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Lee Vayle, Um Discípulo Fiel
No dia 22 de junho de 2012, partiu para estar com o Senhor aos 98 anos, o nosso amado irmão Lee Vayle, ministro associado do profeta de Deus William Marrion Branham. Desde que os dois se conheceram em 1953, Branham e Vayle, ambos de formação batista, formaram uma indelével amizade que se mostrou ser indissolúvel passando pela prova do tempo, com um vínculo entre os dois que permeava o reino do místico.
Misteriosamente, o irmão Branham sempre chamava o irmão Lee Vayle de “doutor”, sendo que nunca em toda a sua vida ele havia adquirido qualquer grau acadêmico que lhe conferisse tal título. Com a exceção do profeta, durante toda a sua vida, o ir. Lee se recusou a ser chamado assim por qualquer crente dessa Mensagem, com receio de que todos pensassem que ele desejaria se aproveitar de tal alcunha dada pelo profeta como uma vantagem frente aos demais ministros. Porém a razão de o profeta ter chamado a esse seu companheiro de “doutor” foi porque ele sabia que Deus havia lhe outorgado um ministério de ensino que muito poderia servir aos seus propósitos.
O irmão Branham conheceu o irmão Lee justamente na ocasião em que o profeta estava começando a pregar para o povo temas doutrinários visando a sair um pouco do foco do ministério de cura divina. Para o profeta, era extremamente importante ter alguém ao seu lado com quem ele pudesse compartilhar o seu ensino a fim de ajudá-lo a tornar aqueles temas compreensíveis para o povo. Embora o irmão Vayle morasse na ocasião em West Palm Beach, na Flórida, o irmão Branham o queria em seu quadro de ministros. Ele disse certa vez a um dos administradores do Tabernáculo Branham, o irmão Borders: “Irmão Borders, eu quero o irmão Lee para pregar porque ele me compreende. Quero que as pessoas saibam sobre mim”.
Lee Vayle demonstrou ser alguém humilde, pois embora não compreendesse ou sequer houvesse ouvido falar de alguns temas como a “semente da serpente” e outros, sempre se demonstrou solícito a ouvir e aprender. E essa é a principal qualidade de alguém que possui o ministério de ensino, onde embora esteja ensinando, sempre ao mesmo tempo está disposto também a aprender. Lee Vayle mostrou ser alguém de espírito manso com quem o profeta pudesse trabalhar e lapidar a sua mente com a Mensagem que o Senhor lhe havia entregado. Em troca disso, o irmão Vayle também compartilhava com o irmão Branham temas sobre a história do cristianismo e até mesmo da Bíblia, que lhe ajudavam mais tarde na composição de seus sermões e na consolidação de sua própria doutrina.
Por ser um homem sem instrução, o irmão Branham usava de uma linguagem simples para tratar de certos temas doutrinários, fazendo uso muitas vezes de tipos para tentar explicar as coisas que o Senhor lhe mostrava; porém o irmão Branham nunca escondeu o desejo de ser também compreensível por aqueles ministros mais exigentes cuja retórica era o cerne em seus ministérios. O irmão Branham então viu no irmão Vayle alguém como uma ferramenta da qual ele pudesse fazer uso para alcançar aqueles ministros e tornar o seu ministério profético conhecido por eles.
Foi nessa ocasião que surgiu o livro “O Profeta do Século XX”, onde pela primeira vez alguém ousava dizer com uma impecável eloqüência a todo o sistema denominacional, desde o culto até o leigo, que William Branham era o Elias de Malaquias 4 enviado por Deus para restaurar a Mensagem original dos apóstolos e converter os corações dos filhos de volta aos pais da igreja primitiva. Lee Vayle fez desse livro o seu testemunho pessoal provando numa linguagem persuasiva e irrefutável que o ministério do irmão Branham era vindicado pelas próprias Escrituras, algo do qual muitos não puderam compreender ou suportar. O que o irmão Vayle fez, não só com esse livro, mas também em todos os seus sermões, foi a mesma coisa que Aarão fez como a boca de Moisés que tornou o ministério do profeta de Deus conhecido perante o faraó e todo o Egito.
