Porque Eu Permaneço Com Essa Mensagem

11/07/2014 20:14

Nós já publicamos aqui em outra ocasião alguns comentários do irmão Owen Jorgensen acerca das críticas feitas contra o ministério de William Branham e sua mensagem, chamado “Um Biógrafo Responde aos Críticos de William Branham”, onde ele soube mostrar com muita propriedade, que as pessoas discordantes projetam em suas mentes certos ditames pré-estabelecidos a fim de invalidar qualquer argumento ou fato que possa por em risco suas principais teorias. Com tal ambiente criado em suas mentes, torna-se impossível qualquer abertura para compreensão da verdade, uma vez que o dissidente já definiu o que ele deseja aceitar ou repudiar.

 

Em II Timóteo 3, o apóstolo Paulo qualificava tais pessoas como de “corrompidos na mente” e de “réprobos quanto à fé”. A palavra “réprobo” vem do grego “adokimos” que significa alguém que não resistiu ao teste, alguém que foi reprovado; aquilo que quando testado, não é aprovado tal como deveria; “desqualificado para”, “desaprovado”, “falso”, “espúrio”, ou seja, que não é genuíno, não é legítimo. Também significa “condenado”. O que em outras palavras sugere que com relação à sã doutrina, os ensinos desses homens ou a suas maneiras de refletirem e procederem frente à Palavra de Deus não são aprovadas.

 

Também sabemos que é possível alguém fazer uso de uma fé intelectual para se acobertar um ceticismo, seja que grau for; o único problema é que ela não resiste por muito tempo ao teste da Palavra, tornando então os céticos reprovados e desqualificados para aquilo que originalmente estavam propostos a representar e defender. No final eles transitam fatalmente para dois caminhos extremos. Um é o da completa rejeição, que é quando tais pessoas tratam de combater esclarecidamente aquilo que antes defendiam, enquanto que a outra vereda é a da personificação, sustentada por uma concatenação de ideias e interpretações próprias que uma vez inseridas na doutrina corroem a sua originalidade, passando a ser apresentada sob uma nova ótica e já assimilada pela mente como sendo a verdade genuína e revelada. Ao contrário do primeiro grupo que se mostra totalmente inócuo na medida em que não esconde a sua incredulidade, o segundo passa a ser extremamente perigoso e enganador, visto que aquilo que eles alegam ser a “verdade pura”, não passa de corrupção. Eles dizem crer quando na verdade não crêem.

 

A Mensagem sempre teve os seus críticos, tanto por parte daqueles que sempre a rejeitaram, como também daqueles que por algum tempo creram Nela, vindo depois a abandoná-La por inúmeros motivos. E mais uma vez o irmão Owen Jorgensen escreve para tratar exatamente desses que tem abandonado a fé que antes defendiam com todo rigor. O irmão Owen em uma curta correspondência trocada com outro irmão, sentiu o desejo de escrever algumas palavras para permitir a todos aqueles que acompanham o seu trabalho como biógrafo do irmão Branham, saber por que ele prefere permanecer crendo na Mensagem, mesmo diante dos rumores daqueles que depois de tantos anos crendo e ensinando acabaram por fim abandonando-a.

 

Ele apresenta as suas convicções pessoais e o seu entendimento desta Mensagem e a obra ministerial de William Branham como um catalisador da sua fé em Jesus. E como sempre, estaremos aqui transcrevendo as suas palavras na íntegra para a apreciação do amado leitor.

 

 

Após 44 Anos Crendo na Mensagem de William Branham, Aqui Está Porque Eu Fico Com Ela!

 

Por Owen Jorgensen

 

1º de julho de 2014

 

O irmão Branham disse que a sua mensagem era: Venha para Cristo.

Eu me tornei um cristão em 1968, quando eu tinha 16 anos, e eu ouvi pela primeira vez a mensagem de William Branham quando eu tinha 18 anos. Ouvir os seus sermões me trouxe para mais perto de Jesus Cristo, e eles continuam a me encorajar no Senhor até hoje. Aqui estão algumas das coisas maravilhosas que a sua mensagem tem feito por mim.

