Ide Novamente
Por Joseph Mattsson Boze
Pastor da Igreja Filadélfia em Chicago
Eu gostaria de compartilhar com vocês, queridos leitores, algumas notas que eu anotei ao longo do tempo sobre alguns acontecimentos marcantes no ministério de William Branham.
Como todos vocês sem dúvida sabem, o irmão Branham deveria ir ao exterior em uma turnê de quatro meses ao redor do mundo. A informação que foi recebida era de que as igrejas estatais e os funcionários públicos de todo o coração acolheram este movimento. Holanda, Alemanha e Suíça prepararam auditórios com capacidade para 25.000 assentos a fim de acomodar as multidões de pessoas que pretendiam participar. O governo real da Irlanda foi enviado desde a corte de seu próprio comitê para recebê-lo.
Para o homem natural nenhum outro plano ou arranjo poderia ter sido melhor; nenhuma oportunidade poderia ser tão grande; mas o irmão Branham faz somente da maneira como Deus dirige e o Senhor lhe preveniu para que não fosse dessa vez. Deus revelou-lhe nuvens negras encontrando-se sobre as cidades onde ele havia planejado fazer uma turnê. É verdade que foi difícil para ele dizer aos seus queridos amigos que ele não poderia ir. Muito mais difícil foi dizer às pessoas carentes de Deus que ele não podia ir. No entanto, ele disse a eles e quando o fez, ele voltou para casa. Mas ele voltou para casa um pouco triste porque o seu coração estava pesado. Ele sentia que muitos não entenderiam, que muitos se sentiriam feridos e decepcionados, e isso é o que o perturbava mais. Mas o nosso querido irmão Branham sabe, acima da terra e de todo o céu, dos principados e potestades, sejam eles quais forem, que o caminho de Deus é melhor e que aquilo que Deus fala é definitivo. Independentemente do que o homem pode pensar ou dizer, ele deve obedecer a Deus.
Que graça é poder descansar nestas poucas palavras:
A incredulidade cega com certeza erra
E examina o Seu caminho em vão;
Deus é o Seu próprio intérprete
E Ele irá torná-lo simples.
No entanto, seja pelo desapontamento do momento ou pela escuridão da hora, ninguém sabe exatamente que num instante Deus aparece e tudo é mudado. E assim foi aqui. Dentro de alguns dias um telefonema chegou ao irmão Branham. Foi seu bom amigo, o irmão Sothmann do Canadá, que pensou que uma reunião em Tacoma poderia ser planejada. Mais tarde naquele dia, o Rev. A. W. Rasmussen, pastor do Templo Betel de Tacoma, ligou para o irmão Branham e ele sentiu do fundo do seu coração que ele deveria convidar o irmão Branham neste momento para vir até Tacoma para realizar uma reunião.
Aqui estão dois homens devotos de Deus, um solicitando e outro convidando! Mas como sempre, é Deus Quem faz a “concessão”! Então Ele deve falar! Pois o que poderia o irmão Branham dizer a eles depois de dizer a milhares ao redor do mundo “não” e, em seguida, dizer “sim” para tão poucos? O que ele poderia dizer e ser justo, dentro de suas forças? Nenhuma palavra. Mas quando um coração honesto de pura integridade precisa de uma resposta, Deus tem apenas uma. Quão maravilhoso, quão grande e quão justo é Deus ao falar – ouça Suas Palavras quando Ele falou ao irmão Branham:
“Ide novamente para Tacoma”. Quatro pequenas palavras – quão pequenas para Deus falar, Aquele que falou ao mundo para vir à existência. Tão breves e tão simples. Sem instruções, sem menção de sucesso, sem palavras de orientação, sem um padrão – apenas quatro palavras simplesmente faladas. Alguém poderia pensar que Deus iria delinear toda a viagem nos seus perfeitos detalhes. Mas para cada comissão, independentemente do quão simplesmente é falado, Deus oferece uma abundância de fé para o servo traçar. E um banco de poder ilimitado sobre o qual, pelo Seu nome, grandes saques possam ser feitos de nossa parte. Quando Deus fala desta maneira, parece tão claro para mim que, pela fé, nós trazemos o plano de Deus à manifestação enquanto seguimos passo a passo. Deus cumprirá com todo o Seu plano, tão claro como Suas Palavras faladas, quando de nossa parte cremos Nele e agimos com simples fé.
