Sinais, Prodígios e Milagres
Sinais, Prodígios e Milagres
William Branham
Quero falar com você sobre cura. Você crê que Cristo é o seu curador? Ele é maravilhoso, não é? Vamos ler algumas Escrituras. “Então a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. (Romanos 10:17) Creio que estamos vivendo no cumprimento do antítipo da vocação dos filhos de Israel do Egito, e da sua jornada para a Terra Prometida. Hoje estamos em marcha. Você crê que temos uma Terra Prometida? Sim! “Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, Eu já vos teria dito. Vou lhes preparar lugar”. É isso mesmo? Uma promessa de vir novamente para receber você?
Agora, quando Israel saiu do Egito, houve três etapas da viagem – que é um belo tipo das três etapas da igreja. Como Josué que entrou e tomou as cidades que já estavam construídas, assim serão os mansos que herdarão a terra. Agora eu quero que você observe que Deus providenciou tudo o que eles precisaram para a viagem – eles simplesmente saíram pela fé crendo, e começaram a viagem. Sempre que eles tinham necessidade de qualquer coisa, Deus providenciava. Quando eles precisavam de comida, Deus enviava alguma codorna. Quando eles precisavam de água, Moisés feria a rocha. Quando eles tinham necessidade de cura, Deus tinha Moisés para erigir uma serpente de bronze, e quem olhasse para ela era curado.
Os filhos de Israel saíram sob sacrifício, um substituto inocente morrendo por uma pessoa culpada. O cordeiro é uma imagem muito bonita do Cordeiro de Deus. Não havia um osso quebrado em seu corpo – assim como a Bíblia disse que não haveria nenhum osso do corpo de Jesus quebrado. Cristo foi morto por toda a congregação de Israel, que testemunhou a morte do Cordeiro. Israel disse: “Que o Seu Sangue caia sobre nós”. Foram eles que O condenaram. Ele foi morto ao entardecer – como o cordeiro era, um tipo muito bonito.
Quero que você observe um quadro. Quando Deus estava pronto para libertar Israel Ele enviou um homem, Moisés – um tipo perfeito de Cristo. No entanto, Moisés não fez a liderança, apenas no sentido de que ele foi a pessoa física usada; Deus enviou um anjo. Deus estava preparando Moisés para uma grande obra. Primeiro de tudo ele teve um nascimento estranho. Tão logo as pessoas viram que ele era uma criança peculiar e sem ter medo da ordem do rei, eles o esconderam nos juncos e a filha do Faraó o criou. Houve três fases na vida de Moisés, os primeiros quarenta anos no Egito, depois quarenta anos pastoreando ovelhas na parte detrás do deserto, e depois os últimos quarenta guiando os filhos de Israel do Egito e através do deserto. Deus havia falado com ele, e ele pensou seriamente que Israel entenderia que Deus o havia chamado para o propósito de libertar a nação. Porém eles não conseguiram entender, e então ele foi para o deserto, onde se casou com sua esposa. Deus o tinha lá fora, vestindo-lhe para o trabalho que Ele tinha para ele fazer. Moisés tinha um temperamento, e ele se casou com uma mulher etíope que tinha tanto temperamento quanto ele tinha. Ela provou isso quando chamou o marido de “um marido de sangue”. Eu imagino que eles tiveram alguns altos e baixos lá no deserto. Moisés estava recebendo um pouco de treinamento. Todos nós precisamos um pouco disso, não é mesmo?
Então, quando Deus estava pronto para sair por ele, Ele apareceu a Moisés na forma de um anjo em uma sarça ardente, e guiou Israel. Ouça as palavras:
“Eis que Eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o Meu nome está nele. Mas se diligentemente ouvires a sua voz, e fizeres tudo o que Eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários. Porque o Meu anjo irá adiante de ti...”
(Êxodo 23:20-23) Não foi “Moisés, Eu te envio para fazer isso”, mas “Meu anjo irá adiante de ti”, para o lugar que está preparado... a Terra Prometida.
Quem era esse anjo? Vamos abrir em Êxodo capítulo 13, e começando com o versículo 21, lemos:
“E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite”.
