O Novo Mandamento

Certa vez um doutor da lei perguntou a Jesus: “Qual é o grande mandamento da lei?”. E Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”, e depois Ele disse: “E amarás ao próximo como a ti mesmo”.

Toda a lei poderia ser resumida neste segundo mandamento, conforme disse o apóstolo Paulo: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. (Gálatas 6:14)

Esse mandamento de amar o próximo como a si mesmo é conhecido mundialmente pelos nomes de “regra dourada”, ou “ética da reciprocidade”, ou ainda “regra fundamental”. Trata-se na verdade de um código de ética universal, visto que todas as religiões do mundo a praticam. Mas será que a regra dourada pode também ser usada para sintetizar todo o cristianismo como uma simples religião, exatamente como as demais?

O que será tratado neste sermão é de que a regra dourada jamais poderá em hipótese alguma refletir o cristianismo em sua essência, visto não haver sequer a necessidade de Cristo para se cumpri-la; muito pelo contrário, a regra dourada deixa Cristo de fora, e focaliza o amor somente no próprio esforço humano tomando-o como modelo, e não em Jesus. Todo o cristianismo está centralizado naquilo que Cristo já fez, e não no que o homem poderia fazer.

Portanto para fazer do cristianismo algo mais do que uma simples religião, Jesus nos deu um novo mandamento, tendo a Sua própria vida como um modelo a ser seguido por todo aquele que experimentou o novo nascimento. Aquele que praticar e exercer esse novo mandamento no seu dia a dia, estará refletindo o caráter da própria Pessoa de Cristo nele.

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