Tacoma, com orações contínuas e jejuns frequentes, foi ouvida por Deus. Ele estava enviando o Seu servo para refrescá-los no Espírito, para curar os enfermos, e para acrescentar à Igreja, Seu corpo, como só Ele poderia fazer com os lábios do Seu servo.
Eu estava empolgado com o adorável Espírito de Cristo entre os santos de Tacoma e nos outros que de diferentes cidades tinham vindo para se juntar a este grande encontro. Eu estive na reunião todos os dias desde a 1:00 h até às 10:30 da noite. Sentei-me na estante na parte detrás do edifício. Por 9 horas e meia, todos os dias, eu conversei e tive comunhão com as pessoas que se reuniram, e respondia as suas perguntas. Nenhum deles foi cruel ou injusto. Cada um parecia tão manso e gentil, alegre e pacífico. Toda a reunião foi uma mistura de fé e de unidade no Espírito. Ninguém apareceu para si mesmo, mas sim para o seu irmão. Não houve testemunhos doutrinais de sinais fantásticos ou obras espúrias. Verdadeiramente Deus desceu para habitar na reunião. Foi a reunião mais unida da qual eu já participei.
Os frutos do Espírito estavam em evidência, e os dons do Espírito estavam operando entre a congregação – profecia, línguas e interpretações, curas e milagres. Ouso dizer, caro leitor: quantos eu ouvi nos últimos quatro anos em reuniões contínuas? Tenho ouvido e visto muitas dessas manifestações através dos filhos e filhas de Deus em lugares diferentes em momentos diferentes. Mas nunca os vi receber com tanta reverência e respeito e santo temor como foram essas profecias e línguas com interpretação. Ó profundidade, o amor, a integralidade quando Deus realmente fala em meio a Seu povo. É o meu desejo de compartilhar com vocês uma profecia notável.
O irmão Branham tinha acabado de pregar o sermão “Queríamos Ver a Jesus”, e o público estava em profundo silêncio – ou melhor, não se mexia, nem um sussurro se ouvia. Quando Deus está prestes a falar Ele invoca um silêncio sagrado! Até mesmo o irmão Branham que estava falando baixinho parou repentinamente! Então, de repente, uma voz foi ouvida a partir da galeria ao longe. Não havia necessidade de um microfone, pois Deus abriu cada ouvido como parecia! As ondas de ar levaram isso claramente ao ouvido e coração de todos os presentes. Deixe-me citá-lo exatamente – palavra por palavra, como registrado em meu gravador:
“Sim, diz o Senhor a este Meu povo, ao Meu servo a quem enviei, e igualmente a ti, também a esta geração, deve ele ousadamente falar assim como Paulo, para convencer a estes de que Eu o tenho enviado.
Sim, porque Eu o envei, o Meu servo Branham. Tenho colocado as Minhas Palavras em sua boca. Assim como Eu enviei o Meu Filho para morrer, e o Meu povo O rejeitou – exatamente assim enviei o Meu filho Branham, igualmente neste teu dia – para estes ele tem vindo.
Sim, eles se reuniram, eles se encontraram em suas câmaras secretas. Os líderes do Meu povo têm tomado conselho. Eles pronunciaram até mesmo julgamento sobre ele. Disseram em suas câmaras secretas... – ‘Devemos rejeitá-lo – devemos procurar uma falha nele. Nós descobriremos muitas falhas nele, e vamos ensinar o nosso povo. Nós diremos a eles que isso também é Belzebu. Sim, não é o Espírito do Senhor que o enviou’.
Então Eu os julgarei igualmente pelo Meu servo Branham que enviei a ti.
Pois colocarei o Meu Espírito em Meus servos e se tu não te renderes ao Meu Espírito tu serás quebrantado. Mas se isso cair sobre ti, e se a Palavra do Senhor cair sobre ti, tu serás esmagado, e a tua casa será deixada a ti desolada. Esta é a rocha, sim, se tu caíres sobre ela tu será quebrantado. Mas se acaso ela cair sobre ti isso te moerá ao pó.
E assim diz o Senhor, igualmente para aqueles que se reuniram, assim diz o Senhor para aqueles que se chamam os que foram cheios com o Meu Espírito: Porque fostes o Meu povo – Eu te abençoei, Eu te ungi, mas tu tens se reunido e rejeitado o servo do Senhor Deus que enviei a ti. E justamente por enviá-lo Eu te julgarei, e a tua casa se tornará em desolação – exatamente neste dia e nesta hora. Pois tu clamas por um avivamento, mas os ouvidos do Senhor não escutarão a ti, pois quando Eu te chamei a ti, tu não Me conheceste. Foste um povo estranho para Mim quando Eu falava para ti. Sim, tu te tornaste exatamente como o Meu povo, quando estive de pé e expulsei demônios e curei os enfermos, e parti o pão e se multiplicaram perante os teus olhos, e tu disseste: ‘Ele tem um demônio’.
