com respeito a Deus e ao Seu Filho, se não mantiverem de forma definitiva e permanente em sua mente, de que o irmão Branham ensinou que Jesus Cristo possuía uma personalidade dual. Em algumas ocasiões, explica o profeta, o Filho falava, enquanto que em outras, Deus Mesmo falava através de Seu Filho. Ele tinha sim uma vontade, porém Ele a sacrificou para fazer a de Seu Pai. Deus habitou em Seu próprio Filho, a fim de reconciliar o mundo Consigo mesmo, por meio de um corpo de carne, ou nas palavras do profeta “Deus desceu e habitou em Seu Filho Jesus, tornando-O Deus na terra”.
Ninguém pode ser pai a menos que tenha gerado um filho, e Deus tornou-Se Pai ao gerar o Seu Filho Jesus. Mais tarde Ele providenciou um corpo ao criar uma célula de Sangue inadulterado no ventre da virgem Maria, sem o envolvimento sexual, para que nele o Filho habitasse. O Sangue foi uma criação de Deus, o Pai, e por isso é dito nas Escrituras que o Sangue de Jesus era o Sangue de Deus. Todavia, como Deus é Espírito e Espírito não possui sangue, Ele teve que criá-lo para dar ao Seu Filho fazendo-se homem. O profeta explicou que a vida vem do sangue, e o sangue vem do pai cuja semente fecunda o óvulo; assim a Vida do Filho era a Vida de Seu Pai que O gerou, e como um filho leva consigo a vida do sangue daquele que o precedeu, deste modo o Filho Jesus tinha em Si a Vida Daquele que O precedeu e que era antes de todas as coisas e que não teve um princípio. Deus não pode nascer e nem morrer. Ele não teve um princípio assim como não pode ter um fim. A vida do Filho foi uma vida concedida, enquanto que a de Deus não é porque Ele é eterno. Porém quando Deus criou para o Seu Filho um corpo que também serviu para Ele mesmo, o Pai, ao habitar no corpo de Seu Filho, fez Dele Deus na terra. Deste modo é que se pode dizer que por representação Deus foi Quem morreu na cruz e Seu Sangue foi derramado, uma vez que o Filho O substituiu, sendo que o Espírito do Pai que habitara naquele corpo desde o rio Jordão o abandonou no jardim do Getsêmani.
Cristo é a imagem visível do Deus invisível, por isso ao homem não lhe é permitido fazer qualquer imagem para representá-Lo, pois Deus já havia feito uma para Si e somente esta deveria ser reconhecida, pois nela habitou corporalmente toda a plenitude da Divindade. Cristo é o Profeta-Deus, o Profeta-Messias, a Essencialidade de Deus manifesta. Emanuel. Deus conosco.
Como o Filho deu passagem para Deus habitar em Seu corpo, assim devemos nós fazer o mesmo, dando a Deus a preeminência em nossas vidas, para que também por meio delas Ele se faça conhecido e seja por Sua Noiva representado na terra.