A Preexistência do Filho de Deus

A Preexistência do Filho de Deus

Algum tempo atrás nós ministramos um tema intitulado “A Mensagem de William Branham Versus Teorias Unicistas”, onde mostramos algumas das diferenças entre a mensagem do irmão Branham com relação ao que é ensinado pelos grupos denominacionais unicistas. O irmão Branham não concordava com inúmeras de suas proposições, de tal maneira que é possível facilmente fazermos uma lista comparativa entre a doutrina unicista e o seu próprio ensino. Ao obtermos uma distinção clara entre as duas doutrinas, verificamos que o irmão Branham realmente não poderia ser um unicista como ele mesmo afirmou inúmeras vezes. No entanto, pesa contra os inúmeros crentes da mensagem de William Branham, a incoerência de afirmarem crer em sua doutrina ao mesmo tempo em que defendem os mesmos pressupostos unicistas, que são diametralmente contrários a tudo que o profeta ensinou e defendeu. Destarte, mal sabem eles que são unicistas, embora não admitam.

 

Um tema que o irmão Branham defendia em seus sermões – o que nos prova mais uma vez que ele não era um unicista, tendo em vista que os unicistas denominacionais combatem isso obstinadamente – é sobre a preexistência do Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo. E pelo fato dos crentes da mensagem de William Branham ser simpatizantes do unicismo denominacional, tal tema também é muito combatido por eles, pois é inadmissível para os tais crer em uma doutrina modalista que faça do Filho o próprio Ser de Deus, e ao mesmo tempo concordar com o irmão Branham sobre o ensino bíblico e apostólico, de que o Filho estava na glória junto ao Seu Pai, atuando como o agente da Sua criação. Portanto, nenhum crente unicista da Mensagem poderá aceitar o ensino de William Branham sobre a preexistência do Filho de Deus. As desculpas criadas por eles são sempre as mesmas: “O irmão Branham deu apenas uma opinião pessoal que depois mostrou estar errada”; “ele não tinha toda a revelação da Deidade quando mencionou tal coisa”; “ele era um trinitário na época”, etc...

 

William Branham Tinha o “ASSIM DIZ O SENHOR” Sobre a Deidade

 

Mas para alguém que está realmente disposto a aceitar todo o ensino de William Branham acerca da Deidade, deve considerar cada declaração sua sobre esse assunto, não como uma opinião pessoal, mas como um “ASSIM DIZ O SENHOR”, pois como ele mesmo veio a afirmar, tudo que ele disse com respeito às Escrituras, tratando de dizer exatamente da maneira como foram escritas, nunca precisou passar por um reajuste ou correção, visto que ele apenas se limitou a dizer da maneira como a Bíblia o disse:

 

Contagem Regressiva (9/09/1962) § 11

Então eu, nestes trinta – por estes TRINTA E DOIS ANOS DE MINISTÉRIO, (Na verdade o irmão Branham iniciou o seu ministério em 1933; sendo assim, naquele ano de 1962, fazia 29 anos que ele estava ministrando. Porém, como o profeta veio a falecer em 1965, isso somou um total de 32 anos de ministério. Sem o irmão Branham saber, ao citar esse número, ele estava profeticamente dizendo o tempo exato que o seu ministério duraria, ou seja, pouco mais de 32 anos. Portanto, o que ele vai dizer agora, serve para todo o tempo em que ele ministrou a Palavra de Deus:) eu tenho tentado ficar fiel à Palavra. Eu não sei de nada que eu alguma vez tivesse que alterar, porque eu somente li isto da Bíblia, DISSE SOMENTE O QUE A BÍBLIA DIZ. E deixo isto ir desta maneira. Então eu não tenho tido que voltar ou reajustar, porque EU SIMPLESMENTE DIGO ISTO DA MANEIRA QUE A BÍBLIA O DIZ.