Mas para aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas, porque Eu te direi. Vou enviar os Meus servos a ti e eles te abençoarão e tu serás reunido a Mim. Tu serás abençoado poderosamente como nunca foste. Expulsa de ti o pensamento dos homens e os caminhos dos homens e volte ao Senhor”.
Essa poderosa profecia fala por si mesma! E neste momento eu deixarei que a análise seja sua. Deus falando por profecia para nós, alertando-nos, tenho certeza, do perigo presente, bem como do perigo à frente.
Agora deixe-me contar-lhe a mensagem de Deus por ainda outros dons – línguas e interpretações.
Quando vim para Tacoma, encontrei muito fogo ainda queimando desde a última reunião – fogo de vitória em chamas para glorificar a Deus em vasos de barro. Um dos tais vasos de que falo foi a Sra. John Lewin, da Rua Hood 1313, Aberdeen, Washington. Ela contou-me esta história e em suas próprias palavras aqui está como segue:
“No verão de 1946 eu fiquei tão inchada que os meus amigos e conhecidos pensaram que eu ia ser mãe novamente. Fui então ao nosso médico. Ele não disse nada. Cerca de duas semanas mais tarde, eu experimentei uma terrível hemorragia. Voltei ao médico e o seu exame revelou um grande tumor. Imediatamente os santos e eu oramos, mas eu constantemente piorava. Finalmente o médico me disse que eu estava ‘condenada com câncer’, e que o meu corpo estava sendo gravemente devorado.
Uma amiga me falou sobre o irmão Branham que estava vindo para Portland, Oregon. Oramos desesperadamente por Deus para providenciar uma maneira de eu ir, e Ele o fez. Eu recebi a oração de tarde. O irmão Branham me disse que eu tinha câncer e disse: ‘Em 72 horas isto sairá de você’. Eu fiquei doente no dia seguinte durante o culto. Ao ir para o meu quarto fiquei mais doente. Eu expeli o câncer depois, e quando eu o fiz, seu cheiro era quase insuportável.
Meu estômago permaneceu inchado por vários meses. Então numa manhã estava tão normal quanto poderia estar. Fui ao médico há alguns meses para um exame e ele informou que não havia nenhum traço de câncer no meu corpo. Estou curada hoje! Isso já faz 11 anos desde que recebi a oração. Estou tão agradecida por minha cura, e pelo amor e fidelidade do irmão Branham por ser um verdadeiro servo de Deus”.
Uma coisa sobre a qual o testemunho da Sra. Lewin nos ilumina é a maneira pela qual sua cura ocorreu. Se tivesse sido um milagre ela teria sido imediatamente curada, mas a sua cura levou um período de tempo. É verdade que ela expeliu o câncer em 72 horas, mas a cicatrização dos tecidos rompidos e a reconstrução das células foi um processo gradual. No entanto, pode-se dizer que foi um milagre porque qualquer oração que pára a morte e traz vida novamente é nada menos que um milagre. No entanto, eu acredito que um milagre é uma manifestação que se declara imediatamente, enquanto que uma cura é a reconstrução gradual das células do corpo em um período de tempo. Agora, sabemos que um milagre é a criação instantânea e a restauração de células mortas e dos tecidos do corpo. Vou ilustrar o que quero dizer. Trata-se de um garotinho indiano de nove anos. Seu nome é Toni James, Rota 1, Caixa Postal 326, Shelton, Washington.
O pequeno Toni James veio à reunião totalmente cego. Esta foi a sua condição desde os oito meses de idade, quando ele caiu do berço e um coágulo se formou no interior de ambos os olhos como resultado da queda. Mais tarde o tecido cicatricial se desenvolveu e, finalmente, depois de muitas tentativas, os médicos desistiram de toda a esperança e disseram à mãe de Toni: “Seu filho nunca enxergará de novo! Leve o seu menino para casa, pois isso é impossível”. O médico também disse a ela que o máximo que ele alguma vez poderia enxergar seria uma sombra de luz em um olho; o outro estava totalmente destruído.