 

Em primeiro lugar, William Branham elevou Jesus Cristo mais alto do que qualquer outro que eu já ouvi (fora da Mensagem). Oh, os outros cristãos dizem “Jesus é o Senhor” e eles saúdam a Ele como “Deus em carne", e dão-Lhe outros títulos elogiosos; mas se você ouvi-los por um tempo, eventualmente eles rebaixam Jesus a uma posição menor, como “a segunda pessoa” ou alguma outra coisa. William Branham me ensinou que Jesus Cristo é a “Divindade Suprema”. Não há ninguém superior. Você pode perguntar: “Mas o que dizer de Deus o Pai?”. O irmão Branham me ensinou que Deus (o Pai) é Espírito, e que Jesus (o Filho) é esse Espírito tornando-se humano. (João 1:18; 4:24; 14:8-10, e muitas outras escrituras). Isso torna Jesus plenamente Deus e plenamente humano.

 

William Branham ensinou-me como Jesus é humano. Deus, o Espírito, criou um óvulo humano e o espermatozóide dentro do ventre de Maria, quando ela ainda era virgem. Estes se ligaram. Daquele ponto em diante, Jesus Se desenvolveu naturalmente como qualquer outro embrião humano. Mas há mais para esta equação. Como Jesus reconheceu a Sua exclusividade, mesmo com a idade de doze anos, enquanto o restante de nós ainda está se debatendo nessa idade? Cada filho e filha de Deus têm uma representação espiritual na mente de Deus, que o irmão Branham chamou de uma teofania, ou corpo espiritual. Quando você e eu nascemos, temos contornado a nossa teofania, então nós tivemos que se esforçar para ver a Deus. Mas Jesus nasceu com Sua teofania unida ao Seu corpo físico, de modo que no momento em que Ele fez 12 anos Ele sabia Quem Ele era. Entender essa distinção tem me ajudado quando tento viver para Cristo e às vezes falho com Ele.

 

O irmão Branham não era “unicista” ou “Só Jesus”. Ele me ensinou que há uma diferença entre “O Pai” e “O Filho”. O Novo Testamento muitas vezes refere-se a essa diferença, que muitas pessoas têm mal interpretado para “dois em um” ou uma doutrina de Deus “três em um”. Mas só há um Deus. Lembre-se do primeiro mandamento que é: “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Marcos 12:29). O irmão Branham esclareceu isso para mim. Ele me disse que Deus é Espírito, e uma vez que não sabemos exatamente o que é um espírito, nenhum de nós pode conhecer a Deus em Sua forma de Espírito. Por isso, Deus tornou-Se homem para que pudéssemos conhecê-Lo. (João 1: “Ninguém jamais viu a Deus EM MOMENTO ALGUM, mas o Filho unigênito... o tem declarado”. Tomé disse a Jesus: “Mostra-nos o Pai... Jesus respondeu: Tomé, quando você Me vê, você vê o Pai”. João 14:8-10.) Em João 21:21 Tomé chamou Jesus: “Meu Senhor e meu Deus”.

 

Antes que eu ouvisse falar de William Branham, eu já tinha aceitado Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. Mas o irmão Branham me mostrou exatamente Quem Jesus é. Que maior presente poderia dar qualquer ministro para as pessoas? E se isso não fosse o suficiente, depois ele me mostrou os atributos de Jesus Cristo, tudo desde a santidade até a verdadeira natureza do pecado. Ele disse que há apenas um pecado básico, que é descrer da Palavra de Deus. Cada outra coisa ruim que fazemos está apenas manifestando diferentes aspectos da incredulidade.

 

Ele me ensinou por que existe o mal no mundo. Deus tinha atributos que Ele queria expressar – atributos como “Curador”, “Consolador” e “Salvador”. Ele criou este mundo para que pudesse expressar esses atributos. Ele não criou o mal. Não, Ele não podia fazer isso, porque Ele é tudo de bom. Mas Ele criou um homem e uma mulher com essa incrível capacidade que chamamos de “livre-arbítrio”; e, em seguida, Deus permitiu que uma situação ocorresse sabendo que Adão e Eva falhariam. Ele não estava comendo um pedaço de fruta que causasse sua queda. Deus não é aquele despótico. Não, foi o adultério, que Deus ainda considera um pecado hoje. Quando entendi que a serpente era a princípio um mamífero semelhante ao homem, então a história do Jardim do Éden mudou de um conto de fadas alegórico para uma enraizada em nossa compreensão moderna da genética. Saber que a serpente deixou uma marca genética no código genético da humanidade, me ajudou a entender a brutalidade animalesca da história humana e os conflitos que vejo no noticiário noturno.