 

A Semente Não é Herdeira Com a Palha (18/02/1965) §§ 25-26

Apenas cerca de seis meses depois disso, tive o meu primeiro batismo aqui embaixo no rio, quando a Luz veio bem aqui, na Rua Spring. Muitos de vocês podem querer descer e dar uma olhada nisso, na Rua Spring e na água, à direita na beira do rio. E lá é onde o Anjo do Senhor apareceu em público, em primeiro lugar, e às duas horas, numa tarde. E uma Voz veio disso, e disse: “Como João Batista foi enviado para precursar a primeira vinda de Cristo, tua mensagem precursará a segunda Vinda”. Isto são 30 anos mais tarde, (Na verdade 32 anos) e aqui estou eu ainda, esta noite, proclamando essa Mensagem. E ao redor do mundo Ela foi, e eu estou feliz por estar de volta à minha cidade natal, esta noite, para representar este Senhor Jesus Cristo, que eu ainda amo de todo meu coração. Cada dia Ele cresce ainda mais doce do que Ele era no dia anterior. Eu nunca mudei nenhum iota (ou seja, nem um pouquinho, nenhuma parte) em minha Doutrina. A primeira coisa com que eu comecei, (Há 32 anos atrás) eu ainda creio na mesma coisa esta noite. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Agora eu tenho uma mensagem pela qual eu sou responsável.

 

Não há dois caminhos para isso. Ou aceitamos que o irmão Branham foi aqui sincero em suas palavras, ou teremos que admitir que durante os seus mais de 32 anos de ministério, William Branham foi tão somente um ministro esforçado e bem intencionado, porém um homem sinceramente enganado. Portanto diante de tal declaração, nós reafirmamos que tudo que o profeta falou e que foi consubstanciado pelas próprias Escrituras acerca do seu ensino sobre a Divindade é o “ASSIM DIZ O SENHOR”, e não somente uma opinião pessoal equivocada, pois como iremos demonstrar aqui, tudo que ele disse sobre este assunto passou pelo teste da Palavra. Considerando que cada declaração sua fora respaldada pela Bíblia, então não há nada a ser alterado, pois a Bíblia ainda continua sendo a imutável Palavra do Deus Todo-Poderoso.

 

A Razão do Tema

 

Como já procuramos deixar muito bem claro em outras publicações, nós não temos a pretensão de fazer pessoas mudarem de ideias e opiniões acerca do que os outros lhes ensinaram, mas apenas ajudar aqueles que ainda querem realmente aprender sobre o assunto. É óbvio que se todos tivessem compreendido o tema em questão, não haveria a necessidade de estarmos aqui comentando sobre isso, porém como foram criadas muitas interpretações pessoais fora do contexto doutrinário para certas declarações feitas pelo irmão Branham, sentimos a necessidade de abordar esse assunto com a maior transparência possível e de forma abrangente, analisando em alguns momentos, até mesmo os argumentos utilizados pelos crentes da Mensagem para contrariar o que o irmão Branham ensinou. Para isso, foi usada a linguagem mais simples possível para não haver qualquer dificuldade sobre os diferentes tópicos aqui apresentados. Como o tema é sobre a preexistência do Filho de Deus, nos esforçamos para nos focar somente nesse assunto em si, tendo em vista que o estudo sobre a Deidade é muito lato e abrange muitas outras questões.

 

Mas esse pequeno trabalho tem por principal objetivo provar somente duas coisas:

 

- Não há alterações no ensino de William Branham acerca da Deidade.

 

- Não há contradições ou quaisquer conflitos em suas declarações acerca da Deidade.

 

A compreensão e aceitação desses dois fatos são de crucial importância para inutilizar quaisquer arrazoamentos que possam vir a ser feitos, de modo a negar a doutrina ensinada por William Branham. (...)

 

 

Você também pode acompanhar esse estudo ouvindo a narração do livro dividido aqui em 8 partes

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 1

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 2

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 3

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 4

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 5

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 6

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 7

 

A Preexistência do Filho de Deus - Parte 8