Com a idade de seis anos, Toni entrou na Escola Estadual Para Cegos de Washington. Nesse meio tempo, o pai de Toni ouviu falar de um profeta para esta nossa geração, cujo nome era William Branham. Ele ouviu sobre muitas curas e milagres que Deus havia operado pelas mãos deste homem. A esperança surgiu no coração do pai com as notícias destas boas novas. Com o passar do tempo, o pai de Toni desenvolveu um profundo respeito e admiração por este profeta a quem ele nunca tinha visto. Ele recebia com prazer todos os relatos sobre ele e sua fé cresceu e assim cresceu também a do pequeno Toni. Ambos creram de que algum dia Deus o permitiria ver.
Quando a notícia chegou ao pai de Toni de que o irmão Branham estava vindo para Tacoma, ele propôs no seu coração ser o primeiro a chegar. E na quarta-feira à noite, a primeira noite da grande campanha começou, e lá estava o Sr. James e o seu filho cego, os primeiros na frente da fila. Tudo o que eles tinham ouvido falar sobre o Rev. Branham era verdade. Ele agora se tornava uma verdade viva diante de seus olhos. Com o coração cheio de alegria, correram para casa com as boas novas de que eles tinham testemunhado.
Na quinta-feira, Toni e seu pai estavam novamente entre os primeiros lá. Nesta noite eles trouxeram a mãe e a avó de Toni. Quando chegou a hora de ministrar ao enfermo, todo mundo estava muito quieto. Em poucos segundos, o irmão Branham começou a chamar as pessoas da audiência – oh, tantos foram chamados e muitos mais, pois a fé era forte entre as pessoas. Finalmente os olhos do irmão Branham caíram sobre Toni. Um silêncio profundo caiu. Em seguida, olhando diretamente para a mãe de Toni, ele disse: “Traga o seu filho cego para mim”. Apressadamente a Sra. James trouxe Toni até a plataforma. Em seguida, de pé diante do irmão Branham, ela ofereceu o seu filho nos braços de um profeta! O irmão Branham delicadamente segurou o menino em seus braços contra o peito e em profunda reverência orou.
Imediatamente, dentro de um piscar de olhos de Toni, a visão foi restaurada, e o pequeno Toni viu com os seus próprios olhos o profeta de Deus para esta geração. O irmão Branham parou depois e falou com a mãe dizendo: “Você está sofrendo de uma dor e os médicos não conseguem ajudar você – você também está curada”. Então ele se virou para o pai de Toni e disse: “Senhor, você está curado também”. Voltando-se mais uma vez, ele parou diante da avó de Toni e disse: “A tua fé também te curou”.
Neste momento, a multidão estremeceu sob o poder de Deus. As pessoas estavam se regozijando e chorando, e louvando a Deus. Em seguida, o poder de cura de Deus caiu sobre o povo em grandes ondas. Eu estava na parte detrás do prédio; as lágrimas fluíam em meu rosto. Eu me lembro dizendo: “Querido Senhor, querido Senhor, não é de admirar que esteja escrito: ‘Um menino pequeno os guiará’.”
Da cegueira à visão perfeita – um verdadeiro milagre. Mas mesmo assim isso teve a dúvida de uma cética. A melhor amiga da Sra. James veio até ela e disse: “Não pode ser assim, você premeditou isso”. A Sra. James bruscamente reprovou sua amiga e disse: “Olhe para os olhos do meu filho”. Quando a amiga cética olhou nos olhos de Toni, viu que não podia negar o que Deus tinha feito, e virou-se. Naquela noite a caminho de casa, a Sra. James reordenou os eventos da noite em sua mente. Ela simplesmente não conseguia entender que tudo isso tinha acontecido. De alguma forma, ela começou a duvidar e então Deus falou ao seu coração e disse: “Não duvide ou a cura será perdida, mas creia”. Na noite seguinte, essa interpretação maravilhosa ocorreu e a Sra. James realmente soube o seu valor:
“Eis que diz o Espírito do Senhor a este povo – Não fui Eu que prometi estar contigo até os confins do mundo? Já não te prometi que confirmarei a Minha Palavra com sinais e maravilhas seguindo o ministério? Sim, digo ao Meu povo, que se levantardes os vossos corações, somente creia que a Minha promessa é para ti, e vereis a glória do que Eu te prometi desde a fundação do mundo. É o Meu Espírito que sairá e fará a obra que o Pai ordenou a fazer. Sim, digo Meu povo, olhai para Mim e sede salvo. Digo Meu povo, olhai para Mim e sede curado”.
