Reuniões Branham em Kansas City e Pensacola

A campanha Branham de cura divina leva multidões ao Memorial Auditorium, em Kansas City, Kansas. Existem 3700 assentos no Auditório, mas muitas centenas de pessoas ficaram do lado de fora.

Nós acreditamos que as datas de 10 a 14 de abril serão para sempre lembradas pelo povo de Kansas City, Kansas, como um tempo de visitação divina. Começando na noite de sábado com a presença de aproximadamente 1500 pessoas, a reunião ganhou força e teve um grande sucesso na noite de segunda-feira durante uma manifestação poderosa de cura pela graça de Deus. Pessoas foram libertas de todo o tipo de aflição, e a Mão de Deus foi gloriosamente revelada através da instrumentalidade de um pequeno homem despretensioso, William Branham, que Deus enviou para orar pelos enfermos. No entanto, o bom espírito dos ministros co-operacionais que se reuniram em um acordo e que apoiaram o encontro com muita oração, foram responsáveis em grande parte para o sucesso da reunião. Um repórter do Kansas City Star (um dos maiores jornais da América partindo de um ponto de vista de circulação e tradicionalmente conservadora) deu ao encontro um excelente elogio por escrito. Uma parte do seu relatório aparece em outras partes desta edição. Depois da noite de segunda-feira, o auditório, com capacidade para 3700 pessoas, estava completamente lotado com centenas do lado de fora. Vamos deixar o Rev. U. S. Grant, que foi o presidente do comitê local, descrever o encontro como ele o viu:

“Quando eu tinha dois anos minha mãe e meu pai foram salvos em um avivamento do evangelho pleno e viveram fielmente a Deus, trazendo-me para a atmosfera do Evangelho Pleno. Tenho visto muitas coisas maravilhosas acontecerem pela mão do Senhor, mas posso honestamente dizer que nunca vi nada tão maravilhoso e emocionante e de fé inspiradora como as manifestações do poder de Deus na campanha Branham aqui em Kansas City. Cerca de cem ministros que participaram da campanha concordam com essa apreciação.

Tínhamos ouvido falar do ministério do irmão Branham por meses, e havíamos feito verificações cuidadosas, conversando com muitos que tiveram o privilégio de participar das reuniões em outros lugares. Pensávamos que estávamos preparados para o que estava para acontecer, mas eu estou pessoalmente convencido de que nunca se está preparado para o fenômeno do poder espiritual e de demonstração. O Espírito que impregnou toda a atmosfera, a pregação ungida (e que pregação!), a comunhão de tantas mentes afins, e a única coisa esperada por todos os outros – as muitas curas maravilhosas e libertações. Sim, elas aconteceram; nós não nos desapontamos. Deus estava lá e Suas obras foram realizadas.

As reuniões não foram de muitos dias, mas temos verificado alguns dos casos de oração. Na primeira noite um ministro do evangelho que tinha vindo desde a Califórnia foi curado de um câncer que estava rapidamente tirando sua vida. Desde aquela reunião ele tem pregado uma série de vezes, e está ganhando sua força rapidamente.

No culto de segunda à noite, uma senhora havia acabado de passar pela fila de oração quando o irmão Branham parou de repente e gritou: ‘Alguém perdeu há pouco um bócio aqui atrás. Quem foi?’. Uma senhora que é um membro da minha congregação, apalpou o seu pescoço e um bócio que ela possuía há anos desapareceu repentinamente. Houve então uma onda de regozijo. Mais tarde eu soube que uma outra senhora que estava freqüentando a minha igreja se sentou ao lado de sua nora na reunião daquela noite. No mesmo instante, a senhora mencionada acima perdeu o bócio, e esta senhora teve um período de leve estrangulamento. Sua nora tocou em sua garganta e ela também havia perdido um bócio que crescia há vários anos.

Uma jovem mãe católica veio com os seus filhos gêmeos com cerca de cinco anos que nasceram surdos e capazes apenas de falar algumas palavras escolhidas e aprendidas em uma escola particular. Os dois meninos foram instantaneamente curados. Temos verificado esses meninos e eles estão melhorando rapidamente e já aumentaram o seu vocabulário surpreendentemente.

Estes são apenas alguns dos muitos testemunhos que poderíamos registrar aqui. As pessoas estavam presentes às reuniões desde todo os Estados Unidos e Canadá. A fé estava muito alta como resultado dessas reuniões. Nós conversamos com um pastor que tinha um homem aleijado em sua igreja e que não foi ministrado na campanha, mas sua fé foi tão edificada que ele recebeu uma libertação completa na noite de domingo seguinte. Muitas pessoas estão vindo para a nossa igreja pedindo oração, pessoas que nós não temos conhecido antes. A coisa gloriosa sobre isso é que elas estão sendo curadas. Eu conversei com vários pastores, e todos relataram que esta reunião foi o trampolim para um avivamento em suas igrejas. Ela também nos aproximou da unidade do Espírito e dos laços da paz. Nós sentimos que o ministério que Deus deu para o irmão Branham é simplesmente o precursor de uma grande restauração dos dons para a igreja nestes momentos finais antes que Ele venha a reunir-nos para Si”.