O anjo foi visto como uma Coluna de Fogo. Aquela Coluna de Fogo guiou os filhos de Israel, e qualquer que fosse o caminho que a Coluna seguisse, esse era o caminho que eles seguiam. Durante o dia ela se convertia em uma nuvem branca – durante a noite, era uma Coluna de Fogo. Eles a seguiram até que ela os levou à Terra Prometida.
A cada noite maná chovia do céu. Ele tinha sabor de azeite e mel; como bolachas com mel nele. Alguma vez você provou algum? É maravilhoso!
A Coluna os guiava de dia e de noite. O Anjo do Senhor ia adiante deles. Agora, eu creio que hoje Deus está guiando a Igreja para fora do Egito espiritual, para fora dos delitos e pecados. Ele nos levou através do Mar Vermelho e nos libertou do poder do inimigo. Eu creio na santidade, no poder de Deus que absolutamente separa o homem do pecado. Essa é uma grande palavra para um batista crer. Certamente que eu creio na graça, mas quando a graça chega, ela traz consigo os frutos da graça, e você vive de forma diferente. Não é o que você pensa, é o que você é. Eu poderia pensar que eu tivesse cem dólares no bolso, mas se eu não o tivesse, eu estaria apenas enganando a mim mesmo. É dessa maneira que um homem pensa que pode viver do jeito que ele quiser e silenciar a graça de Deus por causa da lascívia. E isso é uma desgraça em vez de graça. Creio que quando você sai do Egito espiritual, confessando a sua fé em Cristo, você passa através do Sangue, que purifica de todo pecado, e coloca um novo desejo em seu coração para servir a Deus. Depois disso o Espírito Santo guia você na viagem, assim como o Anjo do Senhor guiou a igreja naquele dia. Você crê nisso?
Vamos pensar só por um momento. Se esse fosse o Anjo do Senhor que guiou os filhos de Israel, você não creria que o mesmo Deus que viveu naquele dia é o mesmo hoje? Quero dizer a você o que aconteceu em Houston, Texas. Nós estávamos organizando uma reunião no Auditório Sam Houston e havia por lá um ministro hostil que disse que eu era um chantagista religioso – tinha impresso no jornal. Ele disse que eu deveria ser expulso de Houston, e eu acho que ele era o único que queria fazer isso. O Sr. Bosworth veio para o quarto de hotel onde eu estava hospedado e disse: “Irmão Branham, olhe para isto, a própria ideia – faça-o provar isso”. Eu respondi: “Irmão Bosworth, eu nunca vi nenhum debate em minha vida que não tenha causado confusão. Deus nunca me enviou para debater. Ele me enviou para orar pelos enfermos, e é esse que é o meu dever. Eu não discuto religião com ninguém. Isso não deve ser discutido – isso deve ser vivido”. O irmão Bosworth disse: “Mas irmão Branham, o público...” E no dia seguinte, o clérigo lançou outro grande desafio no jornal e disse: “Eles têm medo de aceitar o desafio, pois sua posição não pode ser provada biblicamente. Não existe tal coisa como cura divina na Bíblia para este dia. Os dias dos milagres passaram”.
O irmão Bosworth voltou e perguntou: “Irmão Branham, você vai suportar isso?” Eu respondi: “Irmão Bosworth, não há necessidade de ficar agitado por causa dessas pessoas. Você sabe que tem que haver alguns desses tipos – a Bíblia diz que nos últimos dias haveria alguns que seriam escarnecedores. Ela também diz que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos, quando os homens seriam mais amantes de si mesmos. Eles sairão de algum seminário, gabando-se de sua instrução e dos graus... Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, desafeiçoados, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, altivos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, mas negando a eficácia dela; destes afasta-te”. (2 Timóteo 3:2-5) Eu disse para o irmão Bosworth: “A Bíblia diz que haveria escarnecedores e nós os teremos”. “Mas irmão Branham, é no público que eu estou pensando. Deixe-me responder a ele se você não quer”.