Amigos, esta interpretação foi tão poderosa que os santos presentes estavam em silêncio de santidade ao recebê-la. Oh, que força para os nossos corações cansados quando Deus fala. Estou tão feliz que Ele falou essas palavras – pois a nossa fé na melhor das hipóteses é fraca, e a nossa força é débil. Ah, mas é a Sua graça que resiste ao teste.
Muitas pessoas então sabiam que Deus tinha falado, e que todos eles deveriam crer. A Sra. James estava entre estes que sabia que crer era algo que Deus exigia.
Assim, as maravilhosas bênçãos de Deus fez chover novamente em Tacoma. Oh, por um profeta ouvir Deus falar “Ide novamente”. O que significa saber que a nossa geração não é nada sem um profeta enviado por Deus! E na verdade todos nós nos alegramos de ver Deus Se manifestar em nosso meio, no amor, trazendo-nos à unidade da fé. Eu creio que sei totalmente o que esperar quando Deus fala e envia o Seu servo a uma cidade – podemos esperar ouvir do céu.
Joseph Mattsson Boze
TESTEMUNHO DE UMA IRMÃ CURADA DE UM TUMOR CEREBRAL
Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e eternamente. Como isso é verdade. Eu considero um privilégio dizer àqueles que estão doentes ou que sofrem, de que Jesus Cristo me curou quando a autoridade médica não podia fazer nada. Louvado seja Deus! As condições extremas do homem são as oportunidades de Deus.
Em 1952 eu comecei a ter dores de cabeça. Elas se tornaram mais frequentes à medida que o tempo passava e eu comecei a ter períodos de perda de consciência que vinham sem aviso. Meu senso de equilíbrio me deixava e eu sofria cada vez mais com as dores de cabeça. Durante esse tempo, eu consultava o nosso médico de família com frequência. Ele sugeriu que eu consultasse um optometrista e fazer um exame completo em meus olhos. Isso foi feito, mas o optometrista não pôde encontrar nenhuma conexão entre as minhas dores de cabeça e os olhos. Várias vezes o nosso médico sugeriu que eu fosse a uma boa clínica e fizesse um exame físico completo. Finalmente em julho de 1954, ele me disse que não podia fazer nada por mim e me pediu para ir até a Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. Eu ficava extremamente cansada o tempo todo e os ataques vinham com mais frequência. Eu tive que parar de dirigir o nosso carro devido às tonturas e problemas de visão. Grande parte do meu tempo foi gasto na cama, mas eu nunca parecia ficar descansada.
Finalmente em outubro de 1954, fui para o Hospital Memorial da Guerra, em Soo, Michigan. Passei oito dias lá passando por um exame físico completo. O médico que tínhamos lá enquanto eu estava neste hospital, era alguém que eu tinha conhecido há anos e eu confiava e respeitava a sua capacidade. Quando ele me liberou do hospital, ele também sugeriu que eu fosse a uma clínica para o diagnóstico. Ele disse que sentiu que era sério.
Em dezembro de 1954 eu concordei em ir para a Clínica Mayo. Um compromisso foi feito e eu passei quase duas semanas passando por exames e sob observação. Os testes finais no edifício das Ciências Médicas consistiram na gravação de um eletroencefalograma, que é comumente chamado de teste de ondas cerebrais. Dois ou três dias depois, fui enviada de volta para o edifício das Ciências Médicas onde o eletroencefalograma foi gravado sob a influência de uma droga de ativação; o nome disso é Metrazel. Foi a opinião deles, como resultado dos achados clínicos, de que eu tinha um tumor no cérebro, a pressão fazendo com que eu apagasse.
Voltei para casa doente e desanimada. Meu marido, que tantas vezes tinha me ouvido falar sobre como Jesus Cristo curava da mesma maneira como nos tempos bíblicos, desafiou-me a crer em Deus para a minha cura. Ele nunca tinha frequentado a uma igreja que ensinasse a cura divina, mas muitas vezes eu tinha dito a ele sobre os meus amigos que confiavam em Deus para tudo. Ele estava pronto a crer em Deus para a minha cura. Ele me disse que me levaria a qualquer lugar se pudéssemos descobrir onde haveria uma reunião. Frequentemente me contavam sobre um pastor que orava pelos enfermos com o nome de Rev. William Branham. Descobrimos que ele estaria ministrando na Igreja Filadélfia, em Chicago, no dia 12 de janeiro de 1955.