 

Eu ainda não mencionei as décadas de milagres que Jesus fez por intermédio do ministério do irmão Branham – centenas de milhares de milagres, alguns que surpreendem minha mente, porque eles são tão absolutamente fantásticos – e muitos desses milagres estão gravados originalmente em fita magnética e agora em formatos digitais. Eu ouço suas filas de oração com admiração e minha fé aumenta enquanto contemplo o poder deste grande Cristo a Quem sirvo. Mais do que qualquer outro ministro do nosso dia, William demonstrou o Evangelho, trazendo a realidade de Jesus Cristo visivelmente diante de nós.

 

Além disso, Deus deu para o irmão Branham uma visão do paraíso, o qual ele chamou de “além da cortina do tempo”. Eu nunca ouvi nada mais bonito do que a sua descrição daquele sublime lugar. Para mim, era o equivalente espiritual de Josué e Calebe trazendo de volta as uvas gigantes da Terra Prometida e dizendo aos filhos de Israel: “Vejam, Moisés estava nos dizendo a verdade. Canaã é uma boa terra – e Deus disse que poderíamos viver lá se nós apenas crermos Nele e perseverarmos”.

 

O irmão Branham não me ensinou sobre a graça. Eu já entendia que eu sou salvo por minha fé em Jesus Cristo, e não pelas minhas obras (Efésios 2:8). Mas a sua mensagem fortaleceu minha fé imensamente.

 

Fiquei tão aliviado quando soube que o inferno não era eterno. É bem ali no livro de Apocalipse – o inferno é lançado no lago de fogo e destruído (Apocalipse 20:14) – mas até que eu ouvi o irmão Branham, eu pensava que o inferno era eterno, porque é isso que os outros cristãos me disseram. Vou lhe dizer por que aprender este fato significou tanto para mim. Os cristãos dizem: “Deus é amor, mas se você não devolver esse amor, Deus vai assar você por toda a eternidade!”. Hã? Isso não soa como amor para mim. Mas Deus é amor. Ele também é misericordioso e justo. Haverá um dia de julgamento, quando as ações e motivações dos homens serão examinadas. Muitos vão receber a sua misericórdia, e o restante... bem, o inferno não foi criado para o homem, mas para o diabo e seus demônios. No entanto, se as pessoas não querem Deus, então o inferno é o único lugar que elas podem ir, porque é o único lugar desprovido da presença de Deus. Quanto tempo eles vão estar lá, a Bíblia não diz, mas eles não viverão lá pela eternidade. Existe apenas uma forma de vida eterna, e essa é em Jesus Cristo (João 11:25). O irmão Branham me ajudou a entender que Deus realmente é amor.

 

Eu poderia continuar e continuar... mas eu quero deixar isto curto.

 

Permitam-me abordar brevemente as críticas feitas a William Branham. Passei cerca de 12.000 horas pesquisando e escrevendo uma biografia dele, chamada Sobrenatural: A Vida de William Branham (Disponível no meu site Supernatural Christian Books) Eu ouso dizer que poucas pessoas se debruçaram sobre a sua vida tanto quanto eu tenho. Certamente que ele não era perfeito. E, no entanto, William Branham foi tão honrado e sincero como um cristão quanto eu já ouvi falar. Sua dedicação para ajudar as pessoas ia muito acima e além da chamada do dever. Considere a sua campanha de cura pela fé de 1947, em Jonesboro, Arkansas, onde ele orou por uma longa fila de pessoas durante oito dias e noites seguidas, parando aqui e ali para comer um sanduíche ou tirar um cochilo por dez minutos na plataforma, enquanto o próximo paciente esperava por ele acordar e orar por ele ou por ela. Na história do mundo eu jamais ouvi falar de nada parecido com isso ser feito alguma vez antes. E isso é apenas um exemplo. Ele geralmente jejuava e orava por vários dias antes de iniciar uma campanha de cura pela fé em uma cidade. O desejo do seu coração era de ajudar as pessoas a verem Jesus Cristo. Ele poderia ter sido um multimilionário, mas ele recusou riquezas, tendo apenas um pequeno salário semanal para si mesmo e colocando o resto do dinheiro que entrava para as missões, sob o nome de Campanhas Branham. Ele sempre reconheceu Jesus Cristo como o curador.