Chamada de altar em Kansas City, Kansas. O irmão Branham está no púlpito em meio aos ministros 

O “KANSAS CITY TIMES” CONCEDE UM BOM RELATÓRIO DA REUNIÃO BRANHAM

O relatório a seguir da campanha Branham em Kansas City, Kansas, apareceu no Kansas City Times, na página 3, na edição do dia 13 de abril de 1948. Devido ao comprimento do relatório, somente parte dele será republicado aqui. Na ocasião em que o artigo foi escrito em “estilo jornal”, acreditamos que o repórter fez um trabalho muito justo sobre a sua descrição da reunião. Aliás, podemos dizer que embora apenas 2000 pessoas estivessem presentes naquela noite, o auditório com capacidade para cerca de 3700 pessoas transbordou nas noites seguintes com várias centenas do lado de fora:

Em meio aos gritos de “améns” da congregação, o Rev. William Branham, Jeffersonville, Indiana, realizou a terceira de uma série de cinco reuniões da “campanha de cura” diante de cerca de 2000 pessoas no Memorial Hall em Kansas City, Kansas, na noite passada.

“Seja o que for que você pedir a Deus, peça-o e Ele o fará”, disse o Sr. Branham. “Não importa o quão perto da morte você possa estar por causa da doença, Ele pode curá-lo agora mesmo, se você simplesmente tomar Deus em Sua Palavra. A Escritura diz que a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem. A fé é o passaporte para a saúde”.

Cerca de aproximadamente 100 ministros estavam presentes na reunião de Kansas City, Kansas. Esta foto foi tirada em um dos cultos à noite.

Um considerável número de pessoas enfermas cruzou o palco na noite passada e declarou ter sido curado de várias doenças depois que o Sr. Branham orou brevemente por eles. Eles haviam deixado um grupo de pessoas em frente do auditório onde estavam em várias condições de deficiência, até mesmo necessitando de cadeiras de rodas.

“Tu demônio”, clamava o Sr. Branham antes de cada nova chegada, “venho de encontro a ti em nome Jesus Cristo. Saia!”.

A maioria das pessoas depois saía do palco gritando que tinha sido curada, e louvando a Deus. A audiência ficou comovida. Havia lágrimas nos olhos de muitos e os seus lábios se moviam como que em oração. Algumas mães soluçavam enquanto elas balançavam os bebês inquietos em seus braços.

Rachael Maddox, 17 anos, de Mobile, Alabama, disse que o seu pai tinha ouvido falar do Sr. Branham e enviou-a para Kansas City, Kansas, para participar das reuniões. Ela disse que os seus olhos estavam cruzados quando ela entrou no palco na noite passada, mas depois que o Sr. Branham havia repreendido o demônio, seus olhos estavam normais e sua visão clara.

“Eu senti um bócio sair!”. Gritou o Sr. Branham em um certo momento durante a campanha a partir da plataforma. “Será que alguém aí perdeu há pouco um bócio?”.

A Sra. D. E. Smith, de 59 anos, da Tenny Avenue, nº 823, que havia acabado de passar pela fila, levantou a mão e disse que um bócio tinha há pouco desaparecido de seu pescoço. A Sra. Smith disse que ela havia tido o bócio por anos, e que há um ano e meio atrás um médico disse a ela que somente uma operação poderia removê-lo.

A Presença do Reverendo Oral Roberts na Reunião de Kansas City

Foto tirada no Kansas City Auditorium. Da esquerda para direita está o Rev. Young Brown, Rev. Jack Moore, Rev. William Branham, Rev. Oral Roberts, Rev. Gordon Lindsay.

Foi um grande prazer conhecer o Rev. Oral Roberts de Tulsa, Oklahoma, durante a reunião de Kansas City. Uma foto em meio ao jornal mostra o irmão Roberts de pé junto com vários membros do grupo Branham. Foi possível para o irmão Roberts estar conosco em vários cultos, e nos alegrávamos enquanto aprendíamos a maneira em que Deus estava abençoando o nosso irmão no ministério de cura. Tem sido da convicção do irmão Branham de que haverá grandes manifestações de dons maiores no tempo do fim. Parece evidente que um ministério único de cura, que começou há cerca de 11 meses atrás está sendo manifestado através do irmão Roberts. 

De acordo com o testemunho do Rev. Oral Roberts, ele esteve doente por cinco meses com uma enfermidade que a profissão médica não podia curar.

“A aflição torturava o meu corpo até que o meu cérebro cambaleasse sob o impacto. Nuvens de medo e depressão tomaram conta de mim. A escuridão das longas noites, a monotonia dos dias que aparentemente nunca acabava, o conhecimento de uma doença incurável, a anulação de ambições, a frustração de uma vida desperdiçada – todas essas agonias se abateram sobre mim em um tormento sem fim. Foi a luz de um novo dia que me abençoou e quando o ‘Sol da Justiça com a cura em suas asas’ subiu ao longo do horizonte do desamparo e da desesperança, recebi a bênção da libertação que me levantou do leito de morte e que me deu força e poder para levantar-me como uma testemunha da verdade. Desde então, tenho pregado o evangelho distante e perto, desde o Canadá até o Golfo do México”.