Se Deus simplesmente tivesse misericórdia da minha vida, então eu poderia participar dessas reuniões. Meu irmão e esposa chegaram em casa da Califórnia para nos ajudar e nos incentivar. Havia também uma querida santa de Deus que vivia aqui enquanto seu marido estava supervisionando o trabalho que está sendo feito na ponte Mackinac. Seu nome era Sra. J. A. Hightower, de Memphis, Tennessee. Ela havia sido curada de um câncer, então ela pôde falar por experiência própria. Ela teve um interesse especial em mim e orou e me incentivou a confiar em Deus. Três ou quatro dos meus amigos vinham à minha casa e oravam por mim e Deus nos atendia de uma maneira tão preciosa. Como agradeço a Deus por guerreiros de oração.
Nessa época eu estava perdendo um quilo por dia. No dia 10 de janeiro de 1955, saímos de nossa casa para a salvação, onde as reuniões de cura seriam realizadas em Chicago pelo irmão Branham. Nossos vizinhos pensaram que isso fosse uma viagem tola na qual o meu marido me levaria a uma distância tal nas minhas condições. Vivemos cerca de 800 quilômetros de Chicago. Levamos dois dias para fazer a viagem. Muitas vezes eu pensei que a morte me levaria antes que chegássemos ao nosso destino.
No dia 13 de janeiro cerca das 10 horas, chegamos à Igreja Filadélfia. Meus pais perguntaram pelo irmão Branham e nos disseram que não poderíamos vê-lo até o culto da noite. Um casal de jovens que frequentava a escola bíblica da igreja sugeriu que eu fosse levada para a sala de oração da igreja onde eu poderia descansar até o culto da noite. À tarde, o reitor da faculdade entrou e vendo a minha condição orou para que Deus poupasse a minha vida até o culto da noite.
Quando o culto começou fui colocada ao lado do altar em uma cama. Nos meus momentos de consciência orei a Deus para que salvasse o meu marido e curasse o meu corpo. Parecia que eu estava apenas semiconsciente. Meu corpo estava frio e insensível. Um suor frio sobressaía ao longo de todo o meu corpo.
Depois que o irmão Branham tinha entregado a sua mensagem, ele chamou a fila de oração. Enquanto ele estava orando pelas pessoas na fila de oração, Deus começou a mostrar-lhe alguma coisa. Ele pediu ao público para ser reverente. Ele disse: “Vejo um grande edifício com uma alta torre imponente. Este edifício situa-se em uma cidade, a cidade fica em um vale. É a Clínica Mayo em Rochester, Minnesota. Vejo uma mulher que é levada para esta clínica por um ente querido. Ela vem de Michigan. Ela foi mandada para casa desde esta clínica. Ela tem uma doença cerebral que provoca uma pressão”. O irmão Branham então olhou ao redor da platéia e me viu na cama e disse: “Deus te abençoe, irmã na cama, é você. Levante-se, toma o teu leito e anda. Jesus Cristo te curou. Vá para casa, você está sã e que Deus te abençoe”.
À medida que o Espírito Santo falava através do irmão Branham, senti como se uma mão fosse colocada em minha cabeça. Eu nunca poderia descrever como eu me sentia. Palavras não podem descrever esse toque. Era como se um fogo purificador passasse desde a minha cabeça até a sola dos meus pés. O poder e a presença do Senhor vieram sobre mim; o poder passou pelo meu corpo e eu fiquei completamente sã. Como eu louvo a Deus por Sua bondade para comigo.
Naquela noite, meu marido aceitou o Senhor como seu Salvador, e é nosso desejo servi-Lo até que Ele nos chame para o lar.
Estou escrevendo este testemunho três anos após a minha cura e eu quero agradecer a Deus, porque eu nunca mais tive uma dor de cabeça ou qualquer outro tipo de dor em minha cabeça. Posso verdadeiramente dizer que Jesus Cristo é o meu Salvador, Curador, Batizador e amigo. Ele é o meu tudo em todos. A minha oração é de que este testemunho possa ajudar alguém a confiar em Deus que faz todas as coisas certas.
Sua irmã em Cristo,
Sra. Wesley Eveleigh
890 º Estado St.
St. Ignace, Michigan
P.S.: Eu gostaria de agradecer ao irmão Joseph Mattsson Boze, pastor da Igreja Filadélfia em Chicago, por sua bondade e palavras de encorajamento quando eu mais precisava. Deus o abençoe é a nossa oração...
Fonte: Jornal Arauto da Fé
Tradução: Diógenes Dornelles
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