William Branham Fotografado Com a Coluna de Fogo
Em janeiro de 1950, William Branham realizou uma campanha em Houston, Texas. À medida que os cultos continuavam, o Rev. W. E. Best, (pastor da Igreja Batista do Tabernáculo de Houston), opôs-se publicamente ao irmão Branham e à cura divina, alegando que os dias dos milagres já haviam passado. Ele desafiou o irmão Branham através dos jornais locais para um debate público.
O irmão Branham não queria discutir com um outro ministro do evangelho e certamente não em público, mas ele concordou de que o Rev. Fred. F. Bosworth poderia aceitar o desafio, desde que ele não discutisse com o Rev. Best. Embora com seus 73 anos de idade, o Rev. Bosworth havia ensinado para o público a base bíblica para receber sua cura em cada dia da campanha. O debate foi organizado para acontecer no Coliseu Sam Houston, na noite de 24 de janeiro e foi destaque na primeira página dos jornais de Houston e relatado pelas revistas Look, Life, Time, e Colliers.
A simpatia do grande público, incluindo um grande número da própria denominação do Rev. Best, estava quase totalmente do lado dos evangelistas visitantes, e muitos ficaram em pé para testemunhar que eles haviam de fato sido curados por Deus durante a campanha. Sua oposição às reclamações do Rev. Best crescia enquanto as quatro horas de debate continuavam diante de aproximadamente oito mil pessoas.
O Rev. Bosworth se ofereceu para ir embora e admitir que ele estivesse errado em toda a sua vida, se o Rev. Best pudesse encontrar uma Escritura na Bíblia que contradissesse a qualquer um dos seiscentos que ele havia escrito para mostrar que a atitude de Cristo para a cura era a mesma hoje como sempre tinha sido. Quando o Rev. Best recusou esta oferta, ele então perguntou ao Rev. Best: “Foram os nomes redentores compostos de Jeová aplicados a Jesus, sim ou não?”. O Rev. Best não tinha resposta e ficou com raiva e expansivo e exigiu a eles: “Tragam aquele curador divino para fora. Deixe-me vê-lo atuar!”.
À esquerda, foto do debate entre o Dr. Best e F. F. Bosworth. À direita, Rev. Raymond T. Richey que atuou como moderador do debate.
O Rev. Bosworth respondeu: “Irmão Best, isso soa como um outro caso do Calvário: ‘Desça da cruz e nós creremos em Ti’. Se pregar cura divina faz do irmão Branham um curador divino, pregar salvação faz de você um salvador divino. Você sabe que você não é um salvador”.
Então o Rev. Raymond T. Richey ficou de pé, e com respeito ao Rev. Best, questionou: “Essa é a atitude da Convenção Batista do Sul?”, a que, eventualmente, respondeu: “Ele veio por conta própria”.
O Rev. Best havia contratado dois fotógrafos do Estúdio Douglas para tirar seis fotos dele durante o debate. Como instruído, o Sr. James Ayers (dono do estúdio) e o Sr. Ted Kipperman tiraram as fotos. No entanto, contra as instruções específicas que tinham sido dadas, eles também tiraram mais uma preto e branco do Rev. Branham no púlpito depois de ter sido chamado desde a audiência para encerrar a reunião.
O Sr. Ayers decidiu revelar os sete negativos na mesma noite e duas horas mais tarde, para sua surpresa, descobriu que os primeiros seis estavam totalmente em branco. Sua surpresa se transformou em choque quando a fotografia do irmão Branham no púlpito se revelou perfeitamente, mas com uma luz brilhante inexplicável sob a forma de um halo acima de sua cabeça. Soube-se mais tarde que um número de pessoas na platéia tinha feito declarações de que eles tinham realmente visto a luz naquela noite.
Foto da Coluna de Fogo sobre o irmão Branham tirada por Ted Kipperman
Quando foi contado para o irmão Branham acerca do fenômeno, ele não expressou nenhuma surpresa em especial porque esta não era a primeira vez que a Coluna de Fogo havia sido fotografada. No entanto, as circunstâncias em que esta imagem mais recente havia sido capturada foram bastante notáveis, especialmente em decorrência do que foi feito pelo envolvimento do Sr. Ayers, uma vez que ele já havia feito comentários bastante céticos contra a campanha.
O sétimo negativo foi submetido a um Sr. George J. Lacy, considerado a maior autoridade em documentos duvidosos nessa área. Após dois dias de testes científicos exaustivos, ele certificou isto: “Eu sou da opinião definitiva de que o negativo... não foi retocado, nem foi uma composição ou um negativo de exposição dupla. Além disso, sou da opinião definitiva de que o raio de luz aparecendo acima da cabeça em uma posição de halo foi causada por luz atingindo o negativo”.
Ele pessoalmente informou o irmão Branham de que “o olho mecânico dessa câmera não capta psicologia. A luz atingiu o negativo”.
William Branham recusou qualquer recompensa pecuniária ou comercial das vendas da imagem que haviam sido protegidas por direitos autorais pelos Estúdios Douglas. A fotografia original está mantida na Biblioteca do Congresso, Washington DC, e pode ser vista na Internet clicando na foto abaixo:
George J. Lacy
George Lacy foi o quinto presidente da Sociedade Americana de Examinadores de Documentos Duvidosos [cuja abreviação em inglês é ASQDE – Trad.] e o último dos 15 homens que estabeleceram a organização a ser eleito para esse cargo.