Louvamos a Deus pela grande obra que Deus fez ao irmão Roberts e que está fazendo por meio dele. Quando se observa a forma dinâmica em que o nosso irmão está a conduzir o seu ministério, é difícil conceber que há não muito tempo atrás, ele estivesse supostamente em seu leito de morte, sem esperança de origem humana. Verdadeiramente nada é difícil demais para o Senhor, se nós simplesmente crermos.

Sinais e Maravilhas Presentes nas Reuniões em Pensacola

Para aqueles de nós que tiveram o privilégio de participar da campanha Branham em Pensacola, na Flórida, a lembrança desses seis dias gloriosos sempre proverá uma memória mais agradável. Pois em um mundo tão cheio de enganos, ilusões e falácias, até mesmo as mais inanimadas das almas humanas clamam pelo real, o verdadeiro, o infalível, e esse desejo é grandemente realizado em uma série de reuniões Branham, como as que nós apreciamos em Pensacola. Se houvesse uma abundância de tempo e espaço, o nosso deleite seria de relacionar aos nossos leitores alguns dos incidentes mais sobressalentes que inundam nossa memória quando nos lembramos. Você iria gostar de ler da menina cujo rosto brilhava como o esplendor de um anjo quando ela carregou suas muletas através da congregação depois de ser curada, ou as expressões de surpresa e admiração nos rostos daqueles que ouviram pela primeira vez, ou a visão emocionante de centenas de homens e mulheres chorando, quebrantados, tocados e de joelhos como um sinal de rendição, depois de ouvir com atenção a comovente narrativa da vida de William Branham em suas próprias palavras sinceras. Eu gostaria que você ouvisse os comentários de todos os bons ministros que cooperaram na reunião, mas aqui está o relatório apresentado por um deles, o Rev. D. L. Welch, que foi o grande responsável por trazer esta campanha para aquela cidade:

“A Campanha Branham que veio a Pensacola, na Flórida, será lembrada por muito tempo. O país por centenas de quilômetros foi agitado. Muitas grandes curas e milagres foram realizados. Foi o assunto da cidade; por toda a parte onde alguém ia, podia se ouvir pessoas comentando sobre as reuniões. Parecia que a cidade inteira ficou agitada durante a noite. As pessoas estavam fazendo uns aos outros a pergunta: ‘Você esteve lá e viu as grandes coisas que aconteceram?’.

O Rev. Branham esteve apenas seis noites aqui, mas o que aconteceu nessas seis noites agitou a cidade de Pensacola, como eu nunca a vi agitada antes. Estima-se que mais de 2000 pessoas pediram para serem salvas em um só culto. A maneira pela qual a campanha Branham foi realizada, estritamente não-sectária, permitiu que todas as pessoas desfrutassem dos benefícios do dom do Rev. Branham. Muitos ministros de igrejas diferentes participaram da campanha. Parecia que todas as pessoas e ministros de diferentes religiões simplesmente se fundiram na reunião Branham. Na equipe Branham desta vez estavam o Rev. F. F. Bosworth e esposa. O Rev. Bosworth foi de maravilhosa ajuda com suas mensagens sobre a fé, precedendo o irmão Branham a cada noite. Também o Rev. Gordon Lindsay de Oregon, Rev. Jack Moore e sua filha, Anna Jeanne, de Shreveport, Louisiana, Rev. Lyle Palmer de Shreveport, Louisiana, e a Senhorita Juanita Hemphill de Monroe, Louisiana (A música e os cânticos das senhoritas Moore e Hemphill foram especialmente apreciadas por todos), e o Rev. Young Brown de Shreveport, que tão habilmente ajudou nas filas de cura.

A grande chama do amor de Deus que parecia derreter a cidade de Pensacola como um todo ainda está ardendo. As pessoas ainda estão em comoção. As multidões foram as maiores na história de Pensacola. Os cultos foram realizados em uma grande tenda com capacidade para aproximadamente 3000 pessoas, mas muitas não puderam entrar na tenda que estava cercada em volta por um grande número. Pessoas doentes vieram de tão longe como 1700 milhas para serem curadas. Fortes homens choravam como bebês com a pregação de William Branham. Muitas coisas maravilhosas aconteceram durante as curas, mas a pregação do irmão Branham que parecia prender os corações de milhares foi uma das características mais marcantes da campanha. Reavivamentos romperam em várias igrejas como resultado desta campanha do Rev. Branham em toda a cidade.

Deus certamente rendeu a Pensacola uma visita, e as pessoas desta cidade estão orando para o dia em que Deus possa enviar de volta o irmão Branham em nosso caminho novamente”.

Fonte: Revista “A Voz da Cura”, Volume 1, Nº 2, maio de 1948.

Tradução: Diógenes Dornelles

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