Este livro foi escrito ao mesmo tempo engrenado por um outro que o próprio irmão Branham também estava escrevendo, intitulado “Uma Exposição das Sete Eras da Igreja”, no qual o irmão Vayle havia se oferecido para ajudá-lo em sua edição. Este livro escrito pelo profeta era baseado em seus estudos das Eras da Igreja ministrados em dezembro de 1960. Entretanto, acatando a uma sugestão do irmão Vayle, o profeta refez o manuscrito inúmeras vezes, visando aprofundar e acrescentar alguns temas doutrinários que não foram pregados na série original, atualizando-o com o que foi revelado pela abertura dos selos em 1963.
Ao todo foram 12 anos de companheirismo, o mesmo número dos apóstolos de Jesus que estudaram aos pés de seu Mestre. No irmão Lee Vayle, vemos um tipo se repetindo quando o último discípulo de Jesus, João, morreu aproximadamente com a mesma idade que a sua; e como João que instruiu a Policarpo, que por sua vez mais tarde instruiu a Irineu, vemos assim claramente aquele mesmo padrão de evangelismo dos pais da Igreja sendo igualmente repetido agora no ministério de William Branham, enviado por Deus para restaurar todas essas coisas. E como João em sua velhice, testemunhamos agora a partida de um de seus últimos discípulos que foi fielmente instruído aos seus pés.
Em certa ocasião o irmão Branham disse ao irmão Vayle que o povo não suportaria o ensino e a doutrina e que por isso ele deveria pegar a Mensagem, “parti-la em pedaços” e dar para o povo. Desde a partida do profeta, o irmão Vayle se incumbiu de prosseguir com essa sua comissão dada pelo irmão Branham, esmiuçando e detalhando cada tema doutrinário, gastando por vezes semanas e semanas estudando com a sua igreja um único sermão para extrair ao máximo aquilo que o profeta estava ensinando, e com isso, o irmão Lee Vayle demonstrava o seu comprometimento em manter-se fiel aos ensinos do profeta até o seu último dia de vida.
No entanto, essa tarefa de esmiuçar a Mensagem não é a obrigação apenas de um único homem, e sim de todo o ministério quíntuplo responsável por levar essa Mensagem adiante; porém o irmão Vayle foi um discípulo fiel, dando-nos o exemplo de como fazer isso. Enquanto hoje vemos ministros com respostas para tudo, com Lee Vayle aprendemos novamente a dizer: “Não sei”; ele falou o que profeta falou e soube calar-se onde o profeta havia se calado; ele não alegou ser uma autoridade e nunca procurou tirar vantagem da amizade pessoal que teve com o irmão Branham como tantos outros fizeram. Lee Vayle não criou um grupo de seguidores para si e nem muito menos almejou popularidade, pelo contrário, sentiu na pele o mesmo tipo de rejeição a qual o profeta dessa era também foi submetido em seus últimos anos de ministério, ao se posicionar pela Mensagem da Hora. Contudo o seu ministério e o seu exemplo de vida inspiraram e influenciaram a muitos outros ministros direta e indiretamente ao longo dos anos.
Enquanto Branham e Vayle agora saem de cena, o discipulado deixado por eles permanece por toda a parte onde essa Mensagem é pregada fielmente. É um dever agora de cada ministro dessa Mensagem esmiuçá-la e entregá-la para o povo da forma como Branham e Vayle fizeram.
Diógenes Dornelles
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Veja também a homenagem da Gravações "A Voz de Deus" para o Irmão Lee Vayle
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Data: 23/11/2012
Assunto: Foi uma Bencao
Que Deus seja louvado por ter retirado o seu Homen da Sena pois ELE e Supremo e Soberano. creio que um dia Havemos de nos ver no lindo Pais onde nao havera pranto e dores.. Deus Seja Louvado.
Pedro Alberto
Soyo - Angola
Data: 12/07/2012
Assunto: amor
O SENHOR achou por bem reuni de novo esse filho fiel e amdo do lado do homem que ele tanto defendeu colocando em risco todo o seu pretigio de pregador para lado do nosso amado ir. BRNHAM DEUS SABE QUE ELE tambem quer ouvir o que o irmão tem a dizer sobre esse ministerio
EU crio que no céu ouivi uma festa por mas um querido,muitos no céu deve ter dito demorrou irmão seja bem vindo na casa do pai.
DEUS TEM TE DADO O PREVILEGIO DE VIVER COM UM HOMEM DE DEUS AMÉM