Deidade – Parte 13 – 5/08/2000
Neste novo estudo, o Rev. Lee Vayle irá abordar um dos principais temas que dizem respeito à Deidade e que reflete tudo o que esse termo representa que é a Soberania de Deus. Deus é completamente soberano. Ele possui um domínio supremo sobre tudo que foi criado. Ele governa sobre tudo. Deus não está sujeito a qualquer coisa exceto a Ele Mesmo. Satanás não possui nenhuma autoridade sobre Deus e jamais terá. Ele não está sujeito a ninguém e ninguém está acima Dele. Não há nada que possa ficar perante Ele e não há ninguém que possa vencer os Seus conselhos, frustrar o Seu propósito ou resistir à Sua vontade.
Absolutamente nada está fora do Seu controle ou de Seu alcance, ou não há nada que possa ocorrer sem a Sua permissão. Deus é soberano porque Ele tem o controle sobre toda a criação e Ele a criou por Cristo Jesus, o Filho Unigênito. O Filho não é o Criador, portanto Ele não é soberano embora tenha preeminência sobre a criação de Deus, sendo o Filho uma parte de Deus, o que essencialmente torna o Pai e o Filho uma mesma Pessoa, pois não há diferença entre Eles.
A soberania de Deus reflete a Sua Deidade, ou seja, o Seu estado ou qualidade de ser Deus, da mesma forma como a mocidade reflete o estado de alguém que é um menino e a paternidade reflete o estado de alguém que é pai. A Deidade fala do que exatamente Deus é dentro de Si Mesmo de modo que Ele atuará em qualquer tempo determinado e sobre qualquer ocasião determinada sempre de acordo com a Sua essencialidade, que não pode ser plenamente apreendida pelo homem. Embora Deus possa ser visto ou revelado pela natureza, Ele não pode ser compreendido por ela. Deus também é imutável em Sua intrinsecalidade. Deus não pode mudar.
Após estes comentários iniciais, o Rev. Lee Vayle fará leitura de um dos capítulos do livro “A Soberania de Deus Definida”, do Dr. Arthur Pink, cujo pensamento sobre a soberania de Deus se aproximava em muito daquilo que o irmão Branham compreendia e ensinou ao longo de seu ministério. Em seu livro, o Dr. Pink faz um contraste do Deus bíblico com aquele que é pregado nos púlpitos das igrejas modernas. Na teologia atual, Deus tem sido apresentado como alguém que está à mercê da faculdade volitiva do homem e que conta com o imprevisível para decidir como agirá, e constantemente precisa refazer os Seus planos de forma a se adequar com as decisões que o homem tem tomado. Deus sequer havia previsto a queda do homem no Éden, e sacrificar o Seu filho para redimir o pecador, foi uma espécie de um plano B, um recurso de última hora por Ele elaborado, a fim de solucionar o problema do pecado no mundo.
Mas na verdade Deus é o Predestinador, o Oleiro que tem o direito soberano para moldar o barro como Lhe aprouver, fazendo alguns para honra e outros para desonra, sem ter que explicar nada a ninguém. Ele também não está obrigado a prestar conta de Suas ações com ninguém, uma vez que Deus é totalmente soberano no exercício de Seu poder. Ele livrou alguns santos da perseguição enquanto que outros, sem interferir, os entregou à morte. E isso porque suas misericórdias são estendidas a quem Ele se agradar. Deus é misericordioso com quem Ele quer e se compadece de quem Ele quiser.
Deus delega poder a quem Lhe aprouver. Ele demonstra a Sua soberania ao conceder a Sua graça imerecida, que é o oposto à justiça, dando a alguém aquilo que ele não era digno de receber, e também concede a Sua misericórdia ao livrar alguém de algo do qual ele era merecedor. E mesmo ao habitar no corpo de Seu Filho, Ele provou ser o mesmo Deus soberano por nem sempre livrar a todos de suas enfermidades. O próprio Filho Se rendia à vontade soberana de Seu Pai, curando apenas aqueles que Lhes eram mostrados em visão.
O critério por Deus utilizado para distribuir a Sua graça e misericórdia é inerente à Sua soberana vontade. Porém Deus também é soberano no exercício de Seu amor, que é comprovado na eleição daqueles que estavam Nele antes da fundação do mundo, predestinando-os para filhos de adoção a fim de que a Sua Supremacia como o Deus Todo-Poderoso seja por eles conhecida para todo o sempre.