Eu respondi ao irmão Bosworth: “Eu não posso ir até lá e debater, porque se eu o fizer, isso me joga totalmente fora. Eu estou orando pelos enfermos, milhares de pessoas estão participando, e centenas e centenas estão sendo curadas. – por que discutir com as pessoas? Para saber se o pudim é bom basta prová-lo. Se Deus está curando as pessoas, deixe que esses escarnecedores sigam em frente. Como Judas Iscariotes, há aqueles que não irão crer. Os verdadeiros e os falsos espíritos estão no mundo a fora. Havia Esaú e Jacó, os irmãos gêmeos. Eles tinham o mesmo espírito individualmente, como Caim e Abel. A pessoa deixa este mundo, mas o espírito permanece. Ele levou Elias, mas deixou o Espírito e veio sobre Eliseu. Ele veio sobre João Batista, e virá novamente”.
O irmão Bosworth respondeu: “Deixe-me ir. Quero fazer algumas perguntas a ele relacionadas à atitude de Cristo para curar hoje. Ele nunca poderá respondê-las, não de acordo com o seu ensinamento da Bíblia”. Então eu disse: “Tudo bem”. Então ele declarou à imprensa que ele aceitaria o desafio. Os jornais de Houston espalharam a notícia do desafio em títulos de primeira página e naquela noite vieram pessoas de toda parte – de trem, de ônibus, de avião. Deus me mostrou que quando o confronto chegasse, Ele ficaria do meu lado – que, quando os céticos e os demônios atacassem, Ele ficaria do meu lado, e que eles seriam derrotados.
O pregador seminarista era um estudioso polido que conhecia todas as curvas e voltas. Sempre tenho dito que um pregador de seminário (não falando das escolas bíblicas que creem no poder de Deus) me fazia lembrar uma incubadora de frangos. Ele não possui nenhuma mamãe para seguir – ele é chocado pelo calor artificial. Esses pregadores podem saber de leitura, escrita e aritmética, mas sabem pouco sobre Deus. Sua religião consiste na maior parte de críticas daqueles que conhecem o poder de Deus.
O pregador seminarista foi até um fotógrafo comercial e disse: “Vou esfolar a pele daquele velho homem, e quando eu fizer, vou colocar alguns sais de Epsom em seu couro, para vê-lo queimar, e eu quero que você venha esta noite com a sua câmera. Tire seis fotos de mim quando eu estiver na plataforma”. Naquela noite, uma grande multidão havia comparecido. As revistas e jornais estavam representados em mesas especiais criadas para os repórteres. O Sr. Bosworth se levantou para falar. Ele disse: “Vi no jornal uma declaração feita de que o irmão Branham deveria ser expulso para fora da cidade. Eu acho que a cidade deveria gastar o seu tempo em por para correr para fora da cidade os contrabandistas e sua classe, em vez de um homem como o irmão Branham”. Houve um grande elogio das pessoas e vi que o pregador seminarista não tinha muitos amigos naquela audiência. Eu não estava sentado na plataforma, mas estava com minha esposa em uma das sacadas.
O irmão Bosworth continuou: “Tenho muitas declarações de que a atitude atual de Cristo para com a cura divina é exatamente a mesma hoje de quando Ele andou nas praias da Galiléia. Se o meu adversário puder responder a qualquer uma destas, então eu estarei disposto a dizer que estou errado e sairei da plataforma, mas isso deve ser provado pelas Escrituras. Eu farei a primeira pergunta: eram os nomes compostos redentores do Senhor aplicados a Jesus? Sim ou não?” O pregador seminarista não responderia a ele sobre isso, pois um dos nomes redentores é Jeová-Rafá (Êxodo 15:26), que significa o “Senhor nos cura”. Se Ele fosse Jeová-Jiré, que significa “o Senhor proverá um sacrifício”, e isso estiver em vigor até hoje, então também deveriam estar os nomes redentores Jeová-Rafá. O Sr. Bosworth saiu na frente frio e reverentemente, até que ele costurou aquele homem por dentro e em torno das Escrituras, até que não houvesse um lugar para se mover, e ele sabia disso.