A primeira reunião do Sr. Lacy foi em 1942 na sessão inaugural da sociedade. Dois anos mais tarde, casou-se com Lucile Peters Lacy, que mais tarde se tornaria a décima presidente da ASQDE.
George Lacy foi presidente do ASQDE de 1956 a 1960, que anos mais tarde seria administrado por sua esposa Lucile Lacy.
Durante os primeiros trabalhos do Sr. Lacy na aplicação da lei, ele prendeu Charles Ponzi, o homônimo do “Esquema Ponzi”. Ele começou sua carreira na ciência forense como criminalista e perito em balística geral. Como um especialista em balística, ele trabalhou no caso Bonnie e Clyde. Mais tarde, ele se especializou na análise de documentos duvidosos. Ele foi responsável por estabelecer o Laboratório de Polícia Criminal de Houston. O Sr. Lacy manteve um consultório particular em Houston, Texas durante muitos anos.
George Lacy foi o autor de vários artigos e documentos profissionais, tais como o “Manuscrito e Falsificação Sob Hipnose”, publicado na Revista de Direito Penal e Criminologia e “Ampliação Versus Alargamento”, publicado no Jornal da Sociedade Canadense de Ciência Forense. O Sr. Lacy faleceu em 1962.
Gordon Lindsay Explica Sobre a Foto
Enquanto a fila de oração está se formando, eu quero mostrar a você esta foto que aconteceu de adquirirmos agora, uma da qual o irmão Branham estava falando, que mostra a Luz sobrenatural sobre sua cabeça. Tão logo a foto foi tirada, eu fiz preparativos para que o negativo fosse levado ao Examinador de Documentos Duvidosos, o Sr. George Lacy, de Houston, Texas. E eu lhe perguntei, eu disse: “Você possui todos os meios científicos ao seu comando? Pode dizer-me se existe alguma falsificação sobre esse negativo em particular? Pode você me dizer se existe uma sobreposição? Pode me dizer se existe uma exposição dupla? Pode dizer se o filme foi ‘tratado’ de alguma maneira?”
Gordon Lindsay, editor da revista A Voz da Cura
Ele disse: “Absolutamente, eu posso”. Então ele tomou isso – custou-nos uma considerável soma porque ele era um cientista empenhado nesse trabalho – e a examinou por muitas horas em seu laboratório. E então, com o seu próprio nome assinado debaixo disso, ele declarou que o negativo era absolutamente, absolutamente, totalmente genuíno.
Posso apenas acrescentar esta palavra: a foto foi tirada por um fotógrafo hostil, alguém que havia falado contra a reunião. De fato ele... A declaração chegou até mesmo no jornal, e ele ficou tão surpreendido quanto qualquer um.
Eles eram judeus, judeus ortodoxos, e assim, eu considero isso meramente como uma verificação e confirmação. E o irmão Branham considera isso – não que ele seja sobrenatural de alguma maneira – mas uma verificação de seu ministério e mensagem ao trazer a cura divina aos povos do mundo. Amigos, eu creio que a Bíblia é verdadeira. E assim, esta noite, enquanto o irmão Branham ministra, que possamos estar todos no Espírito de Deus, e entender que o sobrenatural está aqui esta noite para libertar as pessoas, não somente curá-las, mas curar suas almas, trazer homens e mulheres para Jesus Cristo.
Minneapolis, MN, 14 de julho de 1950.
As Reuniões Seguintes
De Houston a equipe Branham foi para Beaumont, uma cidade de alguns cento e trinta quilômetros ao oeste. Após a primeira noite com o auditório superlotado de pessoas, e na segunda noite, dois policiais e sete bombeiros foram requisitados para reforçar no prédio os regulamentos de segurança que governam as leis da cidade. Raymond T. Richey alugou um trem de onze vagões que transportaram setecentas pessoas de Houston até Beaumont para estarem presentes no culto de segunda-feira à noite. Somente parte deles pôde encontrar espaço na seção reservada. Os oficiais do auditório demonstraram piedade e permitiram que várias centenas que não conseguiam entrar no edifício ficassem na parte detrás da plataforma durante a reunião.
Um dos traços interessantes da campanha foi o almoço do qual aproximadamente cem ministros e suas esposas participaram. O irmão Branham falou a eles brevemente de seu coração. Ele disse que Deus havia comissionado-lhe para dar uma mensagem especial a todos os crentes, para que eles esquecessem as suas diferenças, e que se unissem em unidade de mente em preparação para a breve vinda de Cristo. Todos que estavam presentes deram solene atenção ao que ele disse, como era evidente de que aquelas palavras eram palavras de um profeta.
Durante a campanha de Beaumont, alguns dois mil vieram à frente para confessar Cristo. Cerca de três mil tinham respondido às chamadas de altar em Houston; de modo que durante aqueles dias, aproximadamente cinco mil haviam confessado Cristo como seu Salvador.
Gordon Lindsay, editor da revista “A Voz da Cura”, em colaboração com William Branham
Nota: Essa publicação é em comemoração aos 65 anos da foto da Coluna de Fogo.
Fontes: William Branham Photographed with Pillar of Fire
The American Sociyet of Questioned Document Examiners
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"Jornal The Houston Press" (24/01/1950) "A Noite do Dia 24 de Janeiro de 1950"