Deidade – Parte 1

Deidade – Parte 1

Deidade – Parte 1 – 2/10/1999

 

   Na mensagem à Era de Esmirna, o profeta desta era, o irmão William Branham, fez este esclarecimento: “... Em cada era temos exatamente o mesmo modelo. É por isto que a luz vem através de algum mensageiro dado por Deus em uma certa região, e depois deste mensageiro, a luz se espalha através do ministério de outros que são fielmente ensinados. Mas naturalmente todos estes que saem nem sempre aprendem quão necessário é falar somente o que o mensageiro tem falado. Eles acrescentam aqui, tiram acolá, e logo a mensagem não é mais pura, e o reavivamento declina e morre.”. Nunca esta declaração tem sido tão irrevogavelmente comprovada como nos dias de hoje, onde se tem presenciado inúmeros pregadores que alegam estar conduzindo a Mensagem da Hora, sem porém admitirem o fato de terem se distanciado dela ao dar lugar à interpretações de homens e ensinos que pervertem tanto as Sagradas Escrituras como aquilo que foi originalmente ensinado pelo profeta de Deus. Somente através do ministério de homens que foram fielmente instruídos pelo profeta é que podemos desmascarar toda sombra de atavismos e tradições humanas e caminhar perfeitamente em direção à luz. E por meio do ministério de ensino do Rev. Lee Vayle, o que é uma confirmação da operacionalidade de Deus na Noiva através do quíntuplo de Efésios, é que temos a oportunidade de compreender o que nos foi ensinado pelo mensageiro de Deus e de tão somente ficar com o que ele nos deixou, como o que veremos nesta longa série de estudos ministrados pelo irmão Lee sobre o tema da Deidade.

   Aqui ele dá início a esse estudo lendo para a congregação uma carta que lhe fora enviada por um erudito e instruído ministro, mas que, no entanto, demonstrou estar extremamente confuso ao declarar que o profeta afirmava ser Jesus a própria Palavra, e que em nenhum de seus sermões o profeta teria dito qualquer coisa que se opusesse a este pensamento, fazendo do Filho de Deus o próprio Deus. A fim de expor a mesquinhez do presunçoso ministro, o irmão Vayle então mostrará a audiência um sermão do profeta onde ele declara que todo aquele que associa Cristo como sendo a Palavra estará fazendo uma má interpretação das Escrituras criando a fé em dois deuses, quebrando assim o primeiro mandamento que diz: “Não terás outros deuses diante de mim”. O profeta disse que Jesus não era o Seu próprio Pai e sim de que Deus habitou em Seu Filho. A prova Escriturística de que o Filho não é Deus é de que Ele teve um princípio, sendo gerado da própria substância de Deus antes de qualquer ato criativo. Ele é o único gerado dessa forma e não pode haver outro porque isso nunca mais será repetido, caso contrário, Jesus deixaria de ser o Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

   Todo o problema então gira em torno de uma má compreensão do termo grego “Logos” encontrado em João 1:1. Segundo o Dr Vayle, o Logos de João é o mesmo Deus Criador de Gênesis 1:1. Antes da criação só havia Deus, o Logos em Sua eterna inescrutabilidade, e ainda durante a ausência da dimensão tempo-espaço criacional, o Logos manifestou-Se ao gerar o Filho. O poder criador do Logos estava em Seu Filho por meio de Quem Sua glória tornou-se conhecida e tudo se fez. Cristo é a manifestação externa do Logos e de Sua essência, como uma flor que traz à manifestação aquilo que sua semente não demonstrava ser. Quando em João diz que a Palavra estava “com” Deus, refere-se justamente à manifestação externa do princípio do Logos o qual sempre se fez presente, seja em carne humana ou na Coluna de Fogo ou em qualquer outro veículo em quem Ele queira se expressar. Cristo é a máscara do Logos, o Seu pensamento expresso. Sem Ele o Logos não seria conhecido, mas aprouve a Deus revelar-Se no Seu Filho.

   Com a criação, tornou-se em efeito o preceito do Alfa e Ômega de que o que estava no princípio estará no final. Todas as coisas saíram de Deus e para Ele voltarão. E quando tudo estiver sujeito ao Filho, Ele então entregará toda a criação de volta às mãos do Pai, para que Deus seja Tudo em todos.

 

 

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