Debate entre o Dr. Best e F. F. Bosworth
Tudo que ele pôde fazer quando se levantou para tomar o seu lado disso foi dizer que ele não acreditava em milagres hoje, mas que, no momento da ressurreição, o corpo se vestiria da imortalidade. Era um argumento fraco – sem nenhuma prova da Bíblia, e o público mostrou o seu desagrado por sua incredulidade. Por fim, ele disse: “Traga aquele curador divino na frente – deixe-me vê-lo realizar apenas um milagre nesta plataforma”. O Sr. Bosworth respondeu: “O irmão Branham não pretende ser um curador divino. Se ensinar cura divina faz dele um curador divino, então se você ensinasse salvação isso o tornaria um salvador divino. O irmão Branham apenas aponta-lhes para Cristo, que é ao mesmo tempo o Salvador e Curador”. Mas ele continuou dizendo: “Apenas traga o curador divino na frente”. Finalmente o irmão Bosworth disse: “Agora, eu sei que o irmão Branham está no edifício, e se ele quiser vir e despedir a audiência, está tudo bem, mas ele não precisa fazer”.
Assim que o irmão Bosworth disse isso, eu senti algo. Eu sabia que o anjo do Senhor estava próximo. Eu disse para aqueles que estavam sentados comigo: “Isto é o Senhor”. Comecei a ir até a plataforma. O pregador seminarista disse: “Somente um tonto crê nessas coisas”, e algo neste sentido de que a sua denominação não acreditava em cura. (Ele era um batista) O irmão Bosworth se opôs com: “Me perdoe – quantos batistas estão aqui que estejam em boas condições para ficar de pé com a sua igreja e que foram curados?” Cerca de cem ficaram de pé. Neste momento, um dos diáconos do pregador seminarista ficou tão irritado que se voltou contra um de nossos porteiros.
Os porteiros apartaram uma briga entre dois homens que trocaram socos por discordar sobre a vigência da cura divina. Eram coisas assim que o irmão Branham gostaria de ter evitado, pois como ele mesmo disse: “Nunca vi nenhum debate em minha vida que não tenha causado confusão”.
Nesse momento eu havia chegado à plataforma. Eu disse para a audiência: “Lamento que essas coisas tenham que acontecer”. O pregador seminarista me disse quando me virei para ele: “Como um homem eu admiro você, mas o seu ensino está errado”. Eu respondi: “Posso dizer a mesma coisa sobre você”.
Então eu me virei de volta para a audiência e disse: “Lembrei-me esta noite do nosso Mestre quando Ele alegou ser um profeta; eles disseram que Ele era Belzebu. Quando eles O pegaram, eles amarraram Suas mãos para trás, e colocaram um pano sobre o Seu rosto, e bateram-Lhe na cabeça com uma cana. Agora eles zombavam: ‘Se Tu és um profeta, profetiza e diga quem Te bateu’. Ele nunca abriu a Sua boca para dizer uma palavra. Ele apenas deixou-os seguir em frente. Mesmo na cruz Seus críticos disseram: ‘Desça e prove a Si mesmo’. Esse mesmo espírito vive hoje. É verdade que eu nunca aleguei ser um curador divino. Eu falei para milhões de pessoas, direta ou indiretamente, e nenhuma vez sequer eu disse que eu era um curador divino, mas muito pelo contrário, que eu não era um curador divino; só Cristo é o Curador. Eu lhes digo uma verdade – Deus jamais testemunhará a uma mentira. Eu lhes digo uma verdade de que Deus tem me seguido durante todos os dias de minha vida. Aquilo que Ele falou comigo quando eu uma criança, de uma árvore, e muitas vezes mais tarde. Mas finalmente sob a forma de um homem ou de um anjo, que se aproximou de mim e me disse que era para eu ministrar ao enfermo, e que ele foi enviado da presença de Deus para me dizer isto, ele também me disse que eu iria para todas as partes do mundo e que eu oraria pelos enfermos. Quando eu lhe respondi e lhe disse que eu não poderia ir porque eu não tinha instrução, e que não acreditariam em mim, ele disse que dois sinais me seriam dados, como dois sinais foram dados ao profeta Moisés. E quando esses sinais fossem realizados as pessoas creriam. O anjo então se recompôs em uma coluna de luz e desapareceu do quarto. Eu passei a dizer que muitas vezes desde então uma coluna ou um halo de luz era visto perto de mim por centenas de pessoas quando eu estava pregando. Muitas outras coisas aconteceram. Eu não tenho nenhuma maneira de provar essas coisas por mim mesmo; só Deus pode prová-las. Deus é a verdade; Ele não pode mentir”.
