A Porta do Coração

A Porta do Coração

A Porta do  Coração (12/01/1958), Chicago, Illinois, EUA.  

 

Esta foi sua primeira campanha de fé-cura realizada no ano de 1958. Ao todo foram oito dias na cidade de Chicago, onde o dom de Deus pôde mais uma vez se fazer presente no ministério de William Branham, curando os enfermos e discernindo os corações. Na noite anterior foi a vez do missionário T L Osborn, que também se fazia presente nesta campanha, trazer a mensagem. Este é o culto de encerramento, cujo tema o irmão Branham abordará ainda outras duas vezes naquele ano. Nossas vidas podem ser comparadas como a de uma casa onde Jesus tem acesso somente se a porta for aberta para Ele entrar. Ele não forçará Sua entrada, porém Ele irá bater na porta até que aceitamos lhe oferecer hospitalidade. Contudo, ainda que a porta de entrada esteja aberta, no interior da casa existem ainda outras portas que também precisam ser abertas, caso contrário Seu acesso será limitado.

Deus não se satisfaz que o recebamos como nosso Salvador. Ele quer ser o Senhor da casa, o Governante. Ele quer ter todo o domínio sobre nossas vidas. Todas as outras pequenas portas necessitam também ser abertas para Ele. E este é o dilema que muitos assim chamados cristãos têm passado ao longo de suas vidas. O orgulho, a incredulidade e o egoísmo são empecilhos que impedem o mover de Deus em suas vidas. Não Lhe dão total acesso da sua “casa”, mesmo esquecendo que Ele é o seu próprio artífice. Entretanto é um dever de cada cristão salvo ser grato a tudo aquilo que o Senhor lhe tem concedido, pois ele é o Autor de toda boa dádiva e Ele é quem sara todas as nossas enfermidades. Contudo muitos O tem rejeitado e negado acesso às suas vidas. Entretanto seriam muito solícitos em oferecer entrada em sua casa caso alguém importante batesse a sua porta, porém quando se trata de Jesus eles a mantêm fechada.

Após uma simples mensagem, ele invoca a fila de oração e vários discernimentos ocorrem em profusão. Porém logo no início do culto ele explica do porque o irmão Ern Baxter não poder mais administrar as suas campanhas de fé-cura, tendo que se ausentar definitivamente. É que sua igreja em Vancouver, no Canadá, a qual ele não pastoreava há alguns anos estava reclamando pelo seu retorno. Antes era Gordon Lindsay quem administrava suas campanhas, porém ele precisou que alguém o substituísse para se dedicar em tempo integral à sua revista A Voz da Cura. Em 1948 Ern Baxter juntamente com F F Bosworth passaram a ser os seus novos administradores, agendando as campanhas Branham por todo mundo. Foram eles quem tiveram a idéia de usar os cartões de oração a fim de limitar o número de pacientes para que o irmão Branham não se esgotasse por causa dos discernimentos.

Em uma campanha realizada no Canadá, quando o irmão Branham presenciou pela primeira vez a manifestação do seu segundo sinal conforme o Anjo do Senhor lhe havia prometido, onde ele mesmo confessou a audiência presente não entender como que ele acabara de revelar detalhes íntimos de uma senhora que se encontrava a sua frente, sendo esta cega do olho direito, e tendo pelo discernimento não apenas revelado como isso ocorreu, mas também o sarando pelo dom divino, Ern Baxter tomou o microfone e disse: “Irmão Branham, isto é simplesmente o que você nos disse que aconteceria. Este é o segundo sinal de que o Anjo falou a respeito.”