 

Ele sempre lidou com as pessoas de uma forma semelhante à de Cristo; e ainda assim as pessoas (até mesmo algumas pessoas cristãs de hoje) ainda o criticam. Curiosamente, todas as críticas que são dirigidas à William Branham também poderiam ser ditas de Jesus Cristo e os apóstolos, se alguém tivesse uma mente para criticar. Por exemplo, algumas pessoas dizem que William Branham era um mentiroso ou que pelo menos se estendia na verdade. Então você não pode realmente acreditar nele. O crítico do cristianismo pode dizer que Lucas estava mentindo quando disse que Herodes matou centenas de bebês em Belém porque ele queria ter a certeza de matar o bebê Jesus. Afinal, não há registros de tal atrocidade na história secular (e sabemos muito sobre o reinado de Herodes, o Grande, da Judéia). Um crítico do cristianismo também poderia dizer que Jesus mentiu em João 7:2-10. Ele disse a Seus irmãos que Ele não iria até a festa, e depois Ele foi. Você e eu sabemos que há mais para a história, mas isso não importa para os críticos. No que lhes diz respeito, Jesus mentiu aos Seus irmãos. E quanto ao apóstolo Paulo? Ele não parece conseguir endireitar os seus fatos. Quando Jesus fala com ele em seu caminho para Damasco, Atos 9:7 diz que os homens com ele ouviram a voz, mas em Atos 22:9 diz que os mesmos não ouviram a voz. O crítico pode até acusar Jesus de ser um falso profeta. “Como é isso?” você pergunta. Enquanto estava no templo em Jerusalém, Jesus disse: “Se você destruir este templo, eu o edificarei de novo em 3 dias”. (João 2:19) O exército romano destruiu o templo no ano 70 d.C. e ele nunca foi reconstruído desde então. Nós desafiaríamos o crítico dizendo: “Jesus estava falando do tempo do Seu corpo”. Mas os críticos apontariam que Jesus nunca disse isso – João disse que Jesus Se referiu ao Seu corpo; então nós estamos apenas dando desculpas (João 2:21).

 

E depois existe a doutrina... Jesus ofereceu uma doutrina tão repugnante aos judeus que setenta de Seus seguidores mais próximos O deixaram. Jesus disse que eles tinham que comer o Seu corpo e beber o Seu sangue para ter a vida eterna. A lei do Antigo Testamento proíbe judeus de comer qualquer carne que ainda tenha sangue. Neste ponto Jesus não explicou o significado mais profundo por trás de Suas Palavras; Ele apenas disse isso e deixou por isso mesmo, e esses setenta homens pensaram: “Esse sujeito não pode ser um profeta se Ele prega coisas antibíblicas assim”. Depois que eles foram embora, Jesus perguntou aos doze discípulos restantes se eles também sairiam. Pedro falando pelo grupo (e para mim) disse: “Mestre, para onde iríamos? Tu tens as Palavras da vida eterna”. (João 5:51-69)

 

Nenhuma dessas críticas do cristianismo me abalam, porque eu conheci o Senhor Jesus pessoalmente, então eu sei que Ele é real e que Sua Palavra é verdadeira, mesmo que eu não possa explicar cada detalhe misterioso. Eu poderia responder a maioria das críticas do irmão Branham, uma por uma, mas isso não iria satisfazer um crítico, a menos que ele ou ela tivesse um coração honesto e aberto, e realmente estivessem desejando encontrar a verdade.

 

No sermão do irmão Branham “O Fundo Clama ao Fundo” (que é um dos poucos filmes tirados de suas campanhas de cura pela fé), o irmão Branham disse à sua audiência: Se você veio aqui para criticar, então o diabo lhe dará algo para criticar. Se você veio aqui para ver a Deus, então você verá Deus. Tudo depende do que você está procurando”. Havia uma grande quantidade de críticos de Jesus quando Ele andou sobre esta terra – e desde então sempre houve também. Por isso não me surpreende que William Branham seja criticado, uma vez que ele andou tão perto de Jesus que algumas pessoas ainda o confundiam por ser Deus. É fácil criticar; muito mais difícil é construir algo de valor. O irmão Branham não edificou uma denominação. Ele trabalhou duro para trazer as pessoas para uma relação salvadora com Jesus Cristo.

 

Eu sou uma daquelas pessoas que ele ajudou. Eu vou ficar com “A Mensagem”, porque ela é um farol de verdade e de clareza brilhando através da névoa das ideias dos homens. Ela me guiou para o verdadeiro Jesus Cristo, e Nele eu encontrei o amor, alegria, paz e segurança. Eu vim para Cristo, e vou continuar.

 

Owen Jorgensen, 1º de julho de 2014.

 

Fonte: “A Letter of Owen Jorgensen to Bro Joseph Saigal

 

   

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