Eu continuei por vários minutos: “Algumas pessoas se tornam tão ritualísticas e formais que elas nem conseguem ver a obra sobrenatural. E elas tentam formar suas próprias opiniões ao deduzir a coisa. Mas você não pode deduzir Deus – ninguém pode”. Só então eu senti algo. Baixei a cabeça – o Anjo do Senhor havia descido. O fotógrafo que havia tirado as fotos do pregador seminarista correu para frente com entusiasmo e tirou uma foto. Eu poderia dizer que este fotógrafo havia sido citado no jornal como fazendo observações muito críticas a meu respeito.
Naquela noite, eles subiram para revelar os negativos, assim como o clérigo os queria no dia seguinte. A primeira que ele tirou após revelar estava em branco. Ele revelou as outras, mas enquanto ele as tirava uma por uma, todas elas estavam em branco! Quando ele tirou a foto comigo de pé na plataforma, havia um halo de fogo dando voltas e voltas. Na manhã seguinte, eles correram para o hotel para nos dizer o que havia acontecido. Enquanto isso, eles enviaram os negativos para Washington, DC, para obter os direitos autorais. Quando isso foi devolvido, levaram-no para um investigador de documentos questionados, o Sr. George Lacey. Ele guardou isso por dois dias, dando-lhe todos os testes científicos, e depois escreveu uma declaração assinada por ele mesmo, de que não havia absolutamente nenhuma exposição dupla, de que tudo estava em ordem, e que o halo de luz não poderia ter se iniciado no filme por meios naturais.
Um dos homens que havia duvidado disse: “Eu mesmo pensei que o seu trabalho era apenas psicologia, mas irmão Branham, a lente mecânica da câmera não capta psicologia. Foi uma luz sobrenatural que atingiu aquela lente”. Se eu nunca vir você novamente – Deus tem dado testemunho para o mundo cristão e para o mundo científico de que as declarações que eu estou fazendo são a verdade, vindicadas por Deus. Onde outros ministros por causa de sua instrução e inteligência são capazes de vencer o inimigo, a única coisa que tenho em que confiar é no poder de Deus – mas irmão, isso é bom o suficiente para mim.
Eu notei alguns minutos atrás que o congressista Upshaw entrou na reunião. Até que eu estivesse na Califórnia nunca tinha visto e nem ouvido falar dele. Uma noite durante a reunião, vi pela visão um jovem rapaz caído e que feriu as costas em uma estrutura de madeira. Eu o vi mais tarde, em um alto cargo. Eu testemunhei na reunião que eu tinha visto essa visão. Na noite seguinte, o irmão Baxter viu este homem. Eu olhei e lá estava o homem que esteve inválido e de muletas por 66 anos. Muitos desses anos ele havia gasto em uma cama com rodízios. Ele serviu como congressista da Geórgia durante oito anos, e mais tarde foi um candidato à presidência dos Estados Unidos.
O irmão Upshaw tentou ser curado pelo médico, mas ao falhar, adotou um slogan: “Não desanime e nunca desista”. Ele escreveu livros e falou em faculdades por todo o país. Então depois de ter sido um inválido por 66 anos, Deus o curou. Quando olhei para a platéia naquela noite, vi uma garotinha de cor que estava paralítica. Então eu a vi com sua boneca debaixo do braço descendo a rua, curada. Eu disse para a mãe: “Levante seu bebê”. E então a menina que esteve paralítica por dois anos do ombro para baixo, ficou perfeitamente sã. Depois eu olhei e vi o congressista Upshaw vestido em seu terno listrado, descendo a rua, saltando e louvando a Deus e testificando para as pessoas. Eu disse: “Congressista, você está curado, em nome do Senhor”. E aqui está o congressista Upshaw bem aqui de pé para dar um testemunho.
Testemunho do Congressista Upshaw
É a história mais doce jamais contada. Eu fui salvo há 67 anos atrás quando eu era um jovem do campo. O diabo me disse que se eu me tornasse um cristão eu nunca teria qualquer prazer no mundo. Ele era um mentiroso. Eu tive mais alegria em uma semana depois que me converti do que eu já tive na minha vida antes.
O irmão Branham lhes contou sobre o acidente. Eu estive por sete anos em uma cama e cinco anos em uma cama com rodízios – a primeira vez que eu vim à Louisiana estava em uma cama com rodízios. Depois eu fiquei por 59 anos de muletas.
William Upshaw
A primeira vez que vi o irmão Branham, eu estava de muletas. Eu entrei no Templo Calvário naquelas muletas. Minha abençoada esposa estava lá e me disse estas palavras: “Quando você se apropria da fé você é curado”. O irmão Branham disse naquela noite: “Ponha suas mãos sobre os seus entes queridos que você deseja que sejam curados”. Minha esposa caiu de joelhos e colocou as mãos sobre mim enquanto o irmão Branham orava, e as pessoas estavam sendo curadas em volta. Mais ou menos naquela hora eles levaram o irmão Branham, porém o pastor LeRoy Kopp voltou e disse: “O irmão Branham disse: ‘O congressista está curado’.” Eu larguei minhas muletas e comecei a correr. Isso é tudo que eu tenho a dizer agora, porque eu quero que o irmão Branham comece a fila da cura.
Irmão Branham
Isso é maravilhoso, não é? Vamos todos dizer: “Louvado seja o Senhor”. Agora, Deus confirmou a Sua verdade para você. Você crerá na verdade? Aqui está o que é: Jesus Cristo morreu para salvar os pecadores e para curar as pessoas enfermas. Ele fez isso há 1900 anos. O depósito de Seu sangue foi colocado pela redenção no Calvário e não há nada que o homem possa fazer a não ser apontar para isso. Somente a sua fé irá sacar os dividendos disso. Somente você pode aceitar isso, e não importa o quanto alguém ore por você, isso nunca fará nenhum bem até que você mesmo o aceite. A salvação foi providenciada para cada pecador aqui esta noite, mas isso nunca fará nenhum bem até que você a aceite – então isso se torna sua propriedade pessoal. Cada crente aqui que é salvo tem direito a todas as bênçãos redentoras, e você tem o direito de recorrer a isso que foi providenciado. Você nunca será capaz de atingir o limite. Algumas pessoas dizem: “Oh, eu só peço a Deus por tanto”. Consegue imaginar isso? Outra pessoa disse: “Irmão Branham, parece que devemos deixar Deus descansar um pouco”. Eu disse: “Deus quer que eu peça dia e noite”. Quanto mais tempo você bombear um poço de água, mais fria a água fica. Poderia você imaginar um peixinho no oceano dizendo: “Tenho que beber desta água com moderação, porque eu poderia bebê-la toda”? Poderia você imaginar isso? É assim que se parece por pensar que você pudesse usar todas as bênçãos de Deus.
Elas são mais elevadas do que o céu e mais profundas do que o mar. Poderia você imaginar um ratinho nos celeiros do Egito dizendo: “Devo comer deste trigo com moderação; eu poderia esgotá-lo”, quando toneladas disso estavam estocadas lá? Ora, o ratinho não conseguiria comer isso em mil décadas. Nem se podem esgotar todas as bênçãos de Deus. Há cura na Fonte para cada um de vocês; é tão fresca esta noite quanto foi na Cruz do Calvário.
Texto editado por Gordon Lindsay do sermão “Signs, Wonders and Miracles”, pregado por William Branham, por volta de 1951.
Tradução: Diógenes